dia 22 de julho está bem movimentado por aqui.
Hoje é aniversário do meu marido, o Mr Darcy aqui de casa faz quáquáquá; o Papa Francisco acabou de chegar e mais uma das minhas fanfics de Orgulho e Preconceito foi publicada.
Pela primeira vez no site JANE AUSTEN FANFICS, é um conto pequeno que faz parte do festival de inverno do site das queridas Amigas Darcy.
DIMENSÕES MAIS CLARAS é um cartão de visitas de '45 dias na Europa com Mr Darcy', bem no meio da história, logo depois de Hunsford.
Neste conto eu uni duas das minhas paixões:
Orgulho & Preconceito com Simply Red.
Curiosidade mata? Mata nada, olha só:
DIMENSÕES MAIS CLARAS
Moderno, livre, fluff e angst
Realmente não é
possível controlar as rédeas do destino.
Uma pessoa pedante e
marcada pela crueldade de eventos inesperados pode até tentar, mas com certeza não
alcançará resultados positivos. Tem sido assim desde Eva, a maçã e ao mau humor
de Adão quando teve que procurar outro lugar para viverem após a ordem de
despejo. O tiranossauro Rex tentou mostrar ao destino que ele era o rei do
mundo jurássico gritando de peito aberto do alto de uma montanha durante a
tempestade de poeira quando o meteoro caiu, e não deu certo.
Pessoas mais experientes podem
atestar que é uma verdade universalmente conhecida, tanto quanto temida, que o é
destino quem brinca com as nossas vidas. E não o contrário.
O Fitzwilliam Darcy de alguns
meses atrás diria que o destino não tinha nenhuma influência em sua vida. Desde
que havia alcançado a maioridade alguns anos antes, ele havia assumido as
rédeas da sua vida se livrando da jurisdição de seus tios e controlava sua
herança, uma das cinquenta maiores da Inglaterra. Uma vez independente
financeira e judicialmente, William Darcy
(como ele preferia ser conhecido), declarou independência também das dores da orfandade.
Seus pais haviam falecido
consecutiva, porém não conjuntamente deixando filhos órfãos ainda na terceira
infância. Primeiro seu pai descobriu que sua dificuldade em respirar era algo
muito pior que o hábito de fumar charutos e a doença o levou à morte em menos
de um ano. Logo depois, sem saber como lidar com a dor, o coração de sua mãe
enfraqueceu tanto que acabou por parar de bater. Duas crianças inesperadamente
deixadas nas mãos dos irmãos de sua mãe que os criaram com todo carinho sem
fazer distinção entre seus próprios filhos, mas que infelizmente não podiam ocupar
o lugar de seus pais.
Ele sempre lutou conta o rótulo de pobre menino rico. Quando Darcy
completou maioridade ele estava terminando a faculdade. Os poucos anos
restantes e os seguintes de MBA calcificaram nele a certeza de que sua vida lhe
pertencia e a ninguém mais.
Rico,
bonito, educado.
Já que seus pais saíram de cena sem cerimônia no meio do primeiro ato, ele
poderia decidir como iria conduzir o restante da obra prima. Assim Darcy
decidiu que a segunda metade dos seus vinte anos seria vivida sem limitações e
para tanto, todas as responsabilidades ligadas à gerência de sua fortuna
continuariam a ser de seu tio Earl Fitzwilliam e de sua tia Catherine F. de
Bourgh.
Gentil
nas ações nem sempre nas palavras, caladão, arrogante. Darcy sabia que seu jeito
incomodava algumas pessoas. Considerando que ele se sentia bem consigo mesmo e
Gegê estava de bem com vida, pouca coisa mais tinha importância suficiente para
fazê-lo rever suas crenças e domar sua timidez.
Poliglota,
prático, sagaz.
Desde que decidiu curtir seus vinte e
poucos anos, Darcy tinha visitado todas as capitais da Europa e boa parte
de suas belezas escondidas, o que a Ásia e a Oceania tinham para lhe oferecer
de bom e o paraíso consumista da América do Norte. Viajar era seu hobby que era
interrompido somente quando Darcy era requisitado para compromissos familiares
inadiáveis: Gegê, sempre que os irmãos combinavam de passar tempo juntos;
festas de aniversários; reuniões anuais da mesa diretora das empresas e eventos
comerciais que necessitavam de sua presença VIP para fins marqueteiros.
Uma das empresas da família
era uma rede mundial de hotéis de luxo que algumas vezes por ano sediava
eventos de gala em prol de obras de caridade. Nessas ocasiões, para levantar a
atenção da mídia, os herdeiros solteiros
eram convocados para abrilhantar a festa tal qual as novas gerações das
famílias reais Europeias. William e Gegê Darcy, Anne de Bourgh e Gray Fitzwilliam eram os príncipes do
reino De Bourgh Hotels e planavam
majestosamente em roupas de grife durante tais eventos.
Foi pelo Baile de Gala do De Bourgh Amsterdam que
Darcy deixou Gegê num amargurado autoexílio em sua fazenda no norte da
Inglaterra, Pemberley, e foi com seus amigos mais chegados para a Holanda.
Foi assim que Darcy conheceu
Lizzy
Bennett que coincidentemente tinha uma grande amiga trabalhando no
hotel da família dele.
continua em...
Não esquece do feedback.
E como sempre, imagens do Google, texto só meu. bj
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