& Moira Bianchi: romance
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quarta-feira, 21 de junho de 2023

Um romance TOTALMENTE criado por Inteligência Artificial

 olá!

No episódio de hoje do podcast Sincericídio Literário,podcast Sincericídio Literário, Vânia e eu falamos do PODER DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL no mundo literário.

No meio da grande discussão sobre o avanço da tecnologia, direitos aurorais e ética, eu apresentei um romance totalmente criado pelo ChatGPT. As imagens são do Blue Willow.

Aqui está ele:

Título: 

"Laços Ardentes"

Enredo:

Katherine Morgan, uma jovem publicitária de sucesso em Nova York, está exausta da agitação da cidade grande e decide fazer uma pausa em sua carreira. Ela retorna à sua cidade natal, uma pitoresca vila costeira chamada Crystal Bay. Katherine busca inspiração e tranquilidade, mas acaba encontrando muito mais do que esperava.

Capítulo 1: Reencontro Inesperado

Katherine volta para Crystal Bay e reencontra seu amigo de infância, Adam Stevens, agora um charmoso e misterioso capitão de barco. A atração entre eles é imediata, mas ambos têm seus próprios segredos.

Capítulo 2: A Tentação à Beira-Mar

Katherine e Adam passam mais tempo juntos, explorando as praias deslumbrantes e compartilhando momentos íntimos. A tensão sexual entre eles cresce, enquanto lutam contra a atração irresistível.

Capítulo 3: Mistérios do Passado

Adam revela um segredo sombrio que o assombra e teme que isso possa afetar seu relacionamento com Katherine. Ela, por sua vez, precisa confrontar seu passado e superar suas próprias inseguranças para seguir em frente.

Capítulo 4: O Conflito Interno

Enquanto a paixão entre Katherine e Adam aumenta, eles se veem diante de um dilema. Será que estão prontos para se entregar completamente e enfrentar os desafios que esse romance intenso trará?

Capítulo 5: Ameaças do Presente

Uma figura sombria do passado de Adam retorna, ameaçando separá-los. Katherine precisa decidir se confia o suficiente em Adam para enfrentar os obstáculos juntos.

Capítulo 6: O Amor Vence

Katherine e Adam enfrentam os desafios e superam as adversidades. Eles descobrem que o amor verdadeiro é capaz de curar feridas antigas e criar laços mais fortes do que nunca.

Capítulo 7: Um Futuro Juntos

Katherine e Adam decidem deixar para trás suas antigas vidas e começar uma nova jornada juntos. Eles encontram a felicidade e a realização em Crystal Bay, onde seu amor floresce.

Que tal?

Eu gostei bastante... é bem clichê, uma comédia romântica bem agradável!

Eu pedi isso (prompt): chat, preciso que você seja um especialista em ebooks de ficção na loja kindle. Quero escrever um romance contemporâneo com alto apelo comercial. Pode ser levemente erótico, tem que abordar assuntos em alta na loja kindle e ter 70 mil palavras. Você pode me dar um enredo e um esquema de capítulos?

O ChatGPT ainda me falou isso: Esse esquema de capítulos é apenas um exemplo inicial para ajudar a orientar você. Sinta-se à vontade para ajustar a ordem dos eventos, adicionar subtramas ou desenvolver ainda mais os personagens de acordo com a sua criatividade. Boa sorte com o seu romance!

Ouça o podcast e participe da discussão sobre IA aqui:

Spotify  ou  YouTube 


Me conta: te encheu de esperança ou de medo?

bj, M.

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Lady Susan, de Jane Austen, explicada

Olá! Continuo com o estudo de

Como eu já disse anteriormente, quem não conhece a Juvenília acha que Lady Susan é um dos romances mais surpreendentes de Jane Austen. Além de bem mais curto que os outros, é picante, desconcertante, atrevido e perverso. 

Provavelmente por ser (erroneamente) considerado um ponto fora da curva, LS recebe muito pouca atenção ou elogios – há quem chame de aberração! Os estudiosos de Austen desprezando-o como um trabalho menor; um experimento inicial de uma autora em formação que nunca retornaria ao formato epistolar, nem perseguiria sua publicação durante sua vida.

