Esta semana eu consegui cumprir com algumas das minhas tarefas, e esse post é uma delas.
Promessa é dívida.
Estou pagando agora.
Já postei várias vezes aqui como comecei a escrever e sobre a minha primeira estória - FRIENDSHIP OF A SPECIAL KIND Foask postada como How William Darcy persuaded Lizzy Bennett to love again. Tenho que dizer como é intoxicante postar uma estória de própria autoria e quão legal é prepará-la para publicar. Estou nessa fase, preparando para publicar pelo Lulu.com, pensando em capas, sinopses, propaganda.
Minhas amigas Darcy leram a minha estória usando o tradutor automático do Google e quem já tentou sabe que essas traduções são de doer. Então eu resolvi trabalhar numa versão em Português de uma pequena parte pequena. Prometi para hoje e... consegui!
Eu vou dar uma força para todo mundo porque a programação de domingo na TV é fogo, né? Melhor ler este capítulo e deixar a mente voar com o love affair deles. Ô lôco, muito melhor!
SINOPSE
Elizabeth Bennett, 32 anos, é viúva e um gênio das finanças,
auditora de primeira morando em Boston. Devido a tudo que teve que lidar emocionalmente
ela decidiu não se envolver mais com ninguém. Viciada em moda, com mania de
correr e de pilates, ela fazia força para ficar em forma e não pirar na
batatinha.
William Darcy,
38 anos, é solteiro e diretor financeiro das empresas da família morando em
Seattle. Devido a inúmeros golpes de interesseiras ele preferia não se
envolver seriamente com ninguém. Lindo e milionário, Darcy nunca tinha tido
problemas para conquistar uma mulher. Até então.
Quando Darcy
aceita o convite dos amigos de infância para passar uns dias de relax na
fazenda Netherfield em Meryton – Massachussets ele nunca poderia imaginar que iria
conhecer uma gata linda que ia mexer com ele.
Após se
conhecerem por acaso num restaurante lotado – o amigo dela, Charlo, tinha
marcado com o amigo dele, Thornton, de se conhecerem pessoalmente depois de
muito namoro on line – Darcy fica ansioso para ver Lizzy de novo. Duas semanas
depois, os amigos dela conseguem convencê-la a ir ao churrasco de 4 de Julho
que os caras ricos estavam dando em Netherfield para se divertir e ver qual era
a do cara lindo que não parava de perguntar por ela.
Uma coisa leva a
outra e eles passam uma tórrida tarde juntos. Lizzy fica eufórica com sua
audácia e autoconfiança de pular na cama de um estranho lindo e gostoso e
depois ir embora sem trocar nem telefone. Darcy fica louco com a autoconfiança
dela e o quanto eles se divertiram na cama, imediatamente já planeja ficar com
ela outras vezes.
Num devaneio
Darcy acredita que Lizzy não lhe deu o número de telefone dela porque quer que
ele invada o telefone dela. Como eles têm o mesmo aparelho ele consegue hackear
o smart phone dela e roubar telefones, e-mail, msn, fotos, tudo.
Lizzy
estava embarcando para duas semanas de férias na Europa no dia seguinte, então Darcy
só consegue falar com ela on line. Quando ela descobre como ele consegue
persegui-la mesmo quando ela manda ele não ligar mais, ela fica furiosa. Com
muito custo ele a convence a deixa-lo se desculpar pessoalmente e então ele
viaja de Seattle para Boston– costa a costa, 9 horas de voo, 3 fusos horários –
para esse jantar na quinta a noite.
Cada capítulo tem uma música que dá uma dica de como a Lizzy está. Clique na citação e aumente o som para entrar no clima.
Classificação 18 anos.
Classificação 18 anos.
CAPÍTULO 6
E o que é que a vida fez da nossa vida?
O que é que a gente não faz por amor?¹
Finalmente instalado em seu quarto de hotel em Boston, Darcy suspirou
aliviado. Sua quinta-feira tinha sido caótica, especialmente porque ele havia decidido adiantar
ao máximo sua agenda. A notícia de que
Lizzy estava de volta e a confirmação do encontro que haviam marcado acendeu nele
um fogo, e o reservado William Darcy detestava lidar com ansiedade.
Então, depois que Darcy leu o torpedo da
Lizzy confirmando o encontro ele adiantou seus compromissos de trabalho, passou
em casa para pegar sua bagagem e cuidar de Brutus. O cachorro ficaria sozinho até
segunda-feira cedo quando sua governanta viria então ele precisava de água e
razão que bastassem até lá. Darcy conseguiu pegar um voo
noturno de Seattle e com a diferença de fuso horário desembarcou em Boston pela
manhã. Muito cansado, mas animado. Assim que tinha se livrado do paletó, lavado o
rosto e afrouxado a gravata ele ligou para Lizzy.
“Alô, Dick vigarista!” Veio sua alegre voz, ligeiramente ofegante.
“Alô, e eu
provavelmente mereço isso.” Darcy torceu o nariz e franziu os
lábios. “Peço desculpas novamente pela minha estupidez.”
“Obrigada pelo
livro, por falar nisso!”
Lizzy deu uma risadinha. Darcy havia
lhe enviado um presente on line: “Como
proteger o seu iPhone do ataque de hackers”. Na verdade, ele enviou-lhe um link pago para que ela fizesse o download
do e-book. Como ele não tinha o endereço dela, ele não poderia ter enviado
um presente convencional. Darcy
nunca tentaria conseguir o endereço dela invadindo sua privacidade e cometendo
o mesmo erro novamente.
