E chegamos ao último capítulo em Português da minha estória . Essa foi uma excelente prova do ritmo que a estória tem apesar de que, com a convivência eles sossegam um pouco!
E o dez é ótimo. Dez é tudo de bom.
Esse Mr Darcy é 10! |
Chamego é 10! |
Viajar é 10! |
Austen é 10! |
E quer ver só o que mais é dez?
classificação 18 anos
CAPÍTULO 10
Não sei não, assim você acaba me conquistando
Não sei não, assim eu acabo me entregando¹
Não sei não, assim eu acabo me entregando¹
Depois da
maratona sexual, Darcy e Lizzy estavam realmente com sono. Dormiram pesado,
cada um em um lado da cama, mal se tocando. Eles não estavam
familiarizados com as alegrias de compartilhar uma cama, muito cansados e com
muitos sentimentos contraditórios para perceber isso.
De manhã, Darcy acordou primeiro. Ele estava acostumado com a
rotina da sua casa de alimentar o cachorro, desativar os alarmes para o
jardineiro e a governanta, algum exercício e chegar cedo ao escritório.
Com nada disso para fazer, Darcy aproveitou
seu tempo analisando a casa dela e as circunstâncias que o trouxeram ali,
observando os peitos dela subirem e descerem sob as cobertas, mamilos pontudos.
Quando seu
pau duro matinal o incomodou, ele levantou com cuidado para ir ao banheiro,
voltou para abraçá-la de conchinha e acordá-la com beijinhos.
Ele precisou de alguns
beijos para acordar Lizzy.
Darcy desconfiou que ela tinha acordado com os primeiros quatro ou cinco e
simplesmente aproveitou o resto. Ele achou isso cativante.
‘Mmmmm, bom dia.’ Lizzy murmurou.
‘Bom dia, Bela Adormecida.’ Darcy sussurrou.
‘Já é de manhã?’ Ela perguntou, de olhos fechados.
‘Sim’. Ele
riu.
‘Já está na hora do café?’
Ela perguntou com costas no peito dele.
‘Eu acho que sim.’ Ele respondeu
chamegando seu pescoço.
‘Mmmm, que bom.’ Ela escapou dele,
rolando para fora da cama.
‘Ei?’ Ele
protestou.
Ela
olhou por cima do ombro em toda sua nudez gloriosa, e mordeu os lábios quando
seus olhos acharam o panteão do deus grego sob o lençol.
Darcy gostou do olhar de tesão. Enquanto ela fechou a porta do
banheiro, ele reorganizou os travesseiros para se reclinar e colocou as mãos
atrás da cabeça. “Calma, amigo. Nós vamos pegá-la!”
Quando Lizzy desfilou do banheiro para a
cama, ele sorriu como o gato de Alice e abriu os braços para ela. Mas para sua decepção, Lizzy sacudiu a
cabeça negativamente ao pé da cama.
‘Você prometeu ...’ Lizzy disse arrastando as palavras.
‘Eu poderia dizer o mesmo.’ Ele
resmungou, sentindo sua virilha doer.
Só quando ela puxou o lençol de cima dele e se ajoelhou na cama, ele
entendeu e perdeu a respiração. “Eu sou o café da manhã! Cacete!”
A emoção da expectativa não foi longa, ela mergulhou direito com a boca
quente e os olhos colados nos dele que só quebraram o contato quando ele não
pode mais mantê-los abertos.
‘Lizzy ... É ... Não morde ...
Ah, sim!’
Muitos gemidos de ambos os lados.
‘Ah Querida... Isso... Por favor?...’
Quando ela
decidiu acariciar suas bolas, ele foi à lua. Ele estava tão atordoado que levou uma fração de
segundo para registrar que sua boca havia deixado o seu pau para alcançar sua
própria boca, enquanto suas mãos ainda faziam miséria lá em baixo.
‘Bom o suficiente?’ Lizzy sussurrou.
‘Porra, sim!’ Ele devorou-lhe a boca.
‘Eu estou fazendo tudo de memória, como
você me mostrou...’ Ela disse sensualmente e ele balançou a cabeça, atordoado. ‘No chuveiro...’
‘Você está indo bem.’ Ele a
beijou quase com violência.
‘Eu sempre posso fazer melhor, sabe...’
Lizzy disse e desviou os olhos para o seu pau.
Ele balançou a cabeça. Guiou a cabeça e a mão livre dela de volta para
sua virilha, conduzindo-a em silêncio, com medo de que a habilidade de falar
seria demais para seu cérebro processar. Ele mostrou-lhe quais carícias ele mais gostava, até que
Lizzy balançou a cabeça e acrescentou a sua boca quente.
