Tudo certo?
Você se lembra quando foi a primeira vez que assistiu Alien, o oitavo passageiro?
Eu me lembro perfeitamente. E também como fiquei impressionada com aquela criatura horrenda saindo de dentro das pessoas - hospedeiras como eram chamadas - deixando para trás só uma carcaça quebrada e gosmenta. Éca!
BTW, isso é um bolo de aniversário. Éca dupla! |
Por muito tempo eu fiquei com esse filme e os efeitos especiais na minha cabeça. Era adolescente e em qualquer aula de biologia eu pensava se aquele micróbio que estava no meu livro estava se hospedando dentro de mim. Depois raciocinei que o filme era uma visão distorcida de uma gravidez - Vixe!
Mais para frente eu aprendi que Alien poderia ser um monte coisas. Um amor perdido até... A gente se sente quebrada e gosmenta, vazia como um hospedeiro deixado para trás. Cruzes!
É mais ou menos assim que a minha Lizzy teima em continuar a se sentir. Por isso ela embarca de cabeça nessa amizade colorida com o Bonitão. Faz sentido?
Vamos ao nosso Oitavo passageiro, digo, capítulo?
Põe um mambo aí, DJ! Digo, clica no link da música pra sentir a vibe da Liz!
CAPÍTULO
8
Acho que é
bobagem
A mania de fingir
Negando a intenção¹
A mania de fingir
Negando a intenção¹
Como poderia ser previsto, após as atividades energéticas da noite
anterior que foram repetidas nas primeiras horas da madrugada, Lizzy e Darcy só
acordaram por volta das onze da manhã.
Ela acordou
primeiro e saiu da cama o mais silenciosamente possível. O relógio de cabeceira dizia onze e vinte. “Quase
meio-dia. Bem... E daí? Eu me diverti pácas noite passada!”
Antes de entrar no banheiro, ela procurou por toda parte e achou a sua pequena
bolsa jogada ao lado do grande sofá. “Esse cara é uma ameaça para as minhas
bolsas. Outra jogada no chão, toda descuidada... Cacildis, esta suíte é enorme...“
Lizzy pensou admirada
enquanto abria a bolsa para verificar o telefone dela. ”Mmm ... sem bateria ... não deveria ter respondido e-mails nele
ontem a tarde...“ Pelo menos, Lizzy poderia contar com um pequeno
kit de emergência com alguma maquiagem e pente na bolsa.
Desde a primeira vez que ficou com Darcy em Netherfield, Lizzy não
tinha mais medo de um espelho.
Não havia chance de ver alguém que ela mal reconhecia lá, uma Lizzy destruída,
aos pedaços.
Sorrindo para si mesma no espelho da pia do banheiro, ela corou ao lembrar o sonho
dele e o que eles fizeram ali mesmo onde ela estava no momento. Darcy estava se tornando o pinto amigo perfeito, descontando o ataque
de hacker. Ele a tratava como uma rainha fazia questão que ela estivesse
satisfeita e feliz. “Uau!” Lizzy se admirou novamente, agora em sua boa
sorte de encontrar uma amizade colorida sem nem mesmo procurar por uma.
Era impossível não comparar Darcy com suas experiências anteriores. Ele era o cara! Não que ela tinha muito a comparar. Era uma mudança
drástica na rotina dela. Claro que ela tinha sido casada, mas Lizzy não
era estúpida. Ela tinha noção que sua vida sexual de casada tinha sido morninha.
Darcy era
diferente. Darcy era um incendiário.
Sempre sua crítica mais severa, Lizzy
imediatamente começou a avaliar tudo que ela tinha feito e dito na noite
anterior. Ela poderia ter ido dormir em casa. Ela provavelmente deveria ter
ido.
Mas ele era tão absolutamente gostoso! No meio da
noite quando ela acordou com sede, ela levou alguns segundos para registrar
onde ela estava e então ouviu o ronco suave. Mesmo no quarto
escuro que ela pode admirá-lo pela luz do relógio digital. Esse queixo...
Ela poderia facilmente passar sua vida beijando aquele queixo... e os lábios! “Que
delícia! Lábios irresistivelmente beijáveis! Tão cheios e saborosos! E quando
aqueles lábios lhe beijavam de volta! Cacilda! Beijável, gostosa, viciante
aquela boca!” E quão sensual ele gemeu quando ela o acordou daquele jeito
no meio da noite...
Assim, tendo apenas hedonismo em mente, em
vez se fazer de desentendida com “Ih, eu acho que está ficando tarde...”, ela perguntou
na lata se ele queria que ela
ficasse. Ela estava confiante de que ele diria que sim. A julgar pela ousadia de invadir o telefone
dela só para manter contato, certamente ele estava muito a fim dela.
Além disso, estava claro nos olhos dele. “E os olhos dele, quando olham
fixamente para mim, ou para meus seios. Carácoles, que homem sexy!”
Lizzy estava
convencida de que ela fez a coisa certa ficando noite passada.
Mas agora era hora de acabar com isso. Um
encontro excepcionalmente bom, muita diversão na suíte grande, sessão coruja
deliciosa. Pacote completo, tudo o que ela poderia ter
esperado. Ela estava satisfeita, pronta para ir
para casa e continuar seguindo sua vida.
Ela ficou feliz por milagrosamente achar escovas de dentes de cortesia
sob a pia. No chuveiro,
Lizzy aprovou o vidrinho de condicionador deste hotel de luxo. Seus
longos cabelos não precisariam ser lavados, apenas um creme para desatar os nós
e ajuda-lo a secar em belas ondas. “Cabeleira em pé não é uma coisa boa para
terminar um encontro tão sexy!” Ela riu para si mesma.
Enquanto ela tomava banho, Lizzy avaliou
Darcy na severidade da sua regra “além da minha mesa no escritório”: Se ela não
achasse que iria se preocupar com algo quando estivesse sentada atrás de sua
mesa no trabalho onde a vida dela sempre fazia sentido, ela não perderia tempo
se preocupando com aquilo de forma alguma. Infelizmente, o mais beijável, gostoso e sexy que Darcy possa
ser, ele se encaixava na regra. Lizzy suspirou. “Que
desperdício de um Bonitão tão perfeito! Mas continua pensamento como um homem,
Lizzy. Pensa como homem.” Ela repetia para si mesma. “Isso é
provavelmente o que ele está fazendo.”
Lizzy
já estava terminando de pentear o cabelo debaixo do chuveiro quando sentiu os
braços de Darcy em torno da cintura dela, e ouviu um gutural “Bom dia”.
‘Bom dia! ‘ Ela disse. ‘Dormiu bem? ‘
Ele riu. ‘Com os anjinhos.’
Ela virou-se e beijaram-se durante alguns minutos sob a água quente. De início, os beijos foram
tímidos enquanto eles se reacostumaram um com o outro. Conforme
os beijos cresceram, Lizzy novamente pegou fogo.
‘Me deixa te lavar?’
Ela perguntou sensualmente, olhos nos olