& Moira Bianchi: 2023

sexta-feira, 28 de julho de 2023

Inacreditável: Jane Austen entrou no filme da Barbie

 Olá,

como o PODCAST SINCERICÍDIO LITERÁRIO fala de livros, filmes, royals e fofocas, claro que a sensação do cinema deste ano estaria lá. E qual não foi minha surpresa quando eu vi Orgulho e Preconceito inserido na narrativa não contada?

Quer saber qual é a verdade sobre esse easter egg?


É puro GASLIGHTING

Ao contrário do marketing do filme cujos personagens são brinquedos para meninas de 3 a 12 anos, eu não te escondo o raciocínio deste artigo. Nem que pedi ajuda a várias ferramentas de Inteligência Artificial e nenhuma conseguiu explicar o que eu queria te mostrar. Toda vez que elas ajudaram, vou te avisar.

 Tudo bem se você curtiu o filme, talvez até tenha achado graça do momento em que a boneca derrotada desiste de qualquer luta gera um novo produto: Barbie depressão.



Mas você não pode negar que o marketing extremamente agressivo desse filme nunca, em momento nenhum, assumiu seu viés militante. Ao contrário, o CEO da Mattel correu para desmentir quando os atores e a diretora deixaram escapar que o filme era feminista, o que seria o esperado já que a boneca é uma moça sozinha que tem casa, carro, profissão, etc, etc.

Olha o que a apresentadora de um programa de TV muito militante no USA fala do filme. Quero te mostrar porque é possível que você esteja pensando isso também, e vou te falar o que está por trás disso mais abaixo.

"É um filme sobre uma boneca! Eu pensei que vocês ficariam felizes por ela não ter genitália, então não há sexo envolvido. Ken não tem genitália. (...) As crianças sabem que é colorido e é a Barbie, que eles não viveram o que os adultos viveram e não pensam em sexo quando estão vendo este filme, não é assim que eles são vendo para em Ken. As crianças estão vendo um filme da Barbie! "

PROPAGANDA ENGANOSA

E até achei curioso ver essa entrevista da diretora e da atriz em que ambas são extremamente mal articuladas, falam com linguagem adolescente usando 'tipo' (like em inglês) 96 vezes em 20 minutos de entrevista (Sim, eu contei.). Sei que são mulheres muito inteligentes e de sucesso em suas carreiras, como a Barbie. Então por que falam tão mal nessa entrevista??

Porque estão escolhendo palavras

entrevista 'GG e MR discutem o surpreendente feminisno de Barbie' de 12.07.2023

Esse filme da livremente baseado na boneca Barbie faz uma abordagem aparentemente alegre e é nesta capa de leveza e sátira enquanto recheia o maravilhosamente lindo mundo cor de rosa da boneca que eu amo desde que a vi pela primeira vez.

O que é esse recheio: mensagens subliminares

IA diz: O uso de mensagens subliminares em imagens ou conteúdos tem o objetivo de influenciar o público de maneira sutil, sem que essas mensagens sejam percebidas conscientemente. Essas mensagens são incorporadas de forma dissimulada, muitas vezes abaixo do limiar de percepção consciente, mas teoricamente captadas pelo subconsciente. 

Acha que eu pirei, né?


Neste cena da batalha de dança dos Kens, sua atenção ficou presa na beleza masculina dos atores e na memória afetiva de Michael Jackson e Grease (até a meia aparecendo!) ou você reparou o simbolismo e erotismo para a anatomia feminina que piscou na tela?

Eu só reparei porque isso é logo depois do clipe de Orgulho e Preconceito e eu já estava louca da vida com a ligação de 

JANE AUSTEN COM DEPRESSÃO FEMININA

Segundo IA, o intuito por trás do uso de mensagens subliminares pode variar, e existem diferentes teorias e práticas relacionadas a esse assunto. 

  • Influenciar Comportamentos; 
  • Reforçar Mensagens;
  • Estimular Consumo;
  • Criar Impacto Emocional.

A eficácia e a ética do uso de mensagens subliminares são assuntos controversos, é até considerados ilegais em certos contextos, especialmente em publicidade. O ideal em um mundo ideal seria que seu uso em estratégias de comunicação fosse transparente respeitando a privacidade e a liberdade do público-alvo.



Você pode não saber, mas essa piada é bem velha. Jane Austen é ligada a mulher velha ou infeliz ou mal casada ou solteirona ou cheia de gatos ou feia ou sem amigos, etc, etc.


Eu odeio essa piada

Entrei em Austen Nation em um momento da minha vida que precisava de muito apoio emocional, e achei amigos em Darcy & Lizzy. Tenho ciúme e quero protegê-los de gente que não os entende, por isso comecei um Instagram dedicado a apresentá-los a quem está começando em Austen Nation. 

Neste Easter Egg da Barbie Depressão, a obra de Jane Austen apareceu como ironia e sátira supostamente representando essa fonte de endorfina

Talvez se você, como eu, já conhece O&P, você até se identificou!... Pensou em todos os momentos que visitou Meryton para achar segurança e felicidade. 

Mas e quem não conhece a obra?

Esta é a associação que essa pessoa fará:


Percebe a covardia com quem ainda não ama Jane Austen?