No momento em que ela começou a sentir um sabor
amargo, ela produziu um preservativo que tinha trazido de sua ida ao banheiro e
estrategicamente escondido debaixo de seu joelho, colocou e sentou nele. Darcy ficou tão surpreso que ele gozou na hora. E novamente alguns minutos depois quando ela gozou,
ainda em cima dele.
‘Mulher...’ Foi tudo o que ele conseguiu
falar. O peso dela em cima do peito dele também não
estava ajudando.
Com os olhos meio fechados, ele sentiu mais
do que viu que ela murmurou em sua boca: ‘Baunilha doce e azedinha.’ Darcy respondeu ao beijo com sabor de pau
e cochilou.
---
Lizzy estava andando nas nuvens. Sexo matinal, Bonitão
parecia que realmente tinha gostado porque ele ainda estava dormindo duas horas
depois, o seu jornal de domingo e café com aroma de amêndoas nas mãos, pés para
cima.
“Ahhh, bom dia pessoa estranha
anteriormente conhecida como Elizabeth Bennett!” ela pensou.
Era tão sexy estar fazendo isso, um homem estranho,
sua cama, toda dolorida, quase mais orgasmos neste fim de semana do que em seus
dezesseis anos anteriores de vida sexual ativa ...
Ela era uma mulher adulta, rainha de seu castelo e dona de suas emoções.
Quando Darcy acordou,
ela estava quase acabando com o jornal e pensando em abrir seu iPad para
verificar seus e-mails. Ela ouviu os pés no
chão a caminho do banheiro, depois correndo para a sala de estar, então ela
virou o rosto e sorriu em sua direção. Ele parou como em um
desenho animado e respirou fundo.
‘Eu cochilei!’ Ele disse urgentemente.
‘Sim!’ Ela
deu uma risadinha.
‘Você deveria ter me acordado!’ Darcy disse
alarmado.
‘Porquê?’
Ela franziu a testa.
‘É embaraçoso.’ Ele gemeu.
‘Parece mais um elogio.’ Ela sorriu.
Ele retribuiu o sorriso.
Nu.
Em sua sala de estar. Lindo.
Cara de sono. Satisfeito.
Culpa dela. “Uau! Parabéns pessoa estranha anteriormente conhecida como
Elizabeth Bennett!” Lizzy congratulou-se.
‘O que eu faço agora?’ Darcy
perguntou, todo confuso.
“Awww, que
fofo!” Lizzy pensou.
Ela deu de ombros. ‘Voltar a dormir?’
Ela sugeriu, ele balançou a cabeça ofendido.
‘Café?’ Ela sugeriu, ele considerou.
‘Banho?’ Sua sugestão seguinte, ele
balançou a cabeça.
‘Jornal de domingo?’ Lizzy ofereceu.
‘Seattle?’ Darcy perguntou.
‘Desculpe, local.’ Ela fez uma careta.
Ele balançou a cabeça.
‘Chuveiro, café e o jornal local. Depois eu
vou te pedir desculpas.’
Darcy decidiu.
‘Olho por olho?’ Ela sacudiu as sobrancelhas.
Ele riu se virando para
ir tomar uma ducha.
‘Toalhas limpas no armário!’ Ela gritou atrás
dele.
Vinte
minutos depois, Darcy estava no sofá em frente a ela, com suas viris longas
pernas sobre o mesmo pufe que as dela, franzindo a testa para o café
aromatizado, bagel doce e jornal local, enquanto Lizzy fazia uma careta para
seu iPad.
Ele se sentiu um pouco desconfortável, mas não
conseguiu perceber que esta cena caseira era a causa. Ele ainda estava muito envergonhado por ter cochilado
depois do boquete. Então ele teve uma ideia de repente! Brilhante!
‘Almoço!’
Darcy disse em voz alta.
‘Uh? Com fome? É quase meio-dia.’ Ela disse, sem tirar os olhos da telinha.
‘Eu vou cozinhar o almoço para você!’ Ele disse
alegremente.
‘O quê?’ Ela finalmente olhou para cima se torcendo no sofá e
inadvertidamente mostrando-lhe um mamilo e calcinhas rosa com bolinhas.
Ele sorriu. “Sobremesa é por conta da casa!” Em voz alta, disse ele.
‘Para me desculpar por meu comportamento mal educado eu vou cozinhar o almoço!’
‘Você não precisa.’ Lizzy ficou na defensiva.
‘Eu quero.’ Darcy insistiu.
‘Eu não vou lavar a louça. Eu odeio lavar
louça.’ Ela
preveniu.
‘Não vou lhe pedir para fazer isso. Pacote completo.’ Ele sorriu.
Ela assentiu com a cabeça.