Não há nada sutil ou gentilmente reprovador sobre o enredo ou personagens pelos quais ela é famosa – mas é Austen – uma versão mais jovem e menos polida; crua, enérgica, ultrajante.

Após a morte de Austen em 1817, o manuscrito passou para sua família e mais tarde foi vendido para a Biblioteca Morgan em Nova York. Uma vez que todos os manuscritos originais de seus seis principais romances não existem mais, Lady Susan é o único exemplo existente de um romance completo escrito por sua própria mão hoje.

Em posts seguintes, trarei Temas, Símbolos, Personagens, Resumos. Vamos aos detalhes, uma ficha cadastral da adorável Lady Susan.

Título

Lady Susan

Em 1805, Jane Austen transcreveu uma cópia fiel de um manuscrito sem título que mais tarde seria nomeado Lady Susan por seu sobrinho James Edward Austen-Leigh que publicou o romance pela primeira vez em 1871 em sua biografia de sua tia, A Memoir of Jane Austen. Veja este manuscrito aqui.

Tecnicamente, Lady Susan pode ser chamado de ‘novella’, termo dado a contos de 17 a 40K palavras e é escrita no formato epistolar popular na juventude de Austen. Tem 41 letras entre os personagens e uma conclusão do narrador, e estima-se (por estudiosos) ter sido escrito quando Austen estava no final da adolescência entre 1793-94.

Susan era um nome que Jane Austen adorava, ela usou em várias obras. A primeira versão de Abadia de Northanger era ‘Susan’, foi escrita de 1798 a 1803 quando foi vendido para um editor que nunca publicou. 

Na Juvenília, várias obras são intituladas pelo nome dos protagonistas, mas na maturidade, ela sempre renomeou. Assim foi ‘Elinor e Marianne’ trocado para ‘Razão e Sensibilidade’.

Frances Burney, autora de Evelina – livro que certamento influenciou Austen, tinha uma irmã chamada Susanna, também famosa autora de cartas e documentos sobre música.

Enredo

As tramas giram em torno de uma viúva inescrupulosa e intrigante, Susan Vernon, que “sem o charme da juventude”, consegue seduzir qualquer homem. A fim de garantir sua segurança financeira, ela planeja se casar com sua filha adolescente contra a vontade da garota.

“Ela é inteligente e agradável, tem todo aquele conhecimento do mundo que torna a conversa fácil e fala muito bem, com um bom domínio da linguagem, que é muito usada, acredito, para fazer o preto parecer branco.” – carta VI

Ao visitar o cunhado (irmão de seu falecido marido), Susan conhece um jovem herdeiro (irmão de sua cunhada) e decide casar-se com ele. Seus planos vão de vento em popa até que sua filha foge da escola e precisa ser levada para perto dela. 

Como aliada, Susan tem Alicia Jonhson, esposa do guardião da esposa do homem com quem Susan tem um caso amoroso.

Muito sagaz, Susan consegue se desvencilhar de quase todos os problemas que lhe acometem. E são muitos.

Autor

Jane Austen, aos 24 anos

Gênero 

Romance epistolar (em cartas) – uma novella

Língua

Inglês

Tamanho

23K palavras

42 capítulos: 41 cartas + conclusão

Data de criação

1794 – escrito sem uma conclusão

1805 – concluído  

Data da primeira publicação

1871 – post morten

Data da trama

Não especificada

Local da trama

Lugarejo de Churchill, Londres

Narrador

cartas:

Lady Susan
Sra. Vernon
Frederica
Lady De Courcy
Alicia Johnson
Reginald De Courcy
.
veja detalhamento das cartas aqui

conclusão:

Narrador 

Protagonista

Lady Susan 

Antagonista

Sra. Vernon

Sr. Johnson 

CJ Soulacroix - Flirtation


Ponto de vista

Discurso direto (cartas com narrativa em 1ª pessoa)

Discurso indireto livre (conclusão)

Tempo verbal

passado

Promessas escondidas

A infidelidade nos relacionamentos onde Susan se envolve contrasta com o bom casamento dos Vernon

Tom 

Satírico

Subversivo

Petulante

Especulativo e pernicioso

Estilo da escrita

Altamente sarcástico, intenção de confundir o leitor com várias versões dos acontecimentos, cômico e cruel em alguns momentos

Temas

. relacionamentos amorosos;

. lealdade;

. maternidade;

. situação feminina na sociedade;

. poder de persuasão;

. perigo do preconceito;

. importância do casamento.

