Alô, alô Terezinha,
aquele abraço!
Como todos sabem, sou Brasileira de corpo e alma!
Fluminense de nascimento, de coração flamenguista, moradora da Zona Sul do Rio de Janeiro.
Uma amiga uma vez me propôs ler os clássicos da literatura e eu gostei da idéia. Para exercitar as linguas que falo, procurei ler as obras em suas versões originais. Assim cheguei a Austen e ao Mr Darcy.
Gostei tanto dele e da Lizzie que virei ávida consumidora de qualquer coisa Darcy. Fanfics, claro apareceram na minha vida. Essa mesma amiga que começou isso tudo, uma vez me disse entre chopps, enquanto conversámos animadamente:
- 'Amiga, você desenvolveu uma fixação muito esquisita num personagem da literatura inglesa!'
É verdade!
Mr Darcy é o cara! |
Por isso, eu sempre li fanfics de Orgulho e Preconceito em inglês. Descobri o Mrs Darcy, depois o AHA, o AU, o Darcymania e o Steamy Darcy.
Daí a escrever em inglês foi uma evolução natural para mim.
As noites que meu bebê não me deixava dormir eu resolvi utilizar para algo construtivo e comecei escrevendo uma cena entre Sr Darcy e Lizzy que não saía da minha cabeça. Essa cena chamou mais uma, mais uma depois e acabei escrevendo um romance de 41 capítulos, +ou- 190k palavras!
'Friendship of a special kind' - FOASK - é minha estória de estréia.
Ou dessa capa... |
Não se se gosto mais dessa... |
Amei escrever, sofri para editar e aceitar as críiticas das minhas queridas betas Enid e Belen, e me arrastei na última edição.
Em Foask, Lizzy é viúva, tem 32 anos, é uma ótima auditora fiscal e não quer compromisso amoroso com ninguém. Sr Darcy tem 38 anos, é diretor executivo das empresas da família, milionário, solteiro, lindo. Quando eles se conhecem, ele fica encantado e faz de tudo para sair com ela denovo. Ela foge, mas quem resiste a um cara lindo fazendo de tudo para sair com você? Quando ele se reconhece apaixonado por ela, ele decide que não vai perdê-la de vista de jeito nenhum. Linguagem destinada a público adulto. (MA rating)
Para cada capítulo existe uma música para exemplificar como está o humor da Lizzy. Algumas vezes os versos são do Darcy. O link da playlist está aqui ao lado, se você quiser ter um gostinho. Eu adoro!
Postando Foask, que online se chama 'How William Darcy persuaded Lizzy Bennett to love again', recebi várias sugestões de homens lindos para ser esse Darcy. Tenho um casting só de atores brasileiros e a Lizzy é a Ana Paula Arósio, linda! No meu original o Darcy seria o Thiago Lacerda, mas depois de uma votação, o italiano Raul Bova foi eleito como esse Darcy.
Hi there, Hunk! |
Hi back, Darling! |
Enquanto esperava inspiração divina para editar, escrevi uma estória curtinha relacionada com Foask, só que nela Darcy e Lizzy estão na faculdade e se conhecem em Trindade -Parati, RJ. 'How William Darcy could have met Lizzy Bennett' faz um jogo de 'e se': E se eles tivessem se conhecido antes, será que teriam namorado mais cedo? Será que não teriam evitado o sofrimento dela? Como será que teria sido?
É uma estorinha fofa e sexy, só para divertir a gente num tempinho chuvoso como está hoje no Rio. Também para público adulto, também em inglês. (MA rating - para público adulto, +18 anos) Está postada aqui no blog em Inglês e em Português.
Quando meu nemesis me acusou no Orkut de renegar a lingua Portuguesa fiquei triste! (abraços, novo amigo!)
Talvez fosse a hora de pensar seriamente em fazer a famigerada versão em português que tinha prometido a amigos que sabem da minha epopéia literária.
Para o Dia das mães, eu escrevi uma estorinha curtinha sobre as mães de Foask que está sendo postada no AHA e AU. Nenhuma surpresa, tudo que Lizzy e Darcy já contaram um ao outro nesse ponto da estória (acabei de postar o capitulo 25 de 41).
A querida Adriana, no Orkut, me incentivou a postar em português e o meu bebê de 3 aninhos (menos 2 semanas) me deu uma folga enquanto assistia Bob Esponja pela enésima vez. Então... aqui está! Minha primeira estória em minha lingua materna. Uma versão, mas mesmo assim!
