& Moira Bianchi: Bridgerton na Netflix: primeiras impressões

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Bridgerton na Netflix: primeiras impressões

 Olá!

Feliz Natal!!

Para encerrar esse ano singular, temos uma série novinha pra endoidar: 

Bridgertons de Julia Quinn

Tô aqui agarrada, mas parei pra compor esse post que vou atualizando conforme for assistindo.... pausa.

Agora que acabei, vi em dois dias - precisei parar no meio porque comecei a achar arrastado, especialmente no núcleo de Anthony que é meu irmão favorito.

Agora posso fechar as pesquisas.

Em termos de precisão histórica, faço uma escala Belgravia - Sanditon - O&P 2005.


Digo que:

>> achei a ambientação linda, deslumbrante. Me apaixonei pelas panorâmicas da cidade na era Georgeana, as externas são de babar - tenho tido muita curiosidade sobre o quanto as ruas eram movimentadas. 

>> As músicas modernas em cover clássico foram um charme, uma surpresa! Reconheceu todas? 

- Thank u, next de Ariana Grande - por Vitamin String Quartet

- Girls like you de Maroon 5 - por Vitamin String Quartet

- In my blood de Shawn Mendes - por Vitamin String Quartet

- Bad guy de Billie Elliot - por Vitamin String Quartet

- Wildest dreams de Taylor Swift

e uma sem letra, só instrumental - bem melooosa!

- Strange de Kris Bowers

>> A indumentária está linda, adorei. Deslizes, sim! Falo aqui em baixo. Mas os figurinos das Featheringtons, sedas espalhafatosas e coloridas, muito bacana. Aliás, gostei mais delas em pessoa do que nos livros.



>> As locações, show! Tantas e tão variadas...

- Bridgerton House em Londres: para fachada foi Ranger’s House, Chesterfield Walk, Greenwich e RAF Hilton para interiores

- Hastings House (casa do Duque) em Londres: Wilton House em Salisbury para fachada, e para interiores... Wilton House em Salisbury para galeria de retratos, hallway, e hall de entrada; Badminton House em Gloucestershire para parlour (sala de visitas) e morning room (saleta) e Syon House in London para outros interiores. 

- Clyvedon Castle (sede do Ducado): Castle Howard em York para fachadas e alguns interiores; Wilton House em Salisbury para sala de jantar; Badminton House em Gloucestershire para sala de visitas e jardins; North Mymms Park para o quarto do bebê.

- Vila da propriedade do Ducado: Coneysthorpe Village em York e Primrose Cottage.

- Bailes: Leigh Court em Bristol; Castle Howard em York, Bath Guildhall e Dundridge Manor Farm em Bucks.

- Featherington House: RAF Hilton e Hatfield House

- Danbury House: Holbourne Museum of Art em Bath

- Queen's residence: Hampton Court para exteriores e Lancaster House para interiores

- Buckingham (em construção e ampliação, que lindo!!) house - não era palace ainda: Wilton House, Lancaster House e Syon House

- Teatros: Theatre Royal em Brighton, Hackney Empire em Londres, Lancaster House

- Vauxhall jardim dos prazers: Castle Howard em York, Stowe Park (Templo de Venus)



- Ginásio de Boxe: Normansfield Theatre em Teddington e Chatham Dockyard em Kent.

- Igreja: interiores na St Mary’s Parish Church (St George’s Church) em Twickenham e exteriores em Wilton House.

- Clube de Cavalheiros: Hatfield House e North Mymms Park

- Ruas de Mayfair: Bath (Bath Street, Alfred Street, Royal Crescent e Beauford Street), Londres (The Queen's House em Greenwich, Somerley House)

- Ruas de Pall Mall: Trim Street (sorveteria), Abbey Street (modista), The Columbian Company (bar onde o Duque vai)

- Ruas mais pobres: Chatham Dockyard, Badminton House (hospital onde Featherington leva Marina)

- Hyde Park: Wilton House em Hampstead Heath, Somerley House em Hampshire, Windsor Great Park

- Estalagem na estrada: Dorney Court em Bucks


então vamos lá...



>> Dito isso, tenho muitas observações e dúvidas e coisitas que fui procurar.

- Apresentação na corte: traje das garotas e a família toda assistindo.