“Não é um pedido de desculpas bom o suficiente,
eu sei...” Ele disse.
“Eu aprecio o esforço...” Ela respondeu docemente.
Darcy sorriu ainda envergonhado por sua gafe absurda.
“É incrível quanto você conseguiu futicar o
meu telefone enquanto eu estava no banheiro naquele dia... Você está muito
charmoso na foto que aparece na minha tela quando você liga...” Lizzy flertou,
mas a única coisa que Darcy poderia imaginar como charmosa era o seu tom de
voz.
“Charmoso? Sou eu mesmo!” Darcy riu,
envergonhado. “Você pode falar? Parece ocupada.”
Ele franziu a testa se perguntando o que ela estava fazendo.
“Você me pegou chegando em casa e eu corri
do elevador quando ouvi o meu celular. Eu esqueci de carregá-lo, de novo, por isso
deixei no dock enquanto eu fui correr.” Lizzy disse de bom humor. “Você está
preso no meio do caminho por causa do mau tempo? Está ligando para cancelar
nossos planos?” Ela perguntou,
curiosa sobre porquê ele estava ligando mais cedo do que ela esperava.
“Não!” Darcy falou afoito.
“Oh, você estava aqui em Boston ontem, trabalhando?
É muito cedo para que você já ter chegado aqui...” Lizzy sugeriu, ainda
controlando sua respiração.
“Eu embarquei mais
cedo.” Ele
respondeu.
“Embarcou mais cedo de Seattle?
Tipo... num voo noturno? Você está aqui? Em Boston?” Lizzy perguntou surpresa.
“Sim. Eu já estou no hotel. Eu queria saber
se poderíamos nos encontrar mais cedo para... almoçar. Talvez um filme?” Darcy perguntou, esperando que ela não tivesse sacado sua
ansiedade.
“Pensei que você só iria chegar aqui no final da tarde...” Lizzy nem percebeu o convite, ela
só pensava: “Uau!”
“A minha quinta-feira estava tranquila, deu para organizar...” Ele disse. Não era propriamente
uma mentira, apenas uma meia-verdade.
“Cinema?”
Ele repetiu o convite, impaciente demais para o seu padrão de comportamento. “Felizmente
Lizzy não vai notar ... Ela não me conhece bem.” Darcy pensava. “Ainda”.
“Mmmm ...” Lizzy respondeu
vagamente. Seu tom porém significava uma negativa.
“Você tem outros
planos? Ocupada?”
Descontente, Darcy preparou-se para a resposta temendo que ela iria desmarcar o
encontro afinal de contas.
“Na
verdade sim. Eu marquei manicure para às quatro.” Lizzy disse.
“Ok”. Darcy sorriu para si mesmo, balançando a
cabeça. “Mimos para mim? Que bom! Este tipo de ocupada é bom.” Ele pensou.
“Se você pegou um voo
mais cedo você provavelmente está cansado. Tira uma soneca e vamos nos
encontrar às... sete e meia?” Ela sugeriu,
insinuando o que ela queria.
“Parece bom. Eu preciso
mesmo de um descanso.” Para si
mesmo ele acrescentou: “Seria melhor se você pudesse estar aqui, na minha
cama comigo.”
“Onde você está hospedado?” Lizzy perguntou, se preparando para desligar,
sonhando com um banho gelado.
“No Back Bay”. Darcy respondeu.
Lizzy pensou “Claro, tinha que ser um hotel de luxo.” Mas teve de
admitir que apesar de chique não era chamativo. “Nossa, ótimo! Têm um lounge bar muito bacana neste hotel, te
encontro lá.” Ela
disse.
“Ok. Até?” Ele concordou, ele tinha gostado do lounge quando ele se hospedou
no hotel antes. Era assim como ela, elegante e descontraído.
“Claro. Dorme com os anjinhos.” Lizzy disse
fazendo graça.
“Obrigado. Divirta-se no salão.” Darcy disse em
um sorriso.
“Obrigado. Tchau”.
Lizzy disse e esperou um pouco antes de desligar.
“Tchau, Querida.” Ele
disse calorosamente.
E desta vez, ela não só o ouviu como sentiu um frio na barriga.
Darcy estava se sentindo... contente. Ele tinha visto Bingley e Jane sendo
companheiros assim antes. Secretamente, ele sempre quis isso para ele também. Enquanto ele descansava, Lizzy ia ao salão. Ela fez planos que ele poderia
se encaixar facilmente; ela encontrou algo para ele fazer enquanto ela estava
fazendo coisas de mulherzinha; ela delicadamente o persuadiu. Ele sorriu da sua
decepção de adiar revê-la por mais oito horas, embora soubesse que ela estaria
fazendo-se mais bonita para ele. E então ele teve uma ideia!
Ele clicou duas vezes a
sua última chamada e esperou.
“Você precisa de um copo de leite queimado, o seu ursinho e um beijinho
para dormir?” Lizzy disse já nua sob o
roupão, a caminho de seu banheiro. Antes de entrar no chuveiro ela
ansiava por um copo de água bem gelada, e a segunda chamada de Darcy a pegou na
cozinha. Mais dois
minutos e ela estaria debaixo do chuveiro e não teria ouvido o telefone.
“Você pode
me botar na cama sempre que quiser.” Ele se ofereceu sem pensar duas vezes.
“Você está falando de colocar alguém para dormir ou um ato carnal?”
Lizzy perguntou, erguendo uma sobrancelha.
Ele riu. “Você escolhe”.
“Engraçado. À primeira vista ninguém
imagina que você tenha manhas e artimanhas, Sr. Darcy!” Lizzy brincou.
“Você é quem
escolheu as artimanhas...” Darcy brincou de volta.
“Touché! Mas você ligou só pelas frases de duplo sentido?” Lizzy perguntou com uma sobrancelha levantada que
ele não viu, mas gostaria de ter visto. Seu tom de flerte era
delicioso.
Ele riu. “Não,
para perguntar qual a cor?”
“Qual a cor?” Lizzy não entendeu nada.
“Sim”. Ele disse sorrindo.
Ela ficou em silêncio por um momento.
“Ah, esmalte?” Ela riu, ele riu. Por um instante
ela teve arrepios pensando se ele estava ousadamente perguntando sobre sua lingerie.
“Não tenho certeza, estou pensando em
vermelho, talvez mais escuro. Alguma sugestão?”
“Ok, então. Vermelho”. Lizzy concordou.
“Obrigado, te vejo logo.” Ele disse
calorosamente.
“Tchau, Will.”
Lizzy riu baixinho, sacudindo a cabeça, e desligou.
Ele
sorriu “Eu escolhi a cor das unhas, companheirismo.” Não que ele se
preocupasse com esmalte, ele só queria flertar com ela. Sabendo que ela tinha planejado se
embonecar para encontra-lo o deixou ainda mais entusiasmado. Antes deitar ele precisou de um longo banho.
“A noite vai ser boa!” Ele cantou para
si mesmo.
---
Lizzy estava descansando na cama às oito da
noite esperando Darcy ligar de volta há mais de uma hora. Unhas
perfeitas, depilação em dia, um bom banho, cabelo escovado, o corpo hidratado e
à espera. Lizzy estava em ponto de bala.
Uma hora antes Lizzy tinha ligado para o celular dele para dizer que já
estava pronta, mas ele não atendeu. Ela achou melhor não tentar o quarto do hotel, melhor que
Darcy seja o único ansioso. Esperando que ele ligasse de volta logo
depois, quando ele não fez, ela concluiu que ele devia estar mais cansado do
que pensava. “Melhor dormir como uma pedra sozinho do que comigo!” Ela
pensou com um sorriso malicioso.
Durante sua sessão de beleza, Lizzy remoeu esse encontro
extensivamente. As intenções de Darcy eram
claras, ele queria transar. A julgar
pela primeira vez que ficaram juntos em Netherfield e pela ansiedade dele, eles
iam pegar fogo hoje. “Ele pegou um voo mais cedo. Uau!”
Lizzy acabou concluindo que sim, ela poderia lidar com uma amizade
colorida. Ela pode agir como um homem, não
sentir vergonha por ter um forte apetite sexual, ser independente, ter um
relacionamento sem compromisso. Em outras palavras, uma amizade de um tipo especial
com esse homem lindo, um pinto amigo.
Lizzy ainda
estava emocionalmente constipada, como seus amigos a acusavam, e esse
tipo de relacionamento era muito apropriado. Ela poderia desfrutar
de sua companhia (e corpo) formidável e depois Darcy retornaria ao seu mundinho,
deixando-a livre. Talvez eles possam repetir de vez em
quando. Soava como algo muito civilizado.
No meio de um episódio particularmente violento de True Blood, o telefone dela tocou e ela teve certeza
que era Darcy antes mesmo de ver seu belo rosto em sua tela.
“Desculpe!”
Disse ele com urgência tão logo percebeu que ela tinha atendido. “Eu caí no sono assim que deitei e meu
telefone estava no silencioso.”
“Oi! Não tem
problema. Você está se sentindo melhor?” Lizzy perguntou calmamente.
“Oi!” Ele
respirou aliviado pelo tom de voz dela. “Sim, descansado e envergonhado.”
“Nosso jantar ainda está de pé?” Ela perguntou.
“Sim!” Darcy respondeu afoito.
Ela riu. “Em uma hora?” Lizzy sugeriu.
“Se
você precisar de tanto. Eu vou estar pronto em dez minutos!” Ele disse
coçando a cabeça.
Ela riu de novo. “Trinta, então.”
“Trinta.” Ele concordou.
“Tchau.”
“Tchau.”
---
As oito e vinte e cinco
Darcy estava esperando por ela no saguão do hotel, vestido para agradá-la com camisa
polo e jeans escuros, tênis de couro, cabelo úmido, porém em ordem. Pelo menos
ele tinha feito a barba antes de dormir, e o tinha feito meticulosamente. Ele mal cabia em si. Após dez desconfortáveis
minutos de pé no átrio do hotel, ele decidiu sentar-se no lounge bar e pedir
uma Stella para parecer tranquilo quando ela chegasse.
Não foi uma boa ideia, porque uma mulher magra e muito loira colou-se a seu
lado e imediatamente puxou papo.
Talvez fosse a semelhança com a aparência de Cardragon que o irritou. Talvez
fosse a lembrança de como ele se sentia contrariado quando Caroline se vestia
para impressionar os outros sem dar importância à opinião dele. Talvez fosse a falta da elegância contida a
que ele estava acostumado. Ou ainda, talvez, fosse o medo de que quando Lizzy chegasse, ela o
veria ‘entretendo’ outra mulher.
O fato
é que, depois que a mulher dragão trouxe-o de seus devaneios com: “Você é
surdo?
Eu estou falando com você!” Darcy pediu licença e se levantou decidido a
retomar a sua posição de totem indígena no lobby do hotel. No mesmo instante
Lizzy entrou no bar.
Quando ele a viu, Darcy sentiu um frio na coluna e teve quase certeza
que ela também sentiu. Lizzy se
endireitou, e ele pode saborear a sua silhueta deliciosa vestida num jeans moderno,
saltos altos e um top bonito que a fazia parecer ainda mais linda. E
brilhantes unhas cor de vinho. Seu mau humor foi imediatamente dissolvido.
‘Entretendo?’
Ela perguntou, chegando perto o suficiente para lhe dar arrepios.
‘Agora eu estou. Tão bom ver você, Querida. ‘
Darcy disse, feliz em revê-la.
Ela sorriu, era bom
vê-lo novamente. Ele parecia ainda mais bonito do que em suas férias, barba
bem feita, vestido casualmente porém impecável. As pernas dela quiseram falsear, mas ela se concentrou em
fazer um grande esforço para parecer confiante.
‘Então, Jean
Harlow vem conosco?’ Ela levantou uma sobrancelha para ele.
‘Eu só vejo uma mulher aqui.‘ Ele
respondeu perdido nos olhos dela.
Ela sorriu de volta. ‘Que tal você me oferecer uma bebida enquanto a
gente decide onde jantar? ‘
‘Feito.’ E ele fez um
sinal para o garçom, enquanto a escoltava para uma mesa reservada. ‘Uma cerveja?
Stella? ‘
‘Ótimo.’ Lizzy respondeu.
Ele
mostrou a sua garrafa para o garçom e pediu duas novas. A mesa era pequena e redonda,
assim eles encostaram os cotovelos deixando a corrente elétrica entre eles
fluir. A comunicação
silenciosa através de olhares e sorrisos durou até o primeiro gole, Lizzy não pode
resistir mais.
‘Você está muito bonito. Ainda mais
do que eu me lembrava.‘ Havia algo sobre este homem
que a fazia atrevida, e dada a sua história passada, ela não queria perder
tempo fazendo joguinhos. “O tempo passa, o tempo voa. Escolha sabiamente.”
Seu pai costumava dizer.
‘Estou feliz que você se lembre.‘
Darcy disse em um sorriso incrivelmente sexy.
Ela sorriu. ‘Você fez questão que
eu não esquecesse, não foi?’ Lizzy respondeu sarcasticamente.
‘Elizabeth, eu
quero pedir desculpas mais uma vez, agora para valer. ‘ Ele disse com sinceridade. ‘Eu estava fora
da mim. Lamento ter feito você se sentir desconfortável.‘
Ela lhe deu um
sorriso irônico e não respondeu. Isso o fez se contorcer.
‘Eu
particularmente lamento ter lhe dado uma razão qualquer para não gostar de mim.’
Darcy continuou
a abrir seu coração.
“Ah, isso é fofo!” Lizzy pensou,
dando-lhe um pequeno sorriso, bem pequeno, mas genuíno. ‘ Will, eu odiei. Eu me
senti invadida, você não me deu a chance de decidir se eu queria te dar todos
os meus contatos. Mas sei lá como, eu não fiquei com medo. Embora
eu acho que deveria ter tido-’
‘Querida,
por favor acredite que eu tive as melhores intenções -’ Darcy interrompeu-a mas
parou no meio da frase, rindo da estupidez de suas palavras.
Lizzy riu suavemente. ‘Nunca
achei que você fosse um assassino, apesar da perseguição. Você é? Você vai
me atacar?‘ Lizzy perguntou com uma sobrancelha levantada.
‘Não vou matar
você, mas você está linda, deliciosa. Eu tenho
que admitir que me sinto tentado a atacá-la ... ‘ Darcy flertou.
‘Nossa! Por um segundo eu pensei que você ia me mostrar dentes de vampiro!‘
Lizzy brincou, perdida em seu olhar intenso.
Ele sorriu devastadoramente. ‘Bem,
eu tenho os meus segredinhos.’
Ela deu uma risada espontânea e ele corou
quando entendeu o que ele não pretendia dizer, mas tinha dito de qualquer
maneira. De maneira nenhuma ele quis citar a brincadeira que ela tinha feito comparando
tamanhos quando eles se ficaram em Netherfield.
‘Quero dizer,
você sabe que eu não tenho nada no diminutivo.’ Darcy emendou.
Agora foi a vez de Lizzy corar. “Ha, serve-lhe bem, querida.” Ele
pensou.
‘Não, você não tem.’
Ela disse, abaixando os olhos para a garrafa.
Após alguns segundos,
ela encontrou palavras de novo.
‘Desculpas aceitas.’ Lizzy disse a
ele, num sorrindo tímido.
‘É muito bom ver você
de novo, Querida.’ Ele disse certo de que ela podia ver que
estava sendo sincero. ‘Eu lembro de você muito claramente,
mas hoje você parece mais ...
À vontade? Tão bonita quanto, só que mais descontraída. ‘
‘Eu fico
sempre um pouco tensa em Meryton.’ Ela deu de ombros. ‘Para onde vamos daqui?’