'A back porch tale' virou 'Memórias da varanda do quintal'. Ambas são para leitura livre, mas contém algumas palavras fortes. (T rating)
Antes de seguir com a estória, tenho que dizer que sou católica de coração, devota de Nossa Senhora. Não poderia falar em mães sem falar nela que me acompanha sempre. Especialmente no que diz respeito ao meu monstrinho.
Para acompanhar, um pouquinho de Cartola na voz linda da Luciana Mello. E aí sim, a estória. Espero que gostem.
Memórias da varanda do quintal.
Fran Bennett segurou sua xícara de café bem quente com as duas mãos, tomou
um golinho e olhou para seu marido em pé ao seu lado. Ela sorriu agradecendo a
gentileza e ele retornou o sorriso. Depois ele deu meia-volta e entrou em casa.
Confortavelmente sentada na varanda do quintal da casa nova, Fran continuou a
admirar sua filhinha brincar. Lizzy estava com quatro aninhos, reinando sobre o
quintal que era sua empresa. Depois
de uma reunião muito estressante com
seus ursinhos de pelúcia, Lizzy deu um abração na sua boneca bailarina, e muito
alegre gritou ‘Weeepy!’.
Fran suspirou e tomou mais do seu café, acomodou seu corpo dolorido melhor
na cadeira da varanda e sorriu muito grata por esse Dia das Mães.
***
Ann Fitzwilliam Darcy ergueu sua xícara de chá verde e tomou um golinho,
percebendo de rabo de olho que seu marido estava atento a ela. Atualmente ele
supervisionava tudo que ela fazia, mesmo as menores coisas, mas isso só estava
ajudando para deixá-la mais incomodada. Pelo menos aqui em Pemberley ela poderia
relaxar e escolher a melhor maneira de contar da sua saúde para sua amada
família. Pemberley era um porto seguro, um refúgio da família Fitzwilliam que
os Darcy tinham adotado também.
Ahhh… Os Fitzwilliam-Darcy… Sentada numa das lindas chaise na varanda do quintal, Ann admirava seus queridos meninos
brincando e correndo. Willy já estava tão alto que sua cabeça toda aparecia
sobre o labirinto de hera. E ele só tinha dez aninhos, imagina só quão alto ela
não iria ser!... A risadinha de Ricky, ecoada pelos latidos de seus cachorros,
espantou seus temores e abriu um sorriso no rosto da mãe. Ann suspirou, lutando
com seu medo de não conseguir ver seus menininhos virarem homens adultos.
Em silêncio ela rezou. Era muito possível que esse seria seu último Dia das
Mães.
***
Lizzy apertou os dentes e fechou os olhos com força, de novo. Quando
finalmente a dor intolerável deixou que ela respirasse livremente, ela fez
força para relaxar. Mesmo que só por um momentinho. Ela abriu os olhos, fingiu
um sorriso e pegou o copo que Darcy havia trazido para ela. Nessas horas, não
havia espaço para palavras, desculpas, rancores. E ela odiava a necessidade de
parecer feliz para fazer com que ele se sentisse melhor.
Ele que se foda. E como ela se
sentia, quem ligava? Dane-se ele, que vá para o fundo do inferno. Essa situação
horrorosa que ela a havia colocado, foda-se tudo...
Ela resmungou e apertou os olhos com força novamente.
Que se dane o Dia das mães.
***
Fran sentia que o Céu tinha lhe oferecido uma segunda chance. Lizzy era tão
engraçadinha, tão corajosa, tão levada. Ela era suficiente. Ela era perfeita. Não havia necessidade para um Segundo
filho, era determinou para si mesma.
Duas semanas atrás Fran nunca teria deixado que Lizzy brincasse no quintal
com seu lindo vestidinho baloné.
Hoje, coisas realmente importantes em vista, Lizzy rodava alegremente, seu
vestidinho colorido voando em torno dela.
Fran e Tom tinham sonhado uma família grande de quatro ou cinco filhos.
Apetite para exercitar tanto amor eles tinham com certeza. Mas esse susto
enorme, essa gravidez ectópica na segunda vez que eles tentavam foi a maneira
que o Céu encontrou para dizer a eles que cinco filhos era ganância.