‘Nós poderíamos sair.
Ou você poderia voltar para o hotel.’ Lizzy disse após alguns segundos.
Darcy mentalmente ser encolheu como uma mola. ‘Eu não
estou te mantendo prisioneiro como meu escravo sexual.’ Ela acrescentou.
Darcy ficou preocupado,
todos os alarmes soando em sua cabeça. ‘Você quer que eu vá?’ Ele perguntou sem rodeios.
‘O quê? Ir
ou cozinhar?’ Lizzy perguntou de volta, franzindo a testa e na
defensiva.
‘Ir.’ Ele
disse.
Ela se
encolheu. “Olha a Lizzy de sempre aí, minha gente!”
‘Não... Não foi isso que eu disse.’ Lizzy suspirou.
‘Sério?’ Darcy estava cético e magoado.
‘Nós poderíamos mandar trazer comida.’ Lizzy ofereceu.
‘Se você preferir.’ Ele respondeu.
Pânico tomou conta dela, e antes de Lizzy pudesse racionalizar que o
medo dele ir antes de segunda pela manhã era um mau sinal, ela já estava montada
no colo dele.
‘Olha, eu não te mandei embora. Eu... Eu...’ Ela fez força para achar palavras
que fugiam dela. ‘Eu não quero que você sinta como se me
devesse nada.
Ou que eu estou grudando em você. Não estamos marcando pontos para ver quem
ganha. Não fica todo caladão e indiferente ou nada.’
Ele ficou sério, sem
tocá-la. Apenas olhando bem nos olhos dela tentando lê-los.
Ela colocou as mãos nos ombros dele. ‘Eu estraguei
tudo?
Desculpe, realmente sinto muito.’ Lizzy olhou para baixo, já se chutando, culpando sua língua
grande e escudos de proteção. Ela suspirou e
estava pronta para sair de cima dele, sentindo-se derrotada quando Darcy levantou-lhe
o queixo.
‘Onde você vai? ‘ Darcy perguntou muito
ameaçador.
Ela olhou para cima, na esperança de que nenhuma lágrima rebelde escapasse.
‘Indo...
pegar o número da deli, assim você pode encomendar o que quiser para me fazer
um delicioso almoço?’ Ela tentou, olhando para ele com um
meio sorriso.
Ele era tão bonito...
‘Boa menina!’ Ele
disse, dando um tapinha na sua bunda e beijando seu pescoço.
Lizzy sentiu um arrepio que foi direto para a calcinha, mas levantou-se
de qualquer maneira. Ela precisava de um pouco de ar
no rosto imediatamente.
O coração de Darcy estava dançando
um samba. Por um segundo ele pensou que ela
estava de saco cheio com ele. William Darcy nunca tinha
sido despejado da casa de uma mulher antes, William Darcy nunca tinha dormido
na casa de uma mulher antes de qualquer forma.
Especialmente com uma mulher que ele queria, ter o seu orgulho ferido doía como
o inferno. Não era nada mais que isso, apenas orgulho ferido. De repente, ela veio para o seu
colo, o roupão entreaberto e pediu desculpas às pressas, não conseguia
encontrar palavras. Seu pau respondeu antes de seu orgulho relaxasse.
Se ela não se levantasse e
corresse para a cozinha, ele teria ... “Feito o que Superchato?” Ele
podia ouvir o espirituoso Ricky perguntando. “O que você teria feito?”
Ele suspirou. “Eu não sei.”
---
O “momento” passou. Eles encomendaram os ingredientes do almoço pouco
antes da deli fechar, e na hora que o menino trouxe, Lizzy estava tentando
explicar-se novamente.
Após
a interrupção, ela reuniu sua coragem assistindo os movimentos dos músculos de
seus ombros enquanto ele trabalhava em sua massa de frente para a pia. Ela se
sentou na mesa da cozinha e correu um pé do joelho dele até a cintura, ele
olhou para ela por cima do ombro.
‘Tentando me seduzir, mulher?’ Ele perguntou.
‘Êta! De querida para mulher ... Desculpe o fora de novo. Não tem
necessidade de continuar a retaliação.’ E correu o
pé para cima e para baixo da perna dele outra vez.
Ele se manteve ocupado por um tempo, até
que finalmente virou-se e agarrou o pé dela em um movimento rápido.
‘Você precisa ser punida?’ Darcy perguntou
sério.
Ela explodiu numa
risada tão genuína que ele teve que rir junto.
‘Eu sou uma menina má?’ Ela
perguntou, ainda rindo.
‘Depende se você
gosta de ser punida!’
Ele respondeu.
‘Defina punição.’ Lizzy exigiu.