Motivos

Casamento, sobrevivência.

Ações marcantes

. chegada de Lady Susan a Churchill

. esforços de Lady Susan para encantar Reginald 

. chegada de Frederica a Churchill contraria os planos da mãe

. ida de Susan e Reginald a Londres

CS Soulacroix - The conversation

Clímax

Apesar das diversas reviravoltas da trama, o clímax acontece quando Reginal encontra Sra. Mainwaring justamente no momento em que ela contava ao seu guardião – Sr. Johnson - sobre o relacionamento adúltero que Lady Susan nutria com seu marido. O leitor sabe deste encontro bombástico pela narrativa de Alicia Johnson:

“Minha querida criatura, estou em agonia e não sei o que fazer. O Sr. De Courcy chegou exatamente quando não deveria. A Sra. Mainwaring entrou naquele instante e se forçou à presença de seu tutor, embora eu não soubesse nada disso, pois eu estava fora quando ela e Reginald chegaram, ou o teria mandado embora. Mas ela estava com o Sr. Johnson, enquanto Reginald esperava por mim na sala de visitas e ouviu tudo. (...) O que eu poderia fazer! Fatos são coisas tão horríveis!”

Final

Apesar do bem ser recompensado e os sofredores acharem amor, a maquiavélica Lady Susan também alcança seu objetivo em um perverso troca-troca de pretendentes. A viúva casa com o rico cavalheiro que ela havia escolhido para sua filha Frederica, enquanto esta acaba por conquistar o amor de Reginald, herdeiro de larga fortuna que passou boa parte do romance apaixonado por sua mãe.


fontes: Austenprose, litcharts, bookrags, supersummary, jasna, the guardian, meus arquivos pessoais


Está gostando de saber dos detalhes desta obra de Jane Austen?
Tenho muito mais guardado para te contar!

Se você ainda não viu, aqui estão minhas pesquisas de Austen Nation e pesquisas históricas aqui.

Bjs, e até mais!

M.


Garanta seu BOX DE LIVROS DA JUVENÍLIA

antes que esse projeto chegue ao fim!




quarta-feira, 4 de agosto de 2021

15 + livros com comida no PODCAST Sincericídio Literário

 Olá!

Hoje sai mais um episódio da primeira temporada do PODCAST Sincericídio Literário, e é bem gostoso!

LIVROS COM COMIDA

dreamstime

Não são livros de culinária, olha lá para não confundir! São livros de romance que as tramas giram em torno de comida ou que a comida tem papel importante.

OUÇA O EPISÓDIO AQUI


Eu e Vânia citamos muitos livros, mais de 15! Como na descrição do episódio fica difícil listar, preparei este post com links para compra. Daí, você que se deixou morder pela inspiração e gula, pode mergulhar em todos!

1- Eu servi o rei da Inglaterra, (I served the King of England) Bohumil Hrabal

2- O pão da amizade, Darien Gee

3- Maçãs nevadas, Moira Bianchi

4- Clube das chocólatras, Carole Matthews

5- Dieta das chocólatras, Carole Matthews

6- Terapia do chocolate, Cathy Lamb

7- Como água para chocolate, Laura Esquivel

8- Chocolat, Joanne Harris

9- Orgulho e Preconceito, Jane Austen - leia de graça aqui

10- Emma, Jane Austen

11- Querida Jane Austen, várias autoras incluindo Moira e Vânia

12- Um tempero para o amor, Claudia Muguet

13- Cipreste triste, Agatha Christie

14- O misterioso caso de Styles, Agatha Christie

15- Um brinde de cianureto, Agatha Christie

16- Testemunha ocular do crime, Agatha Christie

17- Dicionário Agatha Christie de venenos, Kathryn Harkup

18- Pequena livraria dos sonhos, Jenny Colgan

19- A padaria dos finais felizes, Jenny Colgan

20- A adorável loja de chocolates de Paris, Jenny Colgan


e os extras...

Como água para chocolate, filme

Chocolate, filme

O piano, filme

Linda e deliciosa seleção, não é mesmo?

E nem repetimos A cozinheira de Castamar 

que falamos no episódio 2...



Nos conte o que achou do episódio comentando no Facebook, Instagram ou aqui mesmo! Queremos te ouvir!

E se tiver um tema bom, manda que a gente traça!

bjs


aqui você tem a lista de todos os episódios

aqui você me acha no Facebook e no Instagram

aqui você acha a Vânia no Facebook e no Instagram

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Carnival Row esconde um romance bem bacaninha

Você sabia?
Me pegou de surpresa!
Oi, blz?...
Desde q assinei Amazon Prime Video, venho assistindo os títulos do catálogo corajosamente porque aqui é casa de Netflix e ninguém gostou da Amazon.
Pois bem, vi coisa boa como Marvelous Mrs Maisel, Good OmensTestemunha de acusação de Agatha Christie, chorei com Mary Poppins returns, revejo Seinfeld toda hora, me viciei em The Office e fiquei empacada em Carnival Row. Tenho dessas.
Achei esse pôster no tumblr, acho é fanart. Mas explica bem o tema e o mistério pessoal dele.

Toda hora um seriado me deixa empacada. Às vezes porque não foi tão bom quanto eu esperava, outras porque eu desgostei mesmo, esse tem vários motivos além do mix de alta fantasia urbana steampunk romance de detetive (lá em baixo explico melhor tudo isso que a série engloba):
- é muito escuro;
- uma distopia loka;
- tem muitas espécies com formas humanas;
- devagarinho demais no começo;
- começa em uma guerra.


Mas, bora lá. Me forcei a ver todos os 8 episódios de 1h+.


CARNIVAL ROW

Olha, por mais que o período Vitoriano me encante, vivo escrevendo e pesquisando sobre ele, nem tudo me seduz. Carnival row é muito bonito e trabalhado, figurinos de 1855 a 1880, cenários incríveis tanto no Burrow quanto na Row, Orlando Bloom de birthday suit, mas... guerra? Gosto não.

Enfim, a história do seriado é que Londres, chamada de The Burgue é a capital do país Burgue, e lá os humanos devem conviver com refugiados de guerras passadas e atuais, são outras espécies como fadas, faunos, centauros, trolls, etc por mais que os odeiem. Esses são discriminados, só arrumam empregos subalternos como criados, açougueiros, prostitutas, mesmo que em sua terra natal tenham sido profissionais de respeito como médicos ou bibliotecários. 

Esses formam um submundo, uma favela chamada Carnival Row. Assim q explica isso eu pensei: aff, um programa militante contra Trump whatever... que saco!

MAS...
Se segura que lá vem spoiler, não vou economizar .
O buraco é mais fundo do que a política americana no momento, graças a Deus! Odeio quando me fazem de tola contando uma estória para no fim mostrar o viés político.


Em Carnival Row, o assunto é imigração.

Porém sem partidarismo porque ninguém presta. Nesse ponto poderia até ser Brasília Row.
Bom, os protagonistas são Philo (Orlando Bloom), ex-soldado de guerra e atual inspetor de polícia que està caça de um assassino de fadas; e Vignette (Cara Delavine), uma fada recém chegada na Burgue. 

O chefe dele quer que ele ache logo onculpado para parar com os tumultos na favela, mesmo que mais fadas morram; são uma espécie nojenta mesmo.
Dois ou três capítulos de flash back contando a paixão deles em tempos de guerra, com uma cena cena hot pra lá de legal (as fadas mostram orgasmo nas asas que ficam furta-cor, muuuito legal mesmo), me distraíram do romance mais bacaninha da série:
Um fauno e uma humana riquinha
Sacou o problema?
O cara é metade bode! Eita!
Ela é pricesinha de Finister Crossing, a Mayfair deles.

Pois é...

Antes que você, como eu, pense que é uma alusão à cor da pele dele, deixa eu te mostrar faunos de pele clara. O seriado não fala de racismo e preconceito por cor de pele, mas sim por raça. Sacou?

Voltando ao casalzinho xuxuzinho...

De cara, eu logo vi que ali rolar um lance, tava claro. Bela e a fera, Megera domada, O&P, tantos que amamos. Mas, como ela, achei um pouco revoltosa a aparência dele. Chifres enrolados, bigodão, cara fechada, poucas palavras...
Daí, ele vai se mostrando, dando mais detalhes, tudo em gotinhas aqui e ali, quando nos dão chance os personagens principais e o mistério dos assassinatos que só aumentam.

Nem vi ali uma EMMA com Mr. KNIGHTLEY !
pinterest

Olha que fanfic deliciosa: Emma está arruinada, quase na pobreza  precisa dar um jeito de não perder a majestade e influência na sociedade. Daí chega um novo vizinho lá em Highbury: um rico cavalheiro, muito distinto, Mr Knightley, que é ex condenado. 
Eles se espetam logo de cara, um santo não bate com o outro. Ela acha um absurdo ter um ex condenado na vizinhança,  que perigo! Ele fica puto com a inimizade. Só que ele tem grana que ela precisa e ela tem o prestígio social que falta a ele, então... fazem um acordo em que ele paga pela companhia dela.
Acha que vai sair casamento disso?
Como não?!?!?

Agora imagina Knightley com pata de bode e chifres! 
É isso!!!

Caramba, fiquei tão surpresa pela maneira tão legal como esse romance foi encaminhado! Pouquinho a pouquinho! Muita gente na internet comprara com Austen... ha!
Ela, Imogen, fez de tudo para humilhar Mr. Agreus. Virou a cara para ele na rua e ele, em troca, a deixou na chuva no meio do parque elegante!

Depois ela que o espionava pela janela todo dia, o convidou um chá só para fazê-lo entrar pelos fundos como um criado! Ela inventou uma mentirada sobre reforma no hall, ele teve que aceitar, e saiu um arranca-rabo.

Daí ele sacou a penúria que ela vivia com o irmão, e resolveu usar do poder econômico para comprar o que lhe falta na nova vida de rico e, de troco, dobrar a moça de nariz em pé e língua afiada. Ela aceita em nome do irmão.

Ela oferece chá prazamigas ricas onde ele é o convidado especial. Os ricos o chamam de serviçal, ele responde com altivez, ela começa a vê-lo com outros olhos.

Para o primeiro passeio q fazem em público, ele manda roupas novas para ela. No leilão, ele arremata um quadro mega caro só para a impressionar. Dá certo!

O irmão dela fica irritado, proíbe a amizade, ela fica com medo de perder o adorável monstro que só ela conhece o lado bom...
E teve cena hot!


tive que clarear a imagem para tentar ver as pernas dele...

Vixe!!!
imagem clareada e ainda assim, não vemos com clareza as pernas do fauno
pela enciclopédia Britanica: BODE. Fauno, na mitologia romana, uma criatura que é parte humana e parte cabra, semelhante a um sátiro grego. O nome fauno deriva de Faunus, o nome de uma antiga divindade itálica de florestas, campos e rebanhos, que desde o século II aC estava associada ao deus grego Pan.

O romance dos principais Philo & Vignette é um hate complicado, ele é um babaca, ela é carne-de-pescoço. Um outro romance que aparece do nada e também promete, entre adversários políticos, fica tóxico logo. O fauno e a mocinha é que são o melhor casal.

Na internet tem mil gifs e videos de Imogen e Agreus.

E olha os atores fora do figurino...
bonitinhos, né? Ele é David Gyasi, ela é Tamzin Merchant

Acho que vale a pena assistir Carnival Row, mas não recomendo com muito entusiasmo. É td muito escuro! BTW, sim, eu regulei brilho e cor da tv e do celular.

No Tumblr, 'thenightling' tentou listar todos os gêneros que o seriado engloba:
 1. Alta fantasia.  Embora o Carnival Row pareça acontecer no nosso mundo, na realidade ele se passa em outro mundo que é semelhante à Terra na era vitoriana do século XIX, mas neste mundo conta apenas com o século VII.
 2. Fantasia urbana: é o tipo que tem criaturas sobrenaturais / fantasia em um ambiente urbano (cidade) ou moderno, neste caso, estilo vitoriano.  Temos faunos, fadas, duendes, bruxas, kobolds, lobisomens e Darkasher.
 3. Steam Punk: geralmente lida com ficção científica ambientada na era vitoriana.  Jules Verne e H. G. Wells são considerados os pais da ficção de Steam Punk, embora o termo ainda não tenha sido cunhado na época.  O steam punk moderno popularmente tem o objetivo de usar zeppelins (inventados em 1900 em nosso mundo).  E com certeza os que aparecem no episódio sobre a guerra.
 4. História de detetive Noir / Crime drama: através de tudo isso, há um mistério de assassinato ao estilo Jack o estripador centrado no detetive Philo, comk nos filmes dos anos 30.
 5. Romance boddice ripper / Guerra: Imogen e Agreus !!!
 6. Horror gótico: Há um certo ambiente gótico em meio à fantasia.  Profecias, feitiços, bruxas, monstros no estilo Frankenstein, lobisomens, magia negra, mutilação, ruas de paralelepípedos iluminadas por lâmpadas de gás, neblina, uma sensação de mistério, perigo e isolamento.  Parece quase um romance gótico que foi misturado com um romance de alta fantasia.
 7. Cine documentário de guerra histórica: São bonitas as cenas da guerra, os horrores do conflito, a miséria humana (e de outras espécies).
 E aí,
Animou de ver?

Agora animou! Aposto!

Já viu? Me conta o que achou.
Se assistir, vamos conversar sobre?


Teremos em breve novos romances de época bacaninhas,
Por enquanto, Lucy Dib e eu recomendamos

Bj

>> outras curiosidades & pesquisas históricas, aqui

obs.: todas as imagens são do tumblr, exceto os gifs do site decider

sábado, 2 de novembro de 2019

Editoras de Vaidade x auto-publicação

olá!
Estava preparando um longo post sobre a história do Halloween, mas ando tão atarefada que o Dia das Bruxas passou e ainda não terminei de listar informações e fontes. Parte da culpa vem de uma discussão que o Quora Digest me mandou.


Sabe o que é VANITY PUBLISHER?
EDITORA DE VAIDADE
TIAS antique shop
Deve ter sido mais uma daquelas coisas que o Google 'advinha' que queremos ler/saber mais e nos manda como se fosse mágica.
Pois bem, esse assunto muito me interessa. Eu sou adepta da auto-publicação (self-publishing); faço desde o meu primeiro livro 'FRIENDSHIP OF A SPECIAL KIND'. 


AUTO-PUBLICAÇÃO
de minhas obras me dá liberdade para decidir capa, diagramação, datas de publicação, todo o processo. Claro, como tudo na vida, esse escolha tem prós e contras...
PRÓS:
- controle do enredo;
- palavra final sobre qualquer revisão;
- decisão sobre capa, sinopse, etc
- royalties exclusivos para mim
CONTRAS:
- trabalhão que dá depois de escrever o manuscrito;
- cuidar do marketing;
- contratar profissionais para me ajudar;
- vender e despachar pelos Correios;
- lidar com contabilidade e aspectos legais.