Lizzy perguntou, sem estender o assunto.
“Para cama?” Ele pensou. ‘Você é daqui, e eu iria deixá-la escolher de qualquer maneira. O que você prefere?
Comida mexicana? Grega?’ Ele sorriu lembrando os
e-mails sexy que eles tinham trocado enquanto ela estava na Europa.
‘Na
verdade, se você estiver a fim, eu estou sonhando com um bife grande e suculento
desde que cheguei de viagem!’ Lizzy disse, quase infantil.
‘Eu estou a fim! ‘ Darcy sorriu, ela era
linda.
‘Podemos
tentar a minha steak house preferida,
a poucos quarteirões daqui. É um
restaurante no estilo “All American”,
com molho barbecue e chutney caseiros.’ Ela se entusiasmou.
‘Já estou com água na boca!’ Ele estava com
fome porque a última coisa que ele havia comido foi um lanche leve que ele tinha
pedido ao serviço de quarto antes de deitar, mas ela entendeu exatamente o que
ele quis dizer.
Olhos fixos
um no outro mais uma vez, foi outro “momento”. Ela se inclinou e deu uma bitoca em seus lábios e ele
simplesmente adorou. Então duas bitocas mais, então
cinco, antes de recuar.
‘Idem.’ Lizzy sussurrou.
‘Lizzy, se
você já terminou com esta cerveja, vamos agora.
Mais um olhar como este último e vamos pedir serviço de quarto. ‘ Darcy falou com
voz baixa e grave.
Ou foi uma ameaça?
Ela teve certeza que ele estava falando sério, e ela precisou de alguma
força para balançar a cabeça e começar a se levantar.
Ele assinou a conta mandando cobrar no seu
quarto e conduzindo-a com uma mão na lombar dela, eles deixaram o hotel.
Eles
caminharam lado a lado jogando conversa fora sobre o bairro e seus edifícios,
mas sem se tocar, exceto para atravessar as ruas quando ela estendia a mão para
segurar a dele, e corriam juntos de uma calçada para outra. Pela terceira e
última esquina, para graça de Lizzy, Darcy não soltou a mão dela. Então, eles chegaram no ‘Pinóquio na brasa ‘
como um casal.
Havia uma lista de
espera, mas não importava.
Por trinta e cinco minutos eles esperaram de pé em uma das mesas altas na
calçada decorada do restaurante.
Entre uma caneca de chope cada um e provinhas de aperitivos servidos por frenéticos
garçons, eles continuaram de mãos dadas, ocasionalmente acariciando as palmas
das mãos ou os dedos do outro.
Darcy contou a história de seu Brutus, como
ele resgatou o filhote de Dog Alemão de um olho negro e outro verde do triste
destino que sua criadora - namorada de Ricky na época - tinha reservado para
ele. Darcy
mostrou-lhe algumas fotos do cão absurdamente grande no celular e teve que rir
com ela quando ela disse maravilhada:
‘Ele é igualzinho ao Scooby Doo! ‘
‘Ele é! É por isso que o nome
dele é ‘Brutus’, o oposto do Scooby ‘. Darcy disse, mencionando o político romano,
famoso por trair Júlio César.
‘Como?’
Ela ainda estava rindo.
‘Scooby fiel até os ossos!’ Darcy riu.
‘Você
poderia tê-lo chamado Fred, Salsicha ou, ou ... Bionicão!’ Lizzy
estava se divertindo muito. “Homem lindo, olhares sexy e coração quente ... Uau!”
Ela pensou.
‘Biônico o quê? ‘ Darcy franziu a testa,
sorrindo.
‘Você lembra, Falcão
Azul, pés esquisitos de galinha... ‘
Lizzy imitou os pés do personagem animado com as mãos em forma de garra. ‘Qual é! Bionicão era
seu fiel escudeiro! ‘
Ele riu. ‘Você
escolhe o nome do próximo cachorro, ok?’
Ela
riu. “Eu, escolher nome do próximo cachorro dele? Caramba!”
Quando a recepcionista finalmente chegou
para conduzi-los a uma mesa, ela teve que esperar uma fração de segundo porque
eles estavam quase tocando os narizes e prestes a se beijar, beijar de verdade,
pela primeira vez naquela noite. Quando Darcy viu a
mulher se aproximar na sua visão periférica, ele bicou os lábios de Lizzy e se
virou, o que lhe rendeu um beijo na bochecha.
A cabine
que eles conseguiram, perto janela lateral, era perfeita. Aconchegante, à meia luz e longe do barulho do
restaurante lotado. Darcy ajudou-a a sentar em um
lado e pegou o outro. Lizzy ficou
um pouco desapontada, mas teve de admitir que sendo um homem grande, não
haveria espaço suficiente para ele ao lado dela se quisessem jantar, e ela queria.
Ela estava com fome e esperando que fosse
precisar de muita energia esta noite.
‘Eu gostei do lugar.’ Darcy disse quando se instalou e olhou em volta.
‘Espere até você
experimentar o especial da casa! Você vai adorar! ‘ Lizzy disse lambendo os lábios.
A virilha dele
reagiu imediatamente. “Graças a Deus ninguém pode ver debaixo da mesa. Eu
nunca manteria minha dignidade sentado ao lado dela!”
Com o menu na mão, Lizzy sugeriu que pulassem as entradas e pedissem
logo. Darcy concordou e ficou surpreso
quando ela pediu o grelhado especial para os dois. “Ela está faminta. E tão
ansiosa quanto eu.” Ele pensou com satisfeito.