Assim como ela picotou e remontou Little Women (Mulherzinhas, filme de 2019), essa diretora/roteirista fez um quebra-cabeças esquisito para passar mensagens que para ela, são super importantes para mulheres jovens - já que ele é direcionado ao público feminino até 39 anos.

"... saí deste filme sentindo nada, isso atrapalhou o desenvolvimento dos personagens. Não me comoveu em nada. A estrutura do filme tira totalmente o peso emocional da história e isso é um verdadeiro crime em uma obra como Little Women."

Veja essa crítica aqui. Recomendo.

Não precisa me dizer que o filme não é para crianças porque eu vi o marketing usando a boneca, a logo da boneca, o rosa, os vestidinhos, a caixa da boneca para você entrar, etc, etc. E ele foi lançado nas férias escolares. E tem bonecas especiais do filme. E já falei que esconderam o viés de feminismo.

"...não é que homens e mulheres tenham que se ignorar, é que (no filme Barbie) as mulheres tiveram que manipular os homens para que agissem como mulheres para conseguir vencer."

Veja essa análise aqui.

A ironia maior de todas está em Austen sempre defender e questionar a situação feminina em suas obras. Aqui no blog você acha análises detalhadas de várias obras dela, mas vou te dar uma lista aqui como IA me deu.

O termo "depressão" como entendemos hoje nunca apareceu em suas obras. Porém, existem conexões entre os desafios e as expectativas sociais enfrentadas pelas mulheres e o impacto que essas circunstâncias podem ter sobre seu bem-estar mental

"Razão e Sensibilidade": Marianne Dashwood experimenta uma profunda turbulência emocional depois que seu coração é partido pelo Sr. Willoughby. Sua dor e sensibilidade exemplificam as lutas emocionais que as mulheres podem enfrentar devido ao amor não correspondido.

"Orgulho e Preconceito": Elizabeth Bennet lida com as pressões e expectativas da sociedade, principalmente em relação ao casamento. O peso da situação financeira de sua família e a intromissão incessante de sua mãe podem ser uma fonte de angústia.

"Emma": Harriet Smith enfrenta sentimentos de inadequação e desgosto devido à sua afeição não correspondida pelo Sr. Knightley. Suas lutas destacam os desafios emocionais das mulheres jovens em uma sociedade hierárquica.

"Mansfield Park": Fanny Price experimenta sentimentos de alienação e baixa auto-estima ao viver com seus parentes mais ricos em Mansfield Park. Sua constante dúvida e falta de arbítrio podem ser vistas como reflexos de possíveis temas depressivos.

"Northanger Abbey": a imaginação hiperativa de Catherine Morland e a suscetibilidade a fantasias góticas levam à ansiedade e à dúvida, mostrando o impacto dos pensamentos íntimos de alguém no bem-estar mental.

"Persuasão": Anne Elliot enfrenta arrependimento e melancolia depois de rejeitar a proposta do capitão Wentworth anos antes. Sua jornada emocional demonstra os efeitos duradouros de decisões passadas na psique de uma mulher.

"Lady Susan": A personagem titular, Lady Susan Vernon, manipula e explora os outros para atingir seus objetivos, destacando o impacto emocional que tal comportamento pode ter tanto no manipulador quanto no manipulado.

"Sanditon": Miss Lambe, uma jovem mestiça, lida com questões de identidade e pertencimento em uma sociedade predominantemente branca, abordando as lutas emocionais enfrentadas por mulheres marginalizadas.

"Amor e Amizade" (conto da Juvenília): A protagonista, Laura, navega pelas complexidades do amor e dos relacionamentos, que podem ser uma fonte de turbulência emocional para as mulheres daquela época.

"The Watsons" (romance inacabado): A personagem Emma Watson enfrenta o desafio de encontrar um par adequado em uma sociedade onde o casamento costuma ser o objetivo principal das mulheres, refletindo as pressões emocionais que elas vivenciaram.



Enquanto os romances de Jane Austen exploram principalmente temas de amor, casamento e expectativas sociais, eles indiretamente lançam luz sobre as lutas emocionais e os desafios enfrentados pelas mulheres durante o período da Regência. 

É essencial lembrar que a compreensão e a interpretação da saúde mental e do bem-estar emocional evoluíram significativamente desde a época de Austen.

Percebe que enfiando esse Easter Egg na Barbie Depressiva, GG foi extremamente injusta com Austen? Por que ela não foi inserida em outro cenário? Ken vai à biblioteca, pega livros, estuda. Barbie poderia ter achado Austen em sua jornada no mundo real. Os filmes que ele assiste são vistos como obras de referência - mesmo que para fazer graça do personagem, o vilão-vítima que só quer amar.

Ao examinar os comentários do filme, podemos que as pessoas estão se deixando levar pela capa cor de rosa, achando que tudo é inocente e muito divertido no desafio das narrativas tradicionais, mas deixa passar a mensagem subliminar da 

narrativa não contada

Este termo, segundo IA, refere-se a informações ou histórias que não são expressamente comunicadas/compartilhadas, seja em um contexto específico, uma mensagem, ou em um determinado conteúdo. Elas podem ser subentendidas, sugeridas ou implícitas, mas não são abordadas de forma explícita. 