Como Fran ia conseguir viver daqui para frente pensando em como as coisas
poderiam ter dado errado e Tom estaria sozinho para criar a filhinha deles. Quase
deram tão errado. Alguma loira safada
ia acabar seduzindo ele, e essa safada
ia influenciar sua garotinha. Esse pensamento recorrente fez Fran lacrimejar de
novo.
Justo nessa hora, como o anjinho que ela era, Lizzy gritou chamando a mãe e
gesticulando. Fran riu. Claro que a gracinha já tinha sujado todo o vestidinho,
a barra toda borrada de lama. Essa menina era impossível!
***
Ann tinha acabado de ser diagnosticada com uma leucemia agressiva. A gripe
que não ela não conseguia curar por semanas era sinal de coisa muito pior. Sua
médica, que tinha sido amiga de ginásio, foi categórica: não havia cura. Ann tinha
gostado disso, da honestidade.
Seu marido estava fazendo um esforço tremendo para parecer forte, mas Ann
conseguia ver o que ele realmente estava sentindo. Dava para ver a dor quase
física que ele sentia, seu coração tão teimoso que se negava a partir, os
ombros tensos que ele carregava erguidos para que ela se sentisse segura. Ann
perguntava-se quando ele iria desmoronar. Ela só esperava que o tempo lhe desse
a chance de consolá-lo.
Agora era hora de planejar o futuro. O futuro deles, dos homens dela. Ann começou um rascunhou na sua cabeça as quatro cartas
que ela iria escrever. De próprio punho, escolhendo um papel bem bonito e as
palavras certas para parecer o mais segura possível. Duas seriam para o amor de sua vida, seu marido. As outras
duas seriam para a razão de sua vida,
seus menininhos. Eles só iriam ler essas cartas quando fossem adultos. Ann ia
precisar escrever cartas danadas de boas: seriam para homens Darcy!
Willy chegou perto dela nesse momento, sorrindo e trazendo um buquezinho de
rosas roubadas do jardim, seus dedinhos furados. Ela beijou suas bochechas e
depois riu alto quando Ricky invadiu a varanda com sua cachorrada. Willy
espantou o exército da bagunça, pessoalmente acompanhando eles para longe da
mãe. Seu Willy, William Darcy Filho, iria certamente ser um cavalheiro um dia.
De novo Ann rezou, agora pedindo a Nossa Senhora que cobrisse seus
menininhos com seu manto azul celeste.
***
Merda, merda, merda… A droga da dor de novo. Lizzy tinha certeza que não ia
conseguir resistir isso por muito mais tempo.
***
Já estava na hora de tomar banho e se arrumar para o almoço de Dia das mães
na casa da Vovó Bennett. Suspirando, Fran rezou para Nossa Senhora agradecendo
a proteção que ela havia recebido. Depois se levantou com dificuldade e chamou
Lizzy.
Sua linda família de três ia
comemorar esse Dia das mães com muita alegria.
***
Ann levantou do seu refúgio na varanda do quintal e chamou seus filhos. Estava
na hora de se preparar para o almoço, e hoje Ann queria os quatro juntos à
mesa. Eles iam usar a salinha de almoço para ficarem bem próximos uns dos
outros.
Ela iria sorrir e parecer surpresa quando seu marido lhe desse outra joia
linda, iria fazer festa para os
colares de artesanato que os meninos lhe dariam e iria aproveitar esse Dia das mães perfeito.
O excelente plano de Ann só não contava com o presentinho do Willy. Ele
tinha economizado sua mesada por semanas só para comprar um broche de prata – a
joia que sua meninice achava à altura de sua mãe.
Ali na mesa de almoço, Ann chorou e a fatídica conversa sobre sua saúde
começou.
***
Lizzy, a essa altura, não conseguia distinguir rostos.
Ela só conseguia admirar o Céu.
***
Fim.
***
E aí? Gostou?
Outra fanfic de O&P - Como William Darcy poderia ter conhecido Lizzy Bennett, clique aqui.
Outra fanfic de O&P - Como William Darcy poderia ter conhecido Lizzy Bennett, clique aqui.
Me fala o quê achou?
Para comentar, não precisa fazer log in!
Nos vemos no Facebook ou no Orkut.
bj
Esclarecimento: todas as imagens foram achadas no Google. O crédito por elas não é meu, eu só juntei tudo neste post engraçadinho.Obrigada a quem postou antes de mim.
Intenso!
ResponderExcluir