‘Defina menina má.’ Darcy pediu de volta.
‘A menina má enfiaria
a mão dentro da sua cueca.’ E ela fez exatamente isso.
‘A punição seria pegar na sua calcinha mas só no elástico.’ Ele o fez.
‘A menina má iria chupar sua orelha.’
Ela sussurrou em seu ouvido e chupou.
‘A
punição seria respirar em sua boca, mas não beijar.’ Ele fez isso também.
‘A
menina má iria abrir o roupão e colocar sua mão no meu peito. Ai, que mão fria! ‘
Lizzy reclamou e ele riu.
‘Punição seria torcer
seu bico.’ Darcy fez um
carinho tão amoroso que de modo algum poderia ser descrito como punição.
‘A menina má levaria essa mesma mão para lhe mostrar como a calcinha está
molhada.’ Ela guiou sua mão para baixo de sua barriga.
‘Foda-se punição.’ Darcy grunhiu.
E assim que ele acariciou-a com três dedos
sobre a calcinha enquanto devorava sua boca, a água ferveu. Era hora de
cozinhar.
A decepção no
rosto dele espelhava a dela. Ele considerou parar de cozinhar, mas depois
pensou que seria bom adiar a seu prazer.
‘Paciência é uma virtude.’
Ele murmurou para si mesmo, lavando a mão.
‘Blá, blá, blá. Conversa mole.’ Lizzy resmungou, abrindo o vinho e compartilhando o copo
com ele.
---
Sua massa era deliciosa. Eles ficaram na mesa da
cozinha falando de filmes e música por um tempão depois do almoço. Darcy teve de
suportar o seu ‘melhor de Bon Jovi’, mas gostou do R&B de Joss
Stone depois.
Ele prometeu a si mesmo que um dia ela iria pagar ouvindo sua coletânea do Dire
Straits.
Depois de prometer uma boa recompensa, ele a convenceu a ajudar com os
pratos. Lizzy apenas cumpriu porque ele prometeu reiniciar
exatamente onde havia parado quando a água ferveu.
Darcy não era nada se não um homem de palavra, tão logo que ele acabou com a
sua parte, ele acariciou a bunda dela virada para cima enquanto ela enchia a
máquina de lavar louça. Ele guiou-a para a
mesa da cozinha onde a carícia passou de um trabalho interno de dois dedos, a
uma série de lambidas de gato, para uma exploração de pau profundo e tudo com a
incrível maravilha de manter a calcinha de bolinha no lugar.
Antes que eles vissem, eram oito horas da
noite e eles se dirigiram para a cama para assistir um filme antigo e chamegar um
pouco mais.
Transar também.
---
Segunda-feira chegou e
os acordou cedo. Uma rapidinha no chuveiro, algumas roupas jogadas em sua
pequena bolsa de viagem e eles estavam fora do apartamento de Lizzy. Eles concordaram em tomar café da manhã no
hotel antes de Darcy fazer check-out.
No hotel, enquanto Lizzy tomava o segundo excelente cappuccino no
elegante restaurante, Darcy subiu para seu quarto, a fim de pegar as coisas
dele e pagar a conta.
Quando ele retornou, ele aproveitou para
caminhar lentamente até ela, para guardar seu rosto meio iluminado em sua
memória. Lizzy estava olhando pela janela para
lugar nenhum ao que parecia.
‘Está pronta, Querida?’
Darcy perguntou calmamente quando ele chegou perto dela.
Ela levantou a xícara
para ele e ele tomou alguns goles.
‘Sim’.
Lizzy assentiu. ‘Você?’
‘Sim. Vamos?’
Darcy disse.
Engraçado como parecia que eles estavam falando sobre algo
completamente diferente.
Talvez por causa
do tom triste em suas vozes.
---
No aeroporto, eles
compartilharam um último beijo longo e profundo, alguns selinhos, desejos de ‘boa
viagem’ e alguns ‘obrigados’.
Ele a fez prometer que enviaria um torpedo logo que ela chegasse a Meryton e
embora ela dissesse que ele ainda estaria fora do ar, ele insistiu e ela acordou.
E ele foi embora, sem olhar para trás.
Ela suspirou quando ele foi embora. Seu
fim de semana de ousadia tinha acabado. A partir de
agora, ela estava de volta a ser a mesma velha Lizzy.
Quando Darcy voltou correndo depois de
perceber no check-in que sua pasta do laptop tinha ficado no banco de trás do
carro dela, Lizzy já tinha saído por uns bons quinze minutos.
Ele
mandou uma mensagem, mas Lizzy só viu três horas depois quando ela estava entrando
Meryton, ao alcançar o seu telefone para mandar um torpedo para dele. Ela deve ter passado em uma grande área sem sinal, ou estava
na lua. Ela imediatamente parou em uma loja de courrier
e enviou a pasta.