É importante ter em mente que a narrativa não contada pode ser uma estratégia poderosa para envolver o público e permitir que as pessoas construam suas próprias interpretações. Por outro lado, também pode levar a mal-entendidos, interpretações equivocadas ou até mesmo manipulação se não for usada de forma ética e transparente.

Portanto, tanto em comunicação quanto em interações sociais, é fundamental ser consciente e transparente sobre o que está sendo dito explicitamente e o que está sendo subentendido ou não contado. Isso ajuda a garantir uma comunicação clara e uma compreensão mais precisa da mensagem transmitida.

Mas por que, meu Deus, por que inserir Orgulho e Preconceito neste momento específico do filme e da trama do romance?

Se você não percebeu, é Hunsford, meu momento favorito de todos os favoritos de O&P porque é quando... 

Darcy cai do cavalo.

Chega, vou parar por aqui para não contar que também é quando Lizzy faz papel de idiota repetindo mentiras do boy lixo e mostrando quão inocente, ingênua e facilmente manipulada ela é - mesmo que se acha super sagaz.

Chega, né, você já entendeu.

até mais, M.

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leia romances & contos gratuitos inspirados em O&P

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obs.: pesquisei muito aqui, aqui, aqui, aqui e no Youtube e usando ferramentas de IA ChatGPT, Junia, Writesonic, Midjourney. Mas foram tantas perguntas em tantos momentos que já não sei quem me respondeu o quê. Midjourney é só imagem mesmo.

Segredos dos Contos de Fadas que você precisa saber

 olá,

este é o terceiro e último post sobre os Contos de Fadas. Pelo menos por enquanto! Neste vamos um pouco mais fundo nos segredos que você deveria saber sobre a VERDADE contra as versões COMERCIAIS que te empurram.



Vamos mergulhar nisso!

Contos de fadas são histórias ricas que vêm sendo passadas de geração para geração há seculos, e por isso, sofrem modificações e e adaptações ao longo to tempo.

Veja alguns pontos onde as versões originais diferem das versões conhecidas incluindo pontos sombrios e como eles foram amenizados para alcançar público mais amplo:


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Cinderella

A versão mais famosa de Cinderella é a de Charles Perrault, entitulada "Cendrillon," publicada 1697. Nesta versão Francesa, Cinderella recebe ajuda de uma fada-madrinha e vai ao baile onde perde o sapato de cristal. Os irmãos Grimm Brothers também incluiram a versão Alemã entitulada "Aschenputtel".

É curioso dizer que o nome Cinderella vem da maldade de unir seu nome 'Ella' com 'cinder' ou cinza já que a garota era criada doméstica que, dentre outras funções, limpava lareiras cheias de cinza.

Ponto Sombrio: na versão original, as meias-irmãs cortam os dedos dos pés para que caibam no sapatinho, o resultado é sanguinário.

Versão Amenizada: nas versões modernas, as meias-irmãs simplesmente experimentam o sapato sem causar autoflagelamento, fazendo o final bem menos lúgrube.


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Chapeuzinho Vermelho

A versão mais antiga de Chapeuzinho Vermelho é a do século 10 que tem muitas variações ao redor da Europa. A história foi editada e popularizada por Charles Perrault como "Le Petit Chaperon Rouge" em 1697. Os irmãos Grimm também incluíram sua própria versão em "Grimm's Fairy Tales."

Ponto Sombrio: nas versões originais, Chapeuzinho Vermelho e sua avó são devoradas pelo lobo, sem final feliz.

Versão Amenizada: nas versões modernas, uma figura heróica sempre salva Chapeuzinho e a avó da barriga do lobo incluindo um tom surreal à história, liberando a menina de arcar com as consequências de seus atos.

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Branca de Neve

A versão mais conhecida de Branca de Neve foi popularizada pelos Irmãos Grimm na sua coleção "Grimm's Fairy Tales," cuja primeira publicação ocorreu em 1812. Porém, histórias similares forma encontradas em várias culturas ao redor do mundo através dos séculos.

Ponto Sombriona versão original dos Grimm, a rainha má é forçada a dançar até a morte no casamento de Branca de Neve usando sapatos de ferro incandescente.

Versão Amenizada: muitas adaptações omitem as punições sombrias para a rainha, optando por soluções menos violentas mesmo que incluam morte.

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Bela Adormecida

A hisória da Bela Adormecida tem várias versões originais com diferentes ângulos nas diversas culturas. Charles Perrault's entitulou sua versão de "La Belle au bois dormant" ao publicar em 1697, já os Irmãos Grimm incluíram variantes e chamaram de "Briar Rose" na sua coleção.

Ponto SombrioIn earlier nas primeiras versões, o rei engravida a moça ainda dormindo e ela só acorda no parto enquanto dá a luz.

Versão Amenizada: adaptações modernas geralmente pulam essa parte controversa focando mais no romance e no beijo que quebra a maldição.

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Bela e a Fera

A mais famosa versão de "Beauty and the Beast" foi escrita pelo novelista Francês Gabrielle-Suzanne Barbot de Villeneuve, publicada em 1740. A história já foi recontada e adaptada inúmeras vezes desde então.