De tudo, o que mais me incomoda é marketing. Falar para o mundo que meu livro existe e que vale a pena ser lido. Moleza, não...
Mesmo assim, acho que vale a pena. KDP, Lulu, Smashwords, etc foram uma revolução no mercado - que também ajuda na proliferação de obras plagiadas, sem revisão, etc, etc.
Mas faz um tempo que ouço falar em amigas e conhecidas - amigos também - que pagam para ser editados
Vou falar, gosto disso não.
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imdb
Levei um tempo para entender a razão de um autor pagar para outro editar seu trabalho. E nunca é barato! Outro dia pediram a uma autora que conheço - vamos chamar de Lizzy - R$ 11.000,00 por cada livro da série de 5 romances hot que ela tem. Já estão online (self-publishing) em ebook com boa aceitação, achei que ela não tinha necessidade de gastar R$ 55.000,00 para ter as obras em papel. Não que ela tenha perguntado minha opinião, e muito menos eu ofereci. Apenas fiquei incomodada.
Com a tiragem prometida de 500 exemplares de cada, seria preciso vender cada unidade de livro por mais de R$ 25,00 para haver lucro que a editora prometeu dividir com ela depois que metade fossem vendidos, ou seja, 250 unidades de cada. Com esta Bienal de TUDO POR R$ 10,00, um livro por R$ 30,00 é fora de padrão. Como o meu romance histórico/de época CARTAS À DORA, por exemplo, que é um livrão de 500 páginas e por isso, mesmo indie, custa caro.
Enfim, além de imprimir 500 livros por R$ 11.000,00 (preço de custo: R$ 22,00 cada), a editora prometeu capa, revisão, distribuição nacional. Nesta hora eu perguntei: 
E o marketing? 
Lizzy não soube responder...
Já era o meu tendão de Aquiles, ainda mais depois que assisti minha partner Lucy Dib no bate-papo do espaço Kindle na Bienal do Rio conversando sobre grandes editoras x indie no kindle. Lá falaram que uma grande editora faz marketing de um livro e de outros 200, ou seja, esforços de propaganda divididos entre a cartela de produtos.
Eu então disse à Lizzy que me perdoasse a intromissão, mas se ela tinha essa grana disponível, era melhor gastar em PROPAGANDA. Contratar um assessor de imprensa, propagandas pagas nas redes sociais, na Amazon, sinal de fumaça, aviãozinho com faixa, sei lá. 
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Falo isso para todo mundo que me pedir opinião, btw.
Foi então que, como se ouvindo minhas conversas, o Google me enviou a discussão no Quora.
Uma pessoa que se identificou como 'profissional da área editorial' classificou VANITY PUBLISHING como um esquema, uma enganação, rouboOutra pessoa, supostamente dono de uma empresa de auto-publicação (alguém que dá tratamento profissional ao livro para que o próprio autor coloque à venda) entrou na discussão para defender o tema. Foi bem boa!
O meu ponto de interesse foi a denominação para o que eu chamava de 'serviço de impressão'. Porque se uma editora pega meu manuscrito por grana, faz capa, diagramação, imprime, me manda metade dos livros e guarda na gaveta o resto - ou manda 1 para uma livraria de Salvador ou do Oiapoque - pouco me ajudou. Para eles nem interessa muito VENDER OS LIVROS já que a produção está paga, sem custos para a editora (até algum lucros). Para mim como autora, interessa que leiam o que escrevi e eu mesma me desdobro em postar propaganda. 
Ora, para isso faço sozinha!
A diferença para auto-publicação é que o autor não lida com gráficas ou designers, porque vamos falar a verdade, revisão séria de correção gramatical e copydesk com sugestões de ajuste de enredo só faz mesmo editora que está investindo grana. Revisão prometida por editoras de vaidade nunca rola. Pensa em quantos livros esquisitos ou desconectados você já leu...
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A diferença entre uma dama e uma vendedora de flores não é como ela se porta, mas como ela é tratada.
Mesma coisa com livros...
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LUCRO PARA QUEM?
No Quora, a discussão foi reduzida a RISCO. De quem é o risco, no sentido de investimento & lucro financeiro. Abaixo traduzo a melhor explicação na discussão.

Editores comerciais, lucram com a venda de cópias de livros.  Eles pagam o escritor pelo manuscrito (adiantamento ou COMPRA DOS DIREITOS DE PUBLICAÇÃO, embora às vezes não paguem muito) e fazem a edição, impressão e distribuição sem cobrar do autor.  Eles estão correndo o risco. 

- Os editores de vaidade lucram cobrando dos autores a edição, impressão e 'distribuição' de seus livros (a distribuição é geralmente mínima, por exemplo, colocando-a na Amazon).  O autor está assumindo o risco.


- A autopublicação é onde o autor edita, imprime e 'distribui' seu próprio livro (novamente a distribuição é geralmente mínima, por exemplo, colocando-o na Amazon).  O escritor está assumindo o risco (embora os custos sejam baixos, portanto não há muito risco).