Como Darcy havia instruído no torpedo, ela procurou no bolso da frente da pasta
e encontrou seus cartões de visita.
Sem conseguir resistir, Lizzy guardou um cartão pessoal e um profissional. “Apenas
para me lembrar deste fim de semana incrível.” Foi o que ela disse a si mesma.
---
O laptop
chegou a Seattle logo depois de Darcy. Ele
ficou desapontado quando ele não encontrou nenhuma surpresa dentro da caixa.
---
‘Liz, você
está com um andar tão engraçadinho hoje...!” Charlo sussurrou
sarcasticamente.
“Shhhh ...” Señorita Austena, a
professora de Espanhol, pediu silêncio.
Poucos minutos passados e Charlo tentou sem sucesso prestar atenção aos diálogos em espanhol do filme ou o
cabelo de um Banderas muito jovem.
‘É tão fofo... É um trote?’ Charlo começou novamente.
Silêncio.
‘Machucou seus pés?’ Ele
sussurrou e Dennie riu.
‘Machucou os joelhos?’ Ele perguntou
novamente.
‘Cale a boca, malinha.’
Lizzy murmurou, mal escondendo o sorriso.
‘São seus quadris que doem?’ Charlo tentou
novamente.
‘Bonitão, bonitão.’ Dennie tossiu.
Charlo não podia se segurar e deixou
escapar o riso borbulhante ele estava segurando assim que parou de se preocupar
com jeito engraçado que a Lizzy estava andando, quando ele percebeu o que
realmente era.
Eles estavam no meio de sua aula de
espanhol, em torno de uma grande mesa de jantar na varanda transformada em uma
sala de aula improvisada para atender quinze alunos na casa da professora.
‘¡Atención, Alumnos! Esta película es una obra
maestra!’ Señorita Austena chamou-os novamente sem tirar os olhos da TV de
tela grande. Ela mesma estava hipnotizado pela atmosfera
de Almodóvar.
‘Más Tarde.’ Lizzy sussurrou de volta, com um leve sorriso de
lado.
---
Uma hora
depois eles estavam sentados em um restaurante simpático na Main Street de Meryton
de frente para a praça, esperando as bebidas que tinham encomendado. Lizzy pediu
a primeira de suas duas Heinekens como de costume; Dennie pediu um Cosmopolitan
ainda pensando que era tão elegante como sugerido no programa de TV e Charlo um
Bellini borbulhante. Lizzy revirou os olhos criticando
a sua escolha, mas não comentou.
‘Então...’ Lizzy disse em um sorriso.
‘Conta!’ Dennie bateu palminhas.
‘Observando seu rosto sob esta luminária vejo traços de alergias, Liz. Pobrezinha, novamente sofrendo com a horrível
erupção nervosa... PERA!’ Charlo gritou, palmas no ar. ‘É alergia à
barba?’
‘Sim!’
Lizzy disse e deu um gritinho feliz.
E os três explodiram em uma gargalhada
estridente, rindo do absurdo da recatada Lizzy ter um pinto amigo.
‘Então...’ Lizzy começou. ‘Ele me ligou duas vezes
em menos de vinte e quatro horas depois que meu avião pousou, e eu mandei um
torpedo de volta. Ele veio passar o fim de semana em Boston “só para mim” e
estou repetindo o que ele disse!’ Ela riu encantada.
Dennie e Charlo ficaram de queixo caído.
‘O que quer dizer
“só para você”?’ Dennie perguntou, de olhos esbugalhados.
Lizzy abriu um largo
sorriso e tomou um gole de sua cerveja. ‘Isso é o que eu perguntei.
Ele disse que voou para passar o fim de semana comigo, e enquanto
eu o quisesse, ele era... meu!
‘ Outra risada dela,
Dennie piscou e Charlo abanou o rosto com um guardanapo.
‘Oh meu Deus, eu preciso de um lencinho. Eu estou
arruinando a minha maquiagem. Olha querida, como a nossa
menina está crescida! Tão bem sucedida na vida!’ Charlo brincou, segurando
Dennie pelo braço.
‘Sim Charlotte, querida. Nossa recatada-casada-com-um-chato-na-flor-da-idade está crescendo...
Quem diria que as suas artimanhas e seduções atrairiam um peixe tão grande?’ Dennie disse, saltando imediatamente para o seu teatro
onde Charlo era a mãe vagabunda, ela era o pai cego e Lizzy, a filha burra.
Lizzy sempre odiou esse teatro e era por isso que eles ainda faziam,
para chateá-la.