Para começar, a coroa me intrigou. Já pesquisei bastante a apresentação na corte para meus livros 'CUPIDOS EM DEVON'. Quem leu o livro 3 - Dilemas em Leilão - sabe que Anne Pauline, a mocinha mimada, tem uma ligação estreita com a corte (sem spoilers...) e por isso, ela vai se incumbir de apresentar as meninas - serão 5, fora os muitos meninos. Mas minhas pesquisas são centradas na era vitoriana. Daí fui pesquisar a era Regencial e descobri que os vestidos usados estão incorretos. Ah, que chato... desgosto quando a adaptação não respeita o óbvio. 

Vamos ao básico rapidinho da apresentação, firsts first: 

No reinado do Rei George III da Grã-Bretanha (1760-1820), a Rainha Charlotte (falei dela aqui, a princesa de 'mixed race') iniciou a tradição de apresentar e introduzir as mulheres da aristocracia (filhas ou esposas de nobres, filhas do clero, de oficiais militares e navais, de médicos e de advogados)  à sociedade através da cerimônia de visita à soberana. Para as "debutantes" as regras de etiqueta foram ficando mais rígidas, até que na Era Vitoriana alcançaram o ápice com determinação até da largura da cauda do vestido. 

Quando uma menina era apresentada, aos olhos da sociedade, ela passava de proibida a subitamente casável. A ocasião era sempre anunciada nos jornais alguns dias antes quando era divulgada a ordem em que as carruagens deveriam entrar na fila - o que significava a ordem que entrariam na presença da rainha.

Como era feita essa apresentação?

Moças eram apresentadas várias vezes na temporada elegante no palácio de St. James, 2 ou 3 dias de cada semana eram reservados para as apresentações, cerca de 100 a 200 por dia. 

Imagina essa fila de carruagens do lado de fora do Palácio de St. James (mais tarde Palácio de Buckingham)! 

Uma vez lá, ninguém sentava, todos ficavam de pé por horas e horas esperando nas saletas até o momento que fossem chamadas. Imagine essas salas lotadas, abarrotadas, como a família Bridgerton estaria ali para assistir - especialmente as crianças? O Visconde, que certamente já teria feito sua levée (apresentação dos meninos) poderia acompanhar a mãe (que deveria ter sido apresentada antes), e ninguém mais.


Não admira que ela desmaiou!

Quando era chamada, a moça caminhava até à Rainha e fazia uma profunda reverência (courtsy) - que havia sido praticada e praticada usando a roupa desconfortável com saias armadas (veja os trajes abaixo). Algumas gentilezas eram trocadas se a Rainha iniciasse uma conversa, a jovem responderia qualquer pergunta e nada mais. Quando a Rainha indicava que estava satisfeita, a jovem fazia mais uma reverência profunda, e andava de costas até sair da presença real (nunca se vira as costas para um monarca) o tempo todo lidando com o obstáculo do vestidão para não tropeçar.

Beijo na testa - na era Vitoriana - era para parentes ou filhas de nobres muito proeminentes. Se os Bridgertons eram assim próximos, não me lembro de ter lido isso. 

Quem se apresentava?

Os pedidos de inclusão de moças na cerimônia de debutante deveriam ser feitos por outra mulher tivesse sido apresentada quando moça, frequentemente a mãe, avó, madrasta ou outra conhecida pela família; quanto mais alto na posição aristocrática, melhor. 

Quando a moça se casava com um homem que cumpria os critérios, ela podia ser apresentada, mas não como parte das cerimônia de debutante. 

Quando a moça atingia a 'maturidade' de acordo com sua família, ela era apresentada representando que havia concluído sua educação e estava pronta para ser membro da sociedade e casar. Longe de ser baseada em anos, maturidade era determinada por desenvolvimento físico e educação completa - requisitos para um bom casamento.

Quando uma jovem estava “apresentada”, ela imediatamente começava a receber convites para todos os eventos. Uma garota popular seria muito procurada e os cavalheiros a “visitariam”.

Então servia para que?

Para mostrar que a mulher (jovem ou nem tanto) era bom partido e merecia ser incluída entre os bons.

A roupa da mulher na corte - visitas ou apresentação: 

la Belle Assemblé , 1817 - Court dress with the new hoop por Candice Hem

As regras da Corte eram rígidas, rainha Charlotte fazia questão absoluta de manter a tradição que vinha de antes de George III assumir e perduraram até quando seu filho assumiu o trono (era Regencial).