Ponto Sombriona versão original, as irmãs da Bela são ciumentas e fazem de tudo para mantê-la longe da Fera, mas seu destino é cruel.

Versão Amenizada: Algumas adaptações tiram a negatividade das ações das irmãs e lhes dão qualidades que redimem suas personalidades.

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João e Maria

"João e Maria" é um Conto Alemão incluído na coleção dos Irmãos Grimm de 1812. Ele fala de dois irmãos que se perdem na floresta e encontram uma bruxá má em uma casa de biscoito de gengibre.

Ponto Sombrio: o conto original inclui abandono parental, cárcere privado, canibalismo, bruxaria e manipulações para cozinhar e comer Maria.

Versão Amenizada: versões modernas geralmente amenizar o papel dos pais e a maldade da bruxa, fazendo o conto menos lúgrube e sombrio.

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A pequena Sereia

A versão original de "Pequena Sereia" foi escrita por Hans Christian Andersen e primeiro publicada em 1837. Diferente da adaptação da Disney, a versão de Andersen's é acredoce, pois a sereia se sacrifica em favor de seu amado.

Ponto Sombrio: na versão original de Andersen version, a sereia sofre dores excruciantes a cada passo que dá com seus pés humanos.

Versão Amenizada: algumas adaptações omitem ou adoçam esse aspecto negativo de ser humana para focalizando mais no romance do que no sacrificio - que é bem menor.


Cada cultura cria sua própria versão para os Contos de Fadas. Com o tempo, essas histórias são adaptadas e modificadas para atender a diferentes públicos e preferências culturais.


Muitas histórias clássicas sofreram simplificações e infatilização para se tornarem mais palatáveis para crianças e/ou serem adaptadas à normas e valores culturais. Já falei disso nos outros posts dessa série, veja links abaixo. 

E, claro, essas mudanças foram feitas por várias razões, desde sensibilidades até o desejo de criar narrativas mais focadas no públic infantil - mesmo que ainda explorem ângulos cavernosos e assustadores. 

vecteezy


Resumindo...
entender o que está por trás dos Contos de Fadas nos ajuda avalorizar as narrativas & mensagens. Mais importante ainda, faz com que compreendamos o quanto elas nos influenciam.



E aí, o que você acha?
Veja os outros posts sobre esse assunto:

Segredos de Contos de Fadas que você precisa saber.

E me deixe sua opinião aqui em baixo!

M.



Este post foi montado com ajuda de Chat GPT, revisado and enriquecido por Moira B.

quinta-feira, 27 de julho de 2023

Fairy Tales secrets you should know

 hello, welcome to this 3rd post exploring Fairy Tales.

In this one we're going deep into the secrets that you should know about the REAL story and the COMERCIAL version, you've been fed.



Let's dive into it!

Fairy tales have a rich history and have been passed down through generations, often undergoing changes and adaptations over time.

 Here are some insights into the original versions of well-known fairy tales including dark points of original versions and how it was sugared to fit children's audiences:

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Cinderella

The most famous version of Cinderella is the one by Charles Perrault, titled "Cendrillon," published in 1697. In this French version, Cinderella receives help from a fairy godmother and attends a ball where she loses her glass slipper. The Grimm Brothers also collected a German version titled "Aschenputtel."

Dark Point: In the original versions, the stepsisters cut off parts of their feet to fit into the glass slipper, resulting in bloodshed.

Sugared Version: In modern retellings, the stepsisters simply try on the shoe without self-harm, making the ending less gruesome.


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Little Red Riding Hood

The earliest known version of Little Red Riding Hood can be traced back to the 10th century, with various retellings across Europe. The story was collected and popularized by Charles Perrault as "Le Petit Chaperon Rouge" in 1697. The Brothers Grimm also included their own version in "Grimm's Fairy Tales."

Dark Point: In some original versions, Little Red Riding Hood and her grandmother are devoured by the wolf, with no happy ending.

Sugared Version: In modern versions, a heroic figure often saves Little Red Riding Hood and her grandmother from the wolf's belly including an irrealistic tone to the story and breaking the warnings of consequences for one's actions.


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Snow White

The well-known version of Snow White is popularized by the Brothers Grimm in their collection "Grimm's Fairy Tales," first published in 1812. However, similar stories have been found in various cultures around the world for centuries.

Dark Point: In the original Grimm version, the evil queen is forced to dance to death in red-hot iron shoes at Snow White's wedding.

Sugared Version: Many adaptations omit this dark punishment for the queen, opting for a less violent resolution albeit almost always including death.

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Sleeping Beauty

The story of Sleeping Beauty has various origins, with different versions found in different cultures. Charles Perrault's version titled "La Belle au bois dormant" was published in 1697, while the Grimm Brothers included a variant called "Briar Rose" in their collection.

Dark Point: In earlier versions, the king impregnates Sleeping Beauty while she's unconscious, and she wakes up after giving birth.

Sugared Version: Modern adaptations tend to skip this disturbing detail, focusing more on the romance and the curse-breaking kiss.