‘Bem,
se vocês querem saber, tenho que falar sobre o peixe grande. Quero
dizer: peixe espada enorme!’ Lizzy se gabou.
‘Cale a boca!’ Dennie resmungou.
Ela balançou a cabeça sorrindo.
‘Puta de sorte!’ Charlo murmurou em seu
copo bebida.
‘Cuidado com a língua, mala. Restaurante
público. ‘
‘Desculpe, D.’ Ele se desculpou.
Dennie estava
silenciosamente amando este apelido ‘D’.
Finalmente, finalmente ela estava conquistando um apelido íntimo.
‘Conta, Liz. Tudo. E seja
generosa, você sabe quanto tempo eu estou na seca.’ Dennie pediu impaciente.
‘Eu
pensei que você tinha pego Ricky naquele churrasco, Dennie.’ Lizzy
disse bebericando sua cerveja.
Com isso, Charlo se interessou. ‘Você pegou?’
Dennie deu de ombros. ‘Nós queríamos informações
sobre o Bonitão e o Nugget estava deliciosamente disponível, bem
como bêbado.’
Lizzy se engasgou com a cerveja. ‘Nugget?’
‘É assim que estamos chamando ele. Bonitão
é o irmão mais velho, alto, moreno e bonito. Nugget é o irmão mais novo:
alto, mas não tão alto; louro não moreno e bonito, mas não tão bonito.” Ela
deu a Lizzy um sorriso de Mona Lisa.
‘Eu não sabia que se pegaram. Você não me
contou.’
Charlo reclamou.
‘Não é realmente pegar. Apenas... desfrutar. Ele é uma
graça.’ Dennie disse sonhadora, bebericando o seu
cocktail e deu de ombros.
Lizzy sempre achou que havia uma tensão
sexual entre Dennie e Charlo desde que se conheceram. E Dennie lhe confessou em uma noite negra durante o ano
infernal quando ambas estavam
bêbadas que ela sempre amou Charlo e, claro, isso arruinou sua vida amorosa. Dennie tinha certeza
que ele nunca seria capaz de dar a ela o que ela precisava e queria dele, mas
não podia deixar de amar e vergonhosamente sonhar que ele era um homem, seu
homem.
Charlo e Dennie arruinaram
um ao outro, na verdade. Eles foram para a faculdade da região mesmo quando eles
não foram aceitos na mesma faculdade longe, eles nunca saíram de Meryton já que
um deles não podia sair por causa da família. Eles trabalhavam juntos: ele era
professor de artes cênicas e ela era conselheira vocacional estudantil.
Eles acompanhavam as conquistas um dos outro. Mas Lizzy
nunca gostou deste lado do relacionamento deles, eles não deixavam o outro
livre, mantendo-se presos e congelados.
‘Enfim, de volta para mim!’ Lizzy disse, alegremente, ‘e meu fim de semana quente!’
‘Vá em frente.’
Incentivou Dennie.
‘Ele
é tão lindo e gostoso e amoroso e as mãos que o homem tem....’ Lizzy entusiasmou-se. ‘Vocês
acreditam que ele cozinhou para mim?’ E ela continuou
e continuou, contando-lhes sobre Darcy e seus prodígios, editando bastante, não
querendo compartilhar detalhes muito preciosos e quentes. Os momentos que
ela julgava mais íntimos ou emotivos ela manteve em segredo como uma relíquia. E de mais a mais, ela
não queria soar como uma menina da escola sonhando com o galãzinho da turma.
Estas relíquias, esses momentos, ela já tinha embalado direitinho em
uma caixinha e escondido muito bem guardado, em baixo de todas as memórias tristes de Bill como se pudessem, mesmo bloqueadas e ocultas,
espalhar um escudo sobre seus maus momentos. “Melhor guardá-las longe, antes
que eu me apaixone por este homem rico que cruzou o país para uma amizade
colorida insignificante.” Lizzy pensou consigo mesma.
O que Lizzy não conseguia entender é que
essa esperança estava, em si mesma, alimentando um amor que estava destinado a florescer.
Se não pelo destino, pela pura necessidade de
ambos.
‘Deixe-me organizar isso
na minha cabecinha.’
Charlo disse, bebericando sua bebida delicadamente, depois de Lizzy acabou seu
conto apaixonado.
‘Fala Doctor Freud-a-bicha.’ Lizzy disse, balançando a
cabeça. “Aqui vamos nós...” Ela pensou e suspirou.
‘Você ficou com o cara no fatídico churrasco...’ Charlo disse.
‘Como você esperava que eu fizesse.’ Lizzy acusou.
‘E você fez isso só para me agradar? Você é tão doce...’ Charlo sardonicamente bateu
cílios, brincando com ela.