Ficou claro?

No Brasil, não conheço serviço de autopublicação como os que participaram desta discussão, mas acho muito válido. Acho brochante perder meu tempo criativo com formatação, revisão, ajuste de design de capa e às vezes o arquivo é recusado em sites de venda por não estar adequado em um detalhezinho... que me toma horas. Outro dia reclamei tanto da Amazon no Twitter que um consultor gringo deles me ligou para resolver o glitch no sistema. Saco!
Um facilitador de meio de campo agradaria muito! Conhece algum? Me fala!
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pinterest
LIVROS DE PAPEL
Autopublicação parece simples o suficiente, novos ebooks entram no ar a cada segundo; livros de papel no entanto são mais complicados. Será?
Que nada ! 
O Createspace da Amazon foi unificado com o Kindle para tornar a conversão de arqivos de ebook para papel mais direta. Particularmente acho que o sistema perdeu em qualidade, mas agora tenho tudo no mesmo painel e controle unificado de rendimentos enquanto meus leitores continuam a poder comprar os livros de papel em qualquer lugar do mundo.
A PerSe de São Paulo faz serviço similar, totalmente online e a equipe é show! Super solícitos, amáveis, interessados. 
O preço de print-on-demand (impressão sob demanda ou por pedido) infelizmente é mais alto do que mandar imprimir livros em quantidade. Uma cópia única custa bem mais caro, claro! Mas o autor não precisa investir grana $$ para fazer 50, 100, 200 livros.
O bacana de autopublicação de livros de papel neste sistema é que o LEITOR paga para receber um livro impresso especificamente para ele, o AUTOR não precisa gastar grana. Mas também não envia livros autografados com marcadores. Nem lida com os Correios. (Isso é bom!)
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sweetyhigh
Esse esquema eu adoro, não tenho muito espaço para guardar caixas de livro, o pessoal aqui de casa fica de olho no quanto dou uma de acumuladora. No print-on-demand eu fico livre e quando o leitor entra em contato comigo, mando marcadores autografados - perfeito!

VANITY PRESS não é novidade...
Eu viro e mexo e volto para o século 19! 

A Wiki conta que vários autores clássicos considerados gênios, referência, fizeram uso desse recurso, ou seja, PAGARAM PARA SER PUBLICADOS para ter controle do processo e dos lucros. Lewis Carroll, pagou as despesas da publicação de Alice no país das maravilhas, Mark TwainGeorge Bernard Shaw, Edgar Allan Poe, Rudyard Kipling, Henry David Thoreau, Walt Whitman e Anaïs Nin entre outros. Nem todos esses autores tiveram sucesso; o negócio editorial de Mark Twain, por exemplo, faliu.

Espera, foi AUTOPUBLICAÇÃO ou uso de EDITORA DE VAIDADE? 
Os autores estavam investindo no seu sonho, apostando no seu talento... 
FAZ DIFERENÇA?
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giphy
Ah, então se eles fizeram, não tem problema nisso!...
DEPENDE!
Esses autores, ao que parece, pagaram pela IMPRESSÃO de livros para vender por conta própria, talvez entregassem em livrarias conhecidas. Tem muita gráfica que faz isso, eu já usei algumas. 
Mas... uma editora COBRANDO para aceitar um manuscrito para seu acervo quando no fundo fará o serviço de gráfica de luxo, ou seja: deixar o livro esquecido no depósito sem fazer força para 'botar na rua', aí eu concordo com o pessoal do Quora: é um esquema!
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know your meme
No final o autor fica com um gostinho amargo na boca, acha que foi enrolado ou negligenciado pela editora... Meu conselho: pensa bem antes de assinar um checão para uma editora.
Um dos meus projetos de coletânea começou a rolar desta forma e não gostei da experiência, não. Até pensei em pular fora, mas aí teve treta & treta & treta e tomamos novos rumos. Resumo: Não recomendo pagar para ser editado. 

De qualquer forma, se ainda quiser ler e aprender mais sobre isso, eu li e pesquisei aqui, aqui e aqui.

bjs



e meu último AUSTENITE lançado na Bienal está aqui!