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Beauty and the Beast

The most famous version of "Beauty and the Beast" was written by French novelist Gabrielle-Suzanne Barbot de Villeneuve and published in 1740. The story has been retold and adapted numerous times since then.

Dark Point: In the original version, Beauty's sisters are jealous and plot to keep her away from the Beast, but their fate is grim.

Sugared Version: Some adaptations tone down the sisters' negative behavior and provide them with more redeeming qualities.

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Hansel and Gretel

"Hansel and Gretel" is a German fairy tale collected by the Brothers Grimm in 1812. It tells the story of two siblings who get lost in the woods and encounter a wicked witch in a gingerbread house.

Dark Point: The original story includes abandonment by their parents, captivity by a cannibalistic witch, and trickery to cook and eat Hansel.

Sugared Version: Modern retellings often soften the parents' role and the wickedness of the witch, making it less gruesome and dark.

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The Little Mermaid

The original version of "The Little Mermaid" was written by Hans Christian Andersen and first published in 1837. Unlike the Disney adaptation, Andersen's version is more bittersweet, with the mermaid sacrificing herself for love.

Dark Point: In the original Andersen version, the mermaid suffers excruciating pain with every step she takes after becoming human.

Sugared Version: Some adaptations omit or downplay this aspect, focusing more on romance and sacrifice.


Fairy tales have multiple versions and variations from different cultures and authors. Over time, these stories have been adapted and modified to suit various audiences and cultural preferences.

Many classic fairy tales have undergone simplification or sugarcoating over time to make them more suitable for children or to align with cultural norms and values. I've analyzed these in another post.

And of course, these changes have been made for various reasons, such as cultural sensibilities and the desire to create more child-friendly narratives. However, some modern retellings also explore the darker aspects of these tales, providing a balance between the whimsical and the more haunting elements.

vecteezy

In essence, by understanding the psychological underpinnings of these stories, we gain a deeper appreciation for their enduring appeal and the profound influence they have on our lives.


So, what do you think?

Check out the other posts on this subject:
Fairy Tales secrets you need to know
Fairy tales for kids or for adults


Leave me your thoughts below!

M.


Contos de fadas são para adultos ou crianças?

Olá!

Continuo estudando CONTOS DE FADAS para nosso podcast Sincericídio literário. Esse assunto me encanta - piadinha e tudo.

Como muitas crianças, eu cresci com os musicais açucarados da Disney. Mas aquelas versões mágicas vem sendo sistematicamente corrompidas e modernizadas. É como procurar 'fairy tale p*rn' no Google.



Então, fui mais fundo tentando entender o que os Contos de Fadas são e como eles chegaram onde estamos hoje.

Contos de Fadas foram feitos para crianças?

Não, muitas das histórias clássicas não foram criadas originalmente para crianças. A maioria das versões originais desses contos foram escritas para adultos e sequer tinham inclinação mágica ou encantadora.  

Frequentemente eles continham temas sobrios como violência e lições de moral direcionadas para leitores mais velhos. 

Contos de Fadas têm uma longa história oral, eram passadas de uma pessoa para outra antes de receberem versões escritas e colecionadas por vários autores. Elas servem a diferentes propósitos ao longo das épocas, incluindo entretenimento, preservação cultural e instrução moral. Algumas das primeiras versões dos contos de fadas eram contadas por adultos para adultos ao redor da fogueira e frequentemente continham elementos proibitivos para crianças.

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A deliciosa era Victoriana

Foi apenas no século XIX, durante a era vitoriana, que os contos de fadas começaram a ser adaptados e editados para crianças. Autores como os irmãos Grimm e Hans Christian Andersen desempenharam um papel significativo na popularização dos contos de fadas para crianças. Eles publicaram coleções que eram um pouco mais adequadas para jovens leitores, embora ainda retivessem alguns elementos mais sombrios. O interesse era vender para o maior número de pessoas, afinal de contas.

À medida que os contos de fadas se tornaram mais amplamente aceitos como literatura infantil, as gerações subsequentes de autores e editores continuaram a simplificar e adoçar as histórias para torná-las ainda mais adequadas para crianças.

Muitos dos contos de fadas que conhecemos hoje sofreram mudanças e adaptações significativas ao longo dos anos para atender a um público mais jovem.


E quantas dessas histórias tinham tendências eróticas?

As versões originais dos Contos de Fadas clássicos geralmente não envolviam erotismo. A maioria dessas histórias eram direcionadas a um público amplo e não incluiam conteúdo explícito. Ao contrário, elas eram focadas em lições de moral, valores culturais, elementos de fantasia, mágica e aventura. 

elementos comuns nestas histórias são:

  • a journada de auto-descoberta, 
  • vontade nata de mudança e crescimento, 
  • desejos escondidos, medos e conflitos, 
  • transição da inocência para a experiência

Muitos, se não todos os listados acima, podem facilmente explicar sexualidade e vulnerabilidade.

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No entanto, com o tempo, várias adaptações e interpretações modernas dos Contos de Fadas têm explorado temas mais maduros, incluindo elementos de romance e sexualidade. Alguns autores tomaram liberdades criativas para criar versões orientadas para o apelo erótico e até explícito. Essas adaptações são frequentemente direcionadas a leitores adultos que apreciam explorar histórias que já conhecem em um contexto mais maduro e sensual.  