- saias armadas (tipo crinolina) e cauda, ​​

- penas brancas de avestruz no cabelo, presas a babados que pendiam até abaixo dos ombros. Repare no arco de cabeça: é um bandeau chamado de tour de tete.

- as jovens tinham que usar vestidos principalmente brancos ou tons pastéis claros, as damas da nobreza tinham mais liberdade de cor em seus trajes da corte.


inews


- cabelo solto em público de Daphne, Eloise e Penelope

A moda era Neo-grega na estética em geral. Prédios tinham colunatas, estátuas, haviam muitas lembranças de viagens ao continente  e espólios de guerra mostravam como fazer. Nos vestidos das moças e nos cabelos - de ambos os sexos -  era 'norma' que recriassem as imagens da Grécia antiga. Homens tinham cabelo tipo Brutus e Julius Cesar, mulheres prendiam em um coque.

Há relatos de mulheres com cabelos soltos nesta época, mas eram cortados curtinho como o masculino. Mesmo assim, elas usavam caracóis, tiaras, bandeaus e pregadeiras para juntar mais no topo da cabeça.

twitter

Algumas características eram:
- cabelo preso no topo da cabeça, voltado para trás, quase sempre em um coque simples e frouxo. Era alto o suficiente para ser visto pela frente,
- geralmente era puxado para trás, mas havia quem usava partido no meio (para depois formar o coque),
- o rosto era emoldurado por caracóis soltos para dar aparência de cuidadosamente descuidado,
- para a night, os coques eram mais elaborados e decorados com fitas, flores, joias, etc


Esconder os tornozelos e prender o cabelo mostrando o pescoço eram marcas da moça madura para o casamento, adulta e pronta para entrar na sociedade - mesmo que fosse no interior. Dentro de casa, ela poderia usar solto, passar o dia secando as madeixas, trançar, como quisesse. Mas em público, ela usaria preso. E coberto por um bonnet para manter a pele alva e livre de sardas.
A cultura Hindu fala que prender o cabelo protege a mulher da influência de energias malignas, a Bíblia fala em cobrir a cabeça na presença do Divino, e vale lembrar que ter cabelos bem penteados era símbolo de classe social elevada já que os trabalhadores não tinham tempo nem dinheiro para cuidar do cabelo.

- Duque sans cravat

"Pode algo ser descoberto no vestuário, que possa ao mesmo tempo traçar uma distinção forte e aparente entre um cavalheiro e seu oposto?" A pergunta vem do livreto Neckclothitania de 1818, Inglaterra. Era dedicado à arte da cravat e de maneira um tanto jocosa, listava razões e modos de usar o acessório da vestimenta masculina. 

Era a moda neo grega que queria fazer de homens figuras perfeitas como as estátuas, com pescoços longos e eretos - a cravat bem que dificultava movimentos!

O bonitão aí era um DUQUE, acima dele só príncipes e reis, talvez arcebispos. Por mais cool e bacana que ele fosse, ele faria questão de mostrar sua posição na sociedade e o quão mais nobre que os nobres ele era. Para isso, ele usaria cravat branca, engomada, absolutamente limpa e sem amarrotados. 

Por que? Porque ele podia! Era rico o suficiente para ter criados disponíveis para lavar, engomar, passar e manter várias cravats brancas que ele trocaria inúmeras vezes durante o dia, sempre que ficasse suada ou suja. Entende? Era símbolo do nobre que não precisava trabalhar, que era elegante o tempo todo.

Beau Brumel, o famoso dândi ditador da moda e influencer, fez das cravats volumosas e atadas de maneira elaborada uma tendência de moda que todos seguiam. Todos os que podiam. 

Quem era trabalhador e mesmo assim tinha alguma situação na vida, usava cravats coloridas e escuras para não mostrar sujeira durante o dia.

wiki


O Duque do seriado só usa um lacinho preto sobre camisa preta, gogó sempre à vista. Fui pesquisar se tinha fundamento e achei no Neckclothitania o nó Napoleão. Transcrevo e traduzo:

"pode ter vindo do estilo do Imperador Napoleão quando ele voltou do exílio em Elba. É feito colocando primeiro na nuca, as pontas sendo trazidas para a frente e cruzadas, sem amarrar, e então presas a suportes (na camisa, sob o colete?) , ou carregadas sob os braços e amarradas nas costas. Tem uma aparência muito bonita, dando ao usuário uma aparência lânguida e sedutora. A cor violeta e la couleur des levres d'amour (vermelho, a cor de lábios apaixonados) são as mais adequadas para isso."

- boxe para gents 

Certeza que era o esporte mais popular entre os nobres e aristocratas, o apelo de homens se matando é antigo e era um must na era Regencial. A maioria dos gents gostava de assistir as lutas - armadas como muitas eram realmente ou de exibição. Alguns, como Simon, fazia aulas com os famosos mestres como John Jackson (que chegou a ser tido com um gentleman por sua fama e destreza no esporte), Tom Belcher, Tom Cribb and Mendoza. No meu livro Dilemas em leilão, o mocinho Kin fica todo felizinho com Anne Pauline lhe arruma a cravat ao estilo Belcher. Era símbolo de virilidade, de sucesso!

pra mim, o pugilista tem mais porte de Duque que o ator que fez Simon. Ui, que beleza!

Jackson é creditado por manter o esporte honesto em uma época em que as lutas eram frequentemente armadas e por desenvolver um tipo de Comissão de Boxe e Clube Pugilístico, que coletava assinaturas de clientes ricos e patrocinava lutas várias vezes por ano. Para cada luta, um banqueiro era nomeado para cuidar das apostas, muitas vezes ele mesmo era nomeado para esta posição.

Além de ensinar e organizar lutas, Jackson também organizava demonstrações pugilísticas para a aristocracia, incluindo lutas perante o imperador da Rússia, o rei da Prússia, o príncipe de Gales e o príncipe de Mecklenburg. Na coroação de George IV em 1821, Jackson forneceu um grupo de pugilistas para atuar como guardas para impedir que mortais menores comparecessem ao evento.

E, vergonhosamente, haviam as lutas homem x bestas com pugilistas lutando contra ursos, por exemplo. Procura aí no google, não vou falar disso. Éca!

- mulheres mais velhas de branco no baile

Branco nos vestidos de baile era reservado para as jovenzinhas, virgens e debutantes para mostrar exatamente o que eram: iniciantes. 
O vestido branco era associado à virtude, as flores de lírio branco em particular, eram associadas à pureza virginal e à castidade. Mais, como a iluminação era feita por velas (1 candela de iluminação por cada unidade), a cor ajudava a fazer a moçoila brilhar.
Por isso, sempre vi que as casadas preferiam outras cores. No entanto, no seriado as casadas, de meia idade, de terceira idade, todas usam branquinho das mocinhas...


Para o dia, vestidos simples de algodão branco eram versáteis, aceitavam adornos e reformas de adornos que poderiam mudar totalmente o look. O branquinho era associado à vida pastoral idealizada: as pessoas mais morais e felizes que viviam honestamente no campo, pastoreio, ovelhas. 


De novo, como já falei aqui, era A MODA NEOGREGA, a simplicidade e elegância dos escritos dos antigos gregos, romanos e neoclássicos do século 18. O vestido branco, portanto, possibilitava às mulheres se identificarem com a contenção virtuosa no vestir.



- todos os gents têm suíças e usam botas o tempo todo

Falei disso no Instagram: A moda masculina na era Georgiana e Regencial era bem variada, os homens seguiam regras de elegância quase tão rígidas quanto as mulheres. A onda neo grega ditava a estética do homem viril perfeito como as estátuas da Grécia antiga. 


Botas (hessians - as bicolores- ou John Bull -as pretas- especialmente) eram para o dia quando o boy cavalgaria, andasse pelas ruas sujas (imagine todas as carruagens e cavalos soltando dejetos e lama e tal) ou se estivesse em sua casa de campo. Se ficasse somente indoor, entrando e saindo de carruagens, preferiria as meias de seca com sapato escuro. 

nytimes

Bailes ou visita à corte, JAMAIS de botas. Seria sapatilha escura com meias de seda. Claro, o homem Regencial era elegante!