“Espero que ele não ache que eu estou muito ansiosa para o rala e
rola. Eu estou, mas eu estou mais com fome.” Ela pensou.
‘Outra caneca, Lizzy?’
Ele perguntou e a trouxe de volta de seus pensamentos.
‘Mmmm, não tenho certeza. Três
cervejas é o meu limite. ‘ Ela torceu os lábios para o lado,
pensativa.
‘E duas canecas.’ Ele
disse ao garçom quando devolveu o menu. ‘A garrafa que
bebemos no hotel era muito pequena.’ Ele disse a ela assim que o garçom virou
de costas.
‘Não era não. Meu limite é de três daquelas!
‘ Lizzy se
lamentou brincando.
‘O que acontece se você
passar do seu limite?’
Darcy perguntou. Ele tinha esquecido esse
adorável limite de três cervejas.
‘Bem, eu tenho certeza que você se lembra...
Eu fico um pouco animada demais, um pouco mais destemida, falo demais, fico
muito sincera...’ Ela disse, timidamente flertando.
‘Eu gostei. ‘ Ele sorriu para ela.
Ignorando-o, ela continuou. ‘E não
é bom para a minha cintura. ‘ Ela terminou.
‘Não tem nada de errado na sua cintura.’ Ele
deu-lhe um olhar apreciativo.
Ela corou,
sorriu e apertou a mão dele sobre a mesa.
‘Como foi a viagem? Você conseguiu
resolver tudo o que você queria? ‘ Darcy estava pescando para obter
informações.
O amigo dele Thorn não estava em bons termos com o amigo dela Charlo, portanto ele
não teve como descobrir nada sobre sua viagem para Europa.
‘Nada para resolver, nada de negócios!’ Ela disse,
rindo baixinho.
Darcy
olhou para ela sobre a sua caneca enquanto tomava um gole, na expectativa que
ela continuasse e ela suspirou. ‘Char deve ter contado
a Thorn toda a minha vida...’ Ela tomou um gole para se preparar
antes de continuar. ‘Fui visitar um amigo em Viena, um
amigo querido. Era seu aniversário e ele tinha acabado de
ser promovido. Fazia sentido ir porque
ele está sempre ao meu lado quando eu preciso dele. ‘ Lizzy disse.
“Ele, ele, ele...” Darcy não gostou disso, um homem. Ele franziu a testa.
Outro suspiro e outro gole para Lizzy. ‘Gardy, Hans
Gardiner, é um bom amigo. Um dos seus colegas de classe fez intercâmbio em
Meryton durante a oitava série e ele passou um mês de férias aqui.
Nós não gostamos um do outro no começo, mas depois durante o ano ele me ajudou
a procurar material sobre Segunda Guerra Mundial na Áustria.
Eu precisava de um A + e ele me ajudou a conseguir. Desde então, ficamos amigos por correspondência, trocamos cartas,
depois e-mails, mensagens de texto. ‘
‘Namorados?’ Darcy perguntou ceticamente.
‘Não!’ Ela
deu uma risadinha. ‘Ninguém entende o que temos. Nós somos muito amigos. ‘ Lizzy disse sorrindo
de soslaio.
‘Homens não são amigos de mulheres. ‘
Darcy afirmou e tomou um gole de chope.
‘Isso é bobagem. ‘ Lizzy sacudiu a cabeça.
‘Eu é que sei. ‘ Darcy insistiu.
‘Humpf.’
Ela tomou um gole. ‘Nós
somos.’ Ela
disse com petulância.
‘Duvido. Nenhum
romance, nem quando eram adolescentes?’ Darcy perguntou, ainda cético.
‘Só platônico.’ Lizzy admitiu escondendo
o sorriso.
‘Ah...’ Darcy disse, e pensou: “Merda.”
‘Ei, nós temos sido
amigos por um tempão. Precisa de muito amor
mesmo para manter o contato por tanto tempo. ‘ Lizzy justificou sua amizade com Gardy como já
havia feito várias vezes antes.
“Amor? Mmmm ...” Darcy definitivamente não gostou disso. ‘Platônico? Vocês só conversam e riem, sem qualquer carinho? ‘ Ele perguntou, pensando que
seria melhor saber tudo que havia para saber de uma vez, como tirar um bandaid.
“Por favor, diga não”. Ele pensou.
‘Às vezes...’
Ela deu-lhe um olhar provocante que ele amou e odiou.
‘Defina às vezes.’ Darcy exigiu.
‘Já aconteceu, mas
não é obrigatório.’ Lizzy continuou a provocá-lo, era
delicioso demais para evitar. Ele era tão bonito tentando
esconder o seu desconforto.
‘Aconteceu nestas últimas semanas?’ Darcy persistiu. Lizzy estava segurando
informações e ele podia dizer que ela estava fazendo isso de propósito.
‘Mmmm, nós fomos... Muito amorosos um com o outro. Acho que se
pode dizer isso. ‘
Lizzy disse maliciosamente.
‘Muito amorosos tipo... dormindo juntos?
Sexo?’
Disfarçando sua insatisfação da melhor maneira possível, ele quis descobrir
imediatamente se tinha um concorrente ou se ela tinha alguém.
‘Não!