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É essencial diferenciar as versões originais e traditionais dos Contos de Fadas das adaptações contemporâneas que incorporam elementos eróticos. 

Quaisquer tendências eróticas em adaptações modernas são o resultado de reinterpretações criativas de autores específicos ou artistas e diferem dos originais.

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Podemos achar uma explicação para a razão dos Contos de Fadas terem ganhado versões eróticas? 

Foi uma necessidade cultural?


A abundância de Contos de Fadas eróticos é resultado de vários fatores, incluindo:  

  • mudanças em normas cultural normas, 
  • a evolução da literatura,  
  • o desejo de reinterpretar e explorar histórias conhecidas em contextos diferentes. 

Veja estas possíveis razões:


Interpretações adultas: para atender ao público adulto, os contos de fadas porque são bem conhecidos e amados. Desta forma eles são uma escolha popular para reinterpretações criativas com temas maduros, incluindo romance e sensualidade.

Amazon


Exploração de Taboos: Os contos de fadas geralmente lidam com temas como amor, desejo e transformação, que podem se cruzar com temas e tabus adultos. Os autores podem usar esses contos como uma plataforma para explorar emoções mais profundas, incluindo aspectos românticos e eróticos que não estavam explicitamente presentes nas versões originais.


Apelo a consumidores mais maduros: Ao adicionar elementos eróticos, os autores podem atrair leitores adultos que gostam de explorar histórias com temas mais complexos e sensuais. Ele permite uma nova perspectiva sobre os contos familiares, apelando para aqueles que buscam uma experiência de leitura mais madura.


Liberdade artística: autores e artistas contemporâneos têm liberdade criativa para reinterpretar histórias clássicas de várias maneiras. Alguns podem optar por incorporar elementos eróticos para desafiar as narrativas tradicionais ou apresentar uma visão diferente de personagens e relacionamentos familiares.


Mudanças cultural : À medida que as atitudes culturais em relação à sexualidade e à sensualidade evoluem, a literatura também reflete essas mudanças. O público moderno pode estar mais aberto a explorar histórias que abordam temas de desejo e romance.

Óscar Bartolomé


É importante notar que quaisquer tendências eróticas em adaptações modernas são resultado de reinterpretações criativas e liberdade para autores e artistas que explorar esses temas em seu trabalho.


Resumindo, entendendo a psicologia escondida nestas histórias, podemos apreciar melhor seu encantamento e a influências que têm em nossas vidas.


E aí, o que você acha?
Veja os outros posts sobre esse assunto:

Contos de fadas são para adultos ou crianças?

E me deixe sua opinião aqui em baixo!

M.



Este post foi montado com ajuda de Chat GPT, revisado and enriquecido por Moira B.

quarta-feira, 26 de julho de 2023

Desvendando o poder dos contos de fadas: a psicologia explica!

 Olá,

como gravamos um podcast sobre contos de fadas, resolvi postar minha pesquisa sobre o assunto. O apelo desses contos me interessa muito, tenho uma série de romances PRINCESAS POSSÍVEIS com versões modernas dos mais populares. 

Vamos discutir melhor?

Junia

Os contos de fadas cativam  a imaginação do público há séculos com suas narrativas encantadoras e mensagens atemporais. De Cinderela a Branca de Neve, essas histórias têm um apelo universal que transcende gerações e culturas. Mas o que há nos contos de fadas que os tornam tão duradouros? 

A resposta está no campo da psicologia.


A psicologia oferece informações valiosas sobre a mente e o comportamento humanos, que podem nos ajudar a entender o apelo duradouro dos contos de fadas. Ao analisar os elementos psicológicos embutidos nessas histórias, podemos entender melhor seu poder e significado.

Vamos explorar as explicações psicológicas para o apelo duradouro dos contos de fadas. Vamos nos aprofundar no poder dos arquétipos, no simbolismo e nos sonhos tecidos nessas histórias e no impacto psicológico que eles causam nos leitores. Então, vamos embarcar nessa viagem ao fascinante mundo dos contos de fadas, onde a psicologia desvenda seus segredos ocultos.


O Poder dos Arquétipos
Os contos de fadas têm um impacto profundo em nossa psique, e uma das razões de seu apelo duradouro reside na presença de arquétipos. Arquétipos são símbolos ou padrões universais que ressoam conosco em um nível profundo e subconsciente. Eles exploram nosso inconsciente coletivo. 

O conceito foi introduzido pelo renomado psicólogo Carl Jung em 1919. Ele acreditava que o inconsciente coletivo é um reservatório de experiências compartilhadas e memórias ancestrais que moldam a psique humana. Dentro desse inconsciente coletivo, os arquétipos emergem como imagens primordiais que representam experiências e emoções humanas fundamentais.

Andrew Folts


Nos contos de fadas, esses arquétipos manifestam características, temas e símbolos que evocam respostas poderosas em nós.