‘Cale a boca, chato.’ Lizzy resmungou.
Charlo riu e continuou. ‘E ele mandou um torpedo e telefonou e mandou e-mail para você
desde então.’
Lizzy balançou a cabeça e levantou um dedo.
‘Ele hackeou meu
telefone e me perseguiu.’ Ela acrescentou ironicamente.
Charlo tomou mais um gole do Bellini e
Dennie olhou fixamente para Lizzy, já adivinhando onde Charlo estava chegando,
após anos convivendo com sua torcida - ainda que lúcida - visão da realidade.
‘E ele voou de costa a costa para trepar
com você o fim de semana todo, não apenas um dia.’ Charlo começou de novo, depois balançar a
cabeça para o comentário de Lizzy sobre o hacker.
‘Sim’. Lizzy balançou a cabeça novamente, sorrindo
sonhadoramente.
‘E ficou na sua casa, e você ficou em seu hotel...’ Charlo continuou.
‘Não ‘ficou na minha casa.’ Suas
coisas ficaram no hotel, ele simplesmente foi se divertir no meu apartamento.’ Lizzy esclareceu.
‘Ainda assim, ele dormiu
com você...’ Charlo franziu os lábios.
‘Três vezes ...’ Dennie oferecido.
‘Não, gente! Duas vezes, qual é!’ Lizzy gemeu, ela não estava gostando de onde Charlo
estava indo com isso.
‘Duas vezes na sua casa,
uma vez no hotel dele.
São três vezes.’ Dennie contou nos dedos.
Gemido.
‘E ele fez questão
que você gozasse antes dele. Às vezes juntos, jun-ti-nhos que nem em estorinhas românticos...’
Charlo exagerou na entonação.
Lizzy estava derrotada. Ela tomou um longo gole de cerveja e fez
um sinal para o garçom, pedindo mais uma. ‘Parece que eu vou
precisar da terceira um hoje.’ Ela resmungou.
Sem dar importância ao seu descontentamento, Charlo continuou. ‘E ele só foi embora quando você decidiu despejá-lo
no aeroporto.’ Ele acenou com a mão para segurar Lizzy quando
ela quis protestar novamente. ‘Blá, blá, blá. Então você fez. Minha opinião é ... que rufem os tambores...’
Gemido.
‘Mmmm, não gosto
disso...’ Dennie disse melancolicamente. ‘Queridinho, me traga outro
Cosmo? Obrigado.’ Dennie disse ao
garçom que se aproximou e acabou ordenando em vez de falar o que estava
pensando.
Eles pediram
mais uma rodada para os três.
‘Queridinho é o ó, Dennie.’ Lizzy implicou.
‘Ei, você é a única
no banco dos réus aqui, Liz!’ Dennie se defendeu.
‘Banco dos réus? Que babaquice.’
Lizzy reclamou.
‘Atenção! Minha opinião é
que ainda não acabou!’ Charlo disse triunfante.
‘Se ele está tão viciado em você quanto você nele, isso vai longe...’ E Charlo usou a mão para fazer um
avião decolando.
‘Ai, credo! Apenas um pinto amigo.’ Lizzy riu sem graça.
‘Elizabeth
Bennett não tem um pinto amigo. Além disso, ele é muito Bonitão
para ser desperdiçado.’
O garçom chegou com o pedido e para grande
desgosto do Lizzy, ouviu as brincadeiras.
‘Por favor, desculpe meus amigos, senhor. Não precisam nem de bebida para falar maluquices.’
Lizzy disse, sorrindo e pedindo desculpas ao garçom
bonito.
‘Desculpo se eu puder convencê-la a esquecer o “senhor” com uma
bebida hoje mais tarde.’ O garçom sorriu encantadoramente.
Lizzy tentou cobrir sua surpresa com um
sorriso bonito, mas Dennie fazendo ‘Ohhhh...’ não ajudou muito.
‘Bem...’
Lizzy balbuciou, sentindo o rosto queimar de vergonha.
Dennie resolveu ajudar ‘Se você se comportar e nos trouxer alguns
amendoins, eu posso tentar convencê-la...’
Ele piscou e voltou para o
bar.
‘Ora, ora, ora... Se a senhorita puritana casada não está se transformando
numa devoradora de homens!...’ Charlo brincou.
‘Ah cala a boca, Char.’ Lizzy olhou com
raiva para ele.
‘Agora, Liz, sério...’
Charlo disse, rindo.
‘Você sabe falar sério? ‘ Lizzy zombou dele.
O garçom trouxe batatinha chips com cheddar e um bilhete com seu
telefone celular. Após os risos e quando as
bochechas da Lizzy estavam retornando do pimenta vermelha a que tinha subido,
Charlo continuou em um tom sério.