Ele é casado, tem filhos! ‘ Lizzy disse rindo e
Darcy secretamente respirou aliviado. ‘E você me acostumou mal de qualquer maneira!’ Ela disse em um sorriso sexy que fez Darcy ter arrepios.
‘Defina mal acostumada. ‘ Darcy incentivou-a, feliz por ela realmente estar livre
para ele.
‘Mmmm... É o nosso pequeno segredo.’
Ela
disse depois de um tempo. Como ele ainda ficou
cético, ela acrescentou: ‘Melhor mostrar que falar.’
‘Parece promissor.’ Darcy sorriu.
Ela sorriu de volta. ‘Pode deixar, vou deixar claro para você quando estiver me
acostumando mal. ‘
‘Combinado’. Ele disse com uma expressão presunçosa. ‘E quantas vezes você é muito
amorosa com o seu querido amigo austríaco?’
‘Pelo telefone? Toda hora. Mas pessoalmente
uma ou duas vezes por ano. ‘ Lizzy respondeu.
Darcy
ergueu as sobrancelhas e ela sabia que era hora. “Antes tarde do que nunca.”
Ela tomou um longo gole, deu um grande suspiro e começou. ‘Tenho
certeza que a esta altura você já conhece a minha história? ‘
‘Fiz algumas perguntas sobre você. ‘ Darcy admitiu
tímido.
‘Eu sei. Meus amigos são tagarelas, mas muito leais. Antes que te contassem através de Thorn, eles falaram comigo.
‘
‘Você sabia que eu estava curioso sobre
você? ‘
Darcy perguntou incrédulo.
‘Sim, desde que saí do Route 66.’ Lizzy
respondeu em um sorriso, lembrando do dia que eles se conheceram no restaurante
mexicano na cidade natal dela, Meryton.
‘Diabos! Eu achei que estava sendo tão discreto! ‘ Ele amaldiçoou.
Ela riu e depois ficou séria.
‘Eu sou viúva, por cerca de dois anos.
Bill era o meu namorado de escola e nos casamos logo após a faculdade. ‘
Ele balançou a cabeça. ‘A caseira de Netherfield me
contou isso. ‘
Ela ficou surpresa. ‘Sra. Hill também? Ih, então você sabe a versão fofoca.
‘ Lizzy sacudiu a
cabeça. Ela nunca
pensou que ele poderia ter perguntado a outra pessoa, ele realmente estava
interessado nela.
Estranhamente isso a fez mais confiante sobre apenas usufruir de Darcy para entretenimento.
Ele estava envergonhado,
ele tinha pesquisado bastante sobre ela.
‘Bem, eu vou te dar a versão resumida já que
você sabe de muitos detalhes feios.’ Lizzy suspirou. ‘Bill
e eu nos formamos na faculdade juntos e trabalhamos para a mesma empresa de
auditoria. Foi um bom casamento de quatro anos, não
perfeito. Se é que existe essa coisa como
um casamento perfeito...’ Ela pensou amargamente e sacudiu a cabeça. ‘De qualquer forma, ele era atencioso e carinhoso,
mas tinha suas tolices também. Como eu, eu suponho.
A gente ia levando até que eu decidi ter um bebê e não foi fácil engravidar. Bill se
recusou a procurar ajuda; embora os médicos que visitei o aconselharam a
fazê-lo. Ele não quis nem ouvir, especialmente sobre adoção.
Meu palpite é que foi coisa de Lady Kate.’ Ela tomou um gole da
sua cerveja.
‘Lady Kate? ‘ Darcy perguntou, baixando a voz, completamente envolvido
com sua seriedade.
‘Sua mãe, Katherine. Nunca gostou de mim. De acordo com a minha mãe era
porque ela roubou o papai da Lady Kate quando eles eram adolescentes. ‘ Lizzy deu de ombros. ‘Então... Meus últimos dois anos de casamento não foram
os mais felizes.’
Ele fez que sim com a cabeça.
‘Sabe-se lá porque,
Bill decidiu fazer alguns trabalhos particulares por fora da empresa, e logo
para uma destilaria clandestina. Eu só soube
quatro dias antes de sua partida em uma viagem de negócios, e nós concordamos
que seria a última vez que ele ia trabalhar para esse pessoal. Para ajudar, eu
fiz parte da auditoria então eu tinha algum conhecimento dos negócios da destilaria.
‘
Agora a pior parte estava por vir, Darcy podia sentir que ela estava ficando tensa
e tomando-lhe a mão, apertou com força.
Ela sorriu, mas não o
sorriso não chegou aos seus olhos.
Lizzy achou estranho contar esta história, sua história, a um cara praticamente
estranho.
‘Bill
estava com umas pessoas da destilaria visitando um galpão de distribuição no
meio do nada quando o carro onde estavam teve um pneu furado e por causa da
velocidade, o resultado foi desastroso. Eles haviam tomado uma estrada
secundária o que tornou difícil
encontrá-los. A destilaria levou cinco dias
para me ligar e me dar os pêsames, certificando-se eu entendia a necessidade de
sigilo. Fiquei
arrasada. E talvez, a
companhia tenha limpado os vestígios antes que a polícia fosse chamada,
eu não sei. Eu estou cansada de especular. ‘ Na verdade, recontando a história a um estranho, Lizzy sentiu
cansaço.
Estava exausta com toda essa imundície.
‘Para encurtar a estória’
Lizzy continuou, ‘Lady Kate me acusou de matar Bill para que eu pudesse assumir
Rosings - sua grande fazenda.’ Ela
disse sarcasticamente. ‘ Em seu desespero, ela pensou que eu iria exigir a metade que
Bill herdou quando seu pai faleceu. Ela chegou a ir à polícia com
esta história. Era um absurdo, é claro. Xerife Earp nem sequer registrou qualquer queixa - não fazia nenhum
sentido, todo mundo sabe das hipérboles de Lady Kate, mas os fofoqueiros da
cidade adoraram. Minha mãe cuidou disso para mim,
acho que ela esbofeteou Kate!
Ela, minha mãe, disse a todo mundo que eu
deveria ter tido um bebê para garantir a fazenda inteira para mim. Mas, na realidade, enquanto eu chorava o meu marido
morto, desolada sobre minha nova vida como uma viúva aos 30 anos de idade e suspeita
de homicídio, meus pais me abraçaram e repetiram que eu nunca mais
precisaria falar com essas pessoas novamente. Os laços haviam sido quebrados.
A destilaria me ofereceu um acordo financeiro
muito bom, desde que eu assinasse um acordo de confidencialidade, o que
deu ao meu advogado munição para pedir um valor maior. A empresa para a qual trabalhávamos também liberou o seguro de
vida. Meu advogado arranjou para Lady Kate manter sua
fazenda inteira em troca de nossos bens conjugais e ela só aceitou porque sabia
que tínhamos só um carro popular, apartamento pequeno e magra poupança no
banco.
Durante toda
essa confusão, eu decidi parar de chorar e me dedicar ao trabalho.
Eu passei a trabalhar vinte horas por dia, quase não comia. Seis meses após a morte de Bill eu estava razoavelmente bem
estabelecida financeiramente, mas emocionalmente destruída, então meus amigos decidiram
ajudar.
Charlo e Dennie que você conheceu em
Meryton se uniram ao Gardy e formaram um esquadrão secreto para me salvar, mas
eles não são muito sutis. Gardy me
ofereceu abrigo em seu quarto de hóspedes em Viena e eu dormi durante uma
semana. Charlo e
Dennie inventaram esse curso de espanhol para que eu saísse da rotina
casa-escritório toda semana.
Hoje em dia eu sou eu novamente.’ Lizzy suspirou quando ela terminou
sua história. “Mais ou menos.” Ela acrescentou para si mesma.
Darcy ficou em silêncio por um tempo
dando-lhe tempo para se recuperar e se permitir digerir tudo. Quando a comida chegou, ele
disse se desculpando: ‘Eu não sabia de tudo isso.’
Lizzy deu de ombros e provou o bife que a
esta altura já tinha sido servido. ‘Experimente, está uma delícia!’ Ela disse fazendo um esforço danado para mudar de
assunto e parecer alegre de novo.
Darcy não foi enganado por ela, estava claro em seu rosto que ela ainda
estava mexida. Sentiu-se indignado com tudo
o que ela teve de lidar, mas além de compaixão pelo semelhante ele não sabia
por que se sentiu assim. Ela era uma gata gostosa que gostava
de transar com ele e nada mais. Ele ficou contente que ele estava começando sacar as
reações dela, mas não tinha certeza da utilidade disso a longo prazo.
--- continua ---
Esse final de semana deles em Boston dura 5 capítulos, do 6 ao 10. Vou postar um capítulo por semana (ainda tenho que editar os outros).
Comentários? Please! Quero ouvir o que você achou.
Tanto aqui quato na fanpage, no O&P fanfic grupo do Facebook, por sinal de fumaça... Mas comenta, tá?
Cena do próximo capítulo:
‘Ah não, chuva? Meu cabelo! ... ‘ Lizzy resmungou.
Isso é exatamente o que uma mulher iria odiar no meio de um encontro!
“Eu pretendo arruiná-lo completamente, com chuva ou sem chuva.” Darcy pensou. Em voz alta, ele falou
apenas: ‘Uma corridinha? ‘
‘Vamos!’ Lizzy concordou.
Eles correram por alguns blocos rindo, chegaram
alegres ao lobby do hotel e foram direto para os elevadores pingando pelo
caminho. Quando a porta do elevador se abriu, uma senhora de cabelos cinza
testemunhou o relutante fim de um beijo muito profundo que mantinha Lizzy e Darcy
com os corpos colados dos joelhos até os rostos. Muito envergonhado, Darcy segurou a porta
para que Lizzy saísse e a seguiu bem de perto, certificando-se de que a
evidência da sua excitação estava escondida. Segurando Lizzy pela cintura ele esperou que a
senhora entrasse para liberar a porta.
‘Ah, minha juventude!...’ A velha senhora suspirou quando a porta do elevador fechou.
Aversão original em Inglês desta estória foi publicada e está disponível em ebook e paperback.
E não esqueça de curtir minha fanpage para concorrer ao chaveirinho da Havaianas. Vou sortear no início de Outubro. Tá chegando...
Aviso: Imagens achadas no Google. Ana Paula Arósio e Raoul Bova são apenas sonho de consumo, nenhum dos dois está envolvido nesse projeto oficialmente. Fanfic minha, registrada na FBN-EDA-2012.
Estou anciosa por mais, adorei!
ResponderExcluirPor favor não demore!
Carlinha.
Oi Carlinha,
ResponderExcluirDomingo tem mais! Já consegui organizar tudo. E se prepara, a chapa vai esquentar! ;)