Quando analisamos os contos de fadas pelas lentes da psicologia, obtemos insights sobre os padrões arquetípicos subjacentes que os tornam tão cativantes. Vamos explorar alguns aspectos-chave dos arquétipos nos contos de fadas:

Análise do personagem: revelando traços arquetípicos 
Os personagens dos contos de fadas geralmente incorporam traços arquetípicos específicos que ressoam com os leitores. Por exemplo, o arquétipo do herói é uma presença comum em muitos contos de fadas. Esse arquétipo representa a versão idealizada de nós mesmos - corajosos, nobres e determinados a superar desafios. Joseph Campbell, um mitólogo americano, descreveu a jornada do herói como um padrão narrativo universal encontrado em culturas e períodos de tempo.

A jornada do herói envolve um chamado à aventura, enfrentando provações e tribulações, passando por crescimento pessoal e, por fim, retornando transformado. Isso ressoa com os leitores porque reflete nosso próprio desejo de crescimento e transformação pessoal.

Exemplos de contos de fadas que seguem a jornada do herói incluem "Cinderela", onde ela supera a adversidade com resiliência e bondade antes de encontrar seu felizes para sempre; ou "O Mágico de Oz", onde Dorothy embarca em uma jornada transformadora para encontrar o caminho de volta para casa.

Junia

Obscuridade e Transformação: Confrontando Nosso Lado Negro
Outro arquétipo importante nos contos de fadas é o arquétipo do sombrio. A sombra representa os aspectos mais sombrios de nossa personalidade que muitas vezes reprimimos ou negamos. Nos contos de fadas, os personagens são confrontados com suas sombras e devem enfrentar as consequências de seus atos.

Psicologicamente, encarar o próprio lado sombrio é crucial para o crescimento e a integração pessoal. Ao reconhecer e aceitar nossas falhas, podemos iniciar o processo de transformação. Os contos de fadas fornecem um espaço seguro para explorarmos esses aspectos de nós mesmos por meio das jornadas dos personagens.

Por exemplo, em "A Bela e a Fera", Bela deve confrontar a fera dentro de si: seus próprios preconceitos e julgamentos. Através de sua jornada, ela aprende a ver além das aparências e descobre a beleza interior.

Óscar Bartolomé

O Poder de Transformação nos Contos de Fadas

A transformação é um tema recorrente nos contos de fadas, refletindo nosso desejo inato de mudança e crescimento. Os personagens dos contos de fadas muitas vezes passam por profundas transformações que refletem as transformações psicológicas que experimentamos em nossas próprias vidas.

Por exemplo, em "A Pequena Sereia", a sereia sacrifica sua cauda e voz para se tornar humana. Essa transformação simboliza sua jornada de observadora passiva a participante ativa de seu próprio destino. Essas histórias nos inspiram a abraçar a mudança, assumir riscos e abraçar nosso próprio potencial de transformação. 

Então, os arquétipos desempenham um papel crucial no apelo duradouro dos contos de fadas. Eles acessam nosso inconsciente coletivo, permitindo que nos conectemos com símbolos e padrões universais que ressoam profundamente dentro de nós.

No próximo trecho, vamos mergulhar mais fundo nos elementos simbólicos presentes nos contos de fadas e suas implicações psicológicas. 

Óscar Bartolomé

Simbolismo e Sonhos
Simbolismo é o uso de objetos, personagens ou eventos para representar ideias ou conceitos abstratos. Nos contos de fadas, os símbolos costumam ser usados para transmitir lições de moral, verdades psicológicas ou temas arquetípicos. Esses símbolos podem ser encontrados em várias formas, como animais, objetos, cores ou até mesmo números.

Explicando o Simbolismo nos Contos de Fadas

  • a maçã envenenada em "Branca de Neve" representa a tentação e os perigos de sucumbir aos seus desejos;
  • o sapatinho de cristal em "Cinderella" simboliza transformação e a procura pela identidade verdadeira;
  • a torre em "Rapunzel" representa isolação e desejo por liberdade.

Discussão sobre Análise dos Sonhos e sua Relevância
A análise dos sonhos fornece uma lente perspicaz através da qual podemos examinar os contos de fadas. Os sonhos geralmente contêm símbolos que refletem nossos desejos, medos e conflitos inconscientes. Da mesma forma, os contos de fadas exploram nosso inconsciente coletivo e ressoam com temas universais que estão profundamente enraizados em nossa psique.

Sigmund Freud acreditava que os sonhos servem como uma porta de entrada para a mente inconsciente, onde pensamentos e desejos reprimidos se manifestam simbolicamente. Ao analisar os símbolos presentes nos contos de fadas, podemos desvendar significados ocultos e obter informações sobre nossas próprias motivações subconscientes.

Óscar Bartolomé

Interpretação do significado escondido nos Contos de Fadas Populares
Muitos contos de fadas populares têm significados ocultos que vão além de suas narrativas superficiais. Por exemplo, "Chapeuzinho Vermelho" foi interpretado como um conto de advertência sobre os perigos de se desviar do caminho e confiar em estranhos. Simboliza a transição da inocência para a experiência e explora temas de sexualidade e vulnerabilidade.

Da mesma forma, "A Bela e a Fera" pode ser vista como uma metáfora para o poder transformador do amor e a aceitação do verdadeiro eu. A Besta representa o lado sombrio de nossas personalidades, e a capacidade de Bela de ver além de sua aparência externa simboliza a importância de abraçar nossa própria escuridão interior.