‘Tem mais coisa nisso, Liz. Ninguém queima
novecentos dólares em um bilhete de avião só para três dias de boas fodas. Ele pode queimar ainda mais, mas isso
seria para uma puta tipo modelo, prostituta de primeira classe.’
Ambas as mulheres gemeram. Lizzy sentiu uma pontada de ciúmes só de
pensar em Darcy fazendo sexo com outra pessoa.
‘Bobinho,
acho que mais de mil e setecentos dólares.’ Dennie riu para Charlo.
‘Eu aposto que o seu Bonitão voa de primeira classe.’
Dennie disse, olhando de lado para Lizzy.
Todos eles concordaram.
‘A questão é: você quer
mais, meu bem?’
Charlo perguntou amorosamente.
‘Mais sexo? Quem não quer?’ Mas seus amigos podiam
ver através da piada que Lizzy estava entrando no modo pensativa: séria
e tensa.
“Oh, oh” Charlo e Dennie pensaram e
trocaram “o olhar”.
‘Meu bem, mais William Darcy.
Você poderia fazer sexo agora com este pedaço de mau caminho de garçom, ou
qualquer outro homem desde que você ficou livre, mas você não o fez.’ Charlo disse
friamente.
‘O que ele está tentando dizer, Liz, é que
esse cara realmente gosta de você ou ele não estaria fazendo esse
esforço. Ele cruzou o país para
passar o fim de semana inteiro à sua disposição.
Mesmo sendo uma mulher gostosa...’ Dennie sorriu. ‘Ele deve ter
várias outras lá em... Seattle?’
Lizzy assentiu.
‘Diabo de lugar chuvoso. Você gosta
deste cara?’
Dennie perguntou.
Lizzy hesitou. Ela sabia que
eles não iriam deixá-la em paz. ‘Ele é lindo.
E gostoso. E não quer mais do que aquilo que nós
compartilhamos, pessoal. Por vários
momentos eu poderia dizer que ele estava arisco em dividir sua intimidade
comigo. ‘
Ela balançou a cabeça. ‘Não, nós somos parceiros de cama... nós
transamos, isso é tudo. Éramos parceiros de cama. Passado.’
Charlo e Dennie ficaram em silêncio por um minuto,
pensando sobre isso, até que Lizzy continuou.
‘Eu consegui tudo o que eu queria desse
encontro. Uma amizade colorida quentíssima que eu nunca tinha tido
antes. É isso aí, sem
sonhos românticos de amor verdadeiro, ou, Deus me livre, outro marido.’ Ela estremeceu. ’Só de pensar em um namorado querendo
dar ordens, tendo opiniões sobre a minha vida .... Não, obrigado. Uma transa muito boa com um homem muito tesudo e lindo
é tudo que eu posso lidar por agora. Já estou satisfeita.’
Lizzy terminou imperativa e tomou um gole de sua cerveja.
‘Vamos ver’.
‘Cale a boca, bichinha.’ Lizzy botou
a língua para Chalo.
Charlo suspirou. “Aqui vai o meu amore, mergulhando
de cabeça em outro relacionamento montanha russa...”
Dennie pensou a mesma
coisa.
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Ooops! Críticas dos amigos... Dureza, né?
Se a curiosidade for forte demais, a estória original em Inglês Friendship of a special kind foi publicada e está a venda em paperback e ebook!
Obrigadíssima por seguir esta JAFF. Ainda este ano começo a postar a songfic de Eduardo e Mônica, ok?
beijos!
Aviso : O de sempre. Estória minha, imagens do Google.
Oi!!!
ResponderExcluirComo faço para ler a sua estória completa??? Em português é claro, porque se eu soubesse ler em inglês eu já teria comprado o livro!!!
Eu li só o capítulo 6 e vi que vc disponibilizou até 10, espero que você me ajude nessa angústia, pois, não consigo ficar com a leitura incompleta e gostaria de prosseguir pelo começo. Plaese!!! Aguardo seu contato!
Aguardo anciosamente o seu contato!!!
ResponderExcluirBjs, Sophia
Oi Sophia! Obrigada pelos elogios!
ResponderExcluirEstava viajando e não consegui responder antes.
Esse ano devo lançar pelo menos um livro em Português. Talvez o 'Imagem e Semelhança'... gostaria de lançar também o 'Friendship' mas a estória é grande... Vou precisar trabalhar muito nela!
Você 'likou' a minha página no Facebook? Sempre falo das novidades lá.
Espero que vc me visite sempre para ler minhas versões do amor de Darcy e Lizzy.
bj