Wiki diz para moda, 1810. "Homens: fraques justos e trespassados; gravatas enroladas até o queixo; costeletas e cabelo natural estilo Brutus; calças justas; meias de seda, relógios de ouro, bengala, chapéus."

gay times


Quanto às costeletas, eu sempre associo à era Vitoriana quando os homens cultivavam mais os pelos faciais, mas sim, era moda também na Georgeana e Regencial. Mas note, a five o'clock shadow do Duque, a barba por fazer, oh-so-sexy, nunca exisitiria...

metro

- contorcionista de salto agulha

Comé? 

Eu nem acreditei quando vi isso!


Stilettos só foram inventados na década de 1950 pelos estilistas italianos. Acredito que a intenção foi mostrar como a corte se virava do avesso para entreter os soberanos, a pobre contorcionista fazia aí das tripas coração e a rainha, entediada, lia a coluna de fofoca.
Um trope conhecido, a mulher que faz de um tudo pra se virar na vida.
jane austen center


Os sapatos femininos nesta época eram baixos em sua maioria. Quando havia algum saltinho, era em botinhas para sair à rua (que era suja, sempre) e nos sapatos de carruagem, pelo mesmo motivo. Já postei um no insta. Saltos, quando estavam na moda no sec 18, eram beeem menores e largos.

- por que ela é SENHORITA e não LADY se é filha de Visconde?

Somente se o pai tivesse virado nobre APÓS o nascimento dos filhos é que ela seria Senhorita. Mas foi esse o caso?

Se quando Daphne nasceu, seu pai já era Visconde, ela seria LADY,

Se quando se casaram, Violet não fosse filha de nobre e o marido já tivesse um título, ela seria LADY BRIDGERTON,

Se quando se casaram, Violet fosse filha de um nobre, pouco importaria se o marido tivesse ou não título, ela seria LADY VIOLET,

Não entendi porque decidiram errar nisso! Tão óbvio...

Que bobeira, né?


Muitas dúvidas, algumas boas pesquisas e o gostinho amargo de terem tirado licenças poéticas desnecessárias. Já estavam lidando um nobreza negra, oriental, todos convivendo felizes e em paz, precisava mudar outras coisas?

no guilt fangirl


Na época de Sanditon, falei disso tudo também. Tá aqui.

Minhas pesquisas históricas estão aqui.



Me fala sua opinião: assistiu? Gostou? 

Notou esses deslizes?



Pra te curar da ressaca, listei aqui 15+ seriados de época

bjs, M.


pesquisei aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, e em meus arquivos pessoais. Pics sem fonte vieram do twitter oficial da série.



12 comentários:

  1. Pesquisa muito boa! não conhecia seu blog, vou ler mais por aqui. Beijos

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  2. Pesquisa muito boa! não conhecia seu blog, vou ler mais por aqui. Beijos

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  3. Excelente análise! Parabéns! E tem muitos outros problemas, como o trio de irmãs Featherington, que mais pareciam com as irmãs da Cinderela do desenho (inclusive em uma cena em que uma delas canta. Nem me lembro se tem no livro, mas no contexto da série foi bem desenho da Cinderela). Gostei que descreveu as formalidades da época, totalmente esquecidas na adaptação. Me irritei com maneirismos no andar, o corpo jogado displicentemente (tanto de Simon, quanto de Eloise), o que mostra a incapacidade de demonstrar a personalidade com expressões (como a de libertino, por exemplo, que falhou profundamente). E, claro, diálogos desnecessários (e que sabiamente não estavam no livro), como um duque ensinando a jovem lady a se masturbar, lamentável. Erraram ao datar, seria melhor deixar como em uma época indefinida na adaptação. Enfim, ótimo texto. ;)

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    1. Eita, tinha me esquecido do diálogo no parque! hahaha Foi vergonha alheia mesmo! haha Confesso que não sou fã da série, então nem pude fazer muitas críticas à adaptação em si. O que me mata são as falhas na pesquisa histórica... custa vasculhar direitinho? Licença poética é uma coisa, erro é outra. Né? Obg por ler e pelos elogios! <3

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  4. Quantos detalhes! Muito boa sua pesquisa, parabéns!

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  5. Nossa que dedicação! Que riqueza de detalhes, excelente trabalho de pesquisa. Parabéns! Adorei👏👏

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  6. Amei tudo! Os "erros" foram os
    melhores!

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