Examplos de Elementos Simbólicos e suas Interpretações Psicológicas 
* Em "O Mágico de Oz", a estrada de tijolos amarelos simboliza a jornada de autodescoberta, com cada personagem representando diferentes aspectos da personalidade de Dorothy. O espantalho representa a inteligência, o homem de lata representa a compaixão e o leão representa a coragem. Por meio de sua busca coletiva, Dorothy aprende a abraçar essas qualidades dentro de si.

* Em "Alice no País das Maravilhas", vários personagens e eventos representam diferentes estados psicológicos. O Gato representa a natureza indescritível da realidade, enquanto a Rainha de Copas incorpora a irracionalidade e as emoções descontroladas. A jornada de Alice pelo País das Maravilhas simboliza sua busca por identidade e significado em um mundo caótico.

Ao mergulhar nos elementos simbólicos presentes nos contos de fadas, revelamos camadas ocultas de significado que ressoam com nossas próprias experiências e acessam nosso inconsciente coletivo. Esses símbolos fornecem uma estrutura poderosa para nos entendermos e navegarmos pelas complexidades da vida.
Óscar Bartolomé

Impacto Psicológico nos Leitores
Os contos de fadas têm um impacto profundo nos leitores, influenciando seu desenvolvimento emocional e cognitivo enquanto transmitem valiosas lições morais. 

O poder psicológico dessas histórias reside em sua capacidade de envolver os leitores em vários níveis, moldando sua compreensão de si mesmos e do mundo ao seu redor.

Desenvolvimento Emocional 
A leitura de contos de fadas pode ter um impacto significativo no desenvolvimento emocional. Essas histórias geralmente exploram emoções complexas, permitindo que os leitores identifiquem e processem seus próprios sentimentos. Através das provações e tribulações enfrentadas por personagens de contos de fadas, os leitores são encorajados a simpatizar com suas lutas e triunfos. Essa conexão emocional ajuda crianças e adultos a desenvolver maior inteligência emocional, promovendo empatia e compreensão.

É por isso que Jesus usava parábolas para ensinar. Com elas, ele podia explicar verdades espírituais profundas de maneira simplificada que qualquer pessoa conseguiria entender e se colocar naquelas situações.  

Benefícios Cognitivos
Gostar e ler contos de fadas também oferece benefícios cognitivos. Essas histórias estimulam a imaginação, encorajando os leitores a pensar criativamente e resolver problemas. À medida que os leitores navegam por tramas intrincadas e encontram elementos fantásticos, eles exercitam habilidades de pensamento crítico e expandem sua capacidade de raciocínio abstrato. Além disso, imagens da identidade nos contos de fadas aprimoram as habilidades visuais-espaciais, promovendo imagens mentais e consciência espacial.

Junia

Lições de Moral 
Um dos aspectos mais duradouros dos contos de fadas é sua capacidade de transmitir poderosas lições de moral. Essas histórias geralmente apresentam distinções claras entre o bem e o mal, recompensando o comportamento virtuoso e punindo a maldade. Os contos de fadas ensinam valores importantes como bondade, honestidade, coragem e perseverança. 

Ao apresentar essas lições em um formato narrativo cativante, os contos de fadas ressoam profundamente com os leitores e fornecem a eles uma bússola moral que orienta suas ações.

Impacto na Vida Real
O impacto psicológico dos contos de fadas se estende além do reino da ficção para as experiências da vida real. Numerosos estudos mostraram que as crianças que lêem contos de fadas exibem níveis mais altos de empatia e comportamento pró-social em comparação com aquelas que não se envolvem com essas histórias. Por exemplo, um estudo publicado no Journal of Experimental Child Psychology descobriu que crianças pequenas que foram expostas a contos de fadas demonstraram maiores tendências altruístas.

Além disso, os contos de fadas podem servir como ferramentas terapêuticas, ajudando os indivíduos a navegar por desafios pessoais e lutas emocionais. Os psicólogos costumam empregar contos de fadas em sessões de terapia para facilitar discussões sobre emoções complexas e situações difíceis da vida. Ao se relacionar com os personagens e suas jornadas, os indivíduos podem obter insights sobre suas próprias experiências e encontrar consolo no poder transformador da narrativa.



Essas histórias podem moldar o desenvolvimento emocional, refina habilidades cognitivas e ensina valiosas lições de moral. 

Desta forma, leitores não só podem enriquecer seu entendimento de si mesmo, mas também cultivam maior entendimento das complexidades humanas. Contos de Fadas realmente tem o poder de destravar as profundezas de nossa psiquê e atiça nossa imaginação. 

Ainda mais, é importante chamar atenção aos perigos de corromper essas histórias porque passam lições de moral que moldam sua visão de mundo e seus valores.


Resumindo...
entender os fundamentos psicológicos dessas histórias, nos dá uma apreciação mais profunda de seu apelo duradouro e da profunda influência que exercem em nossas vidas.


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M.



Este post foi montado com ajuda de Junia AI, revisado and enriquecido por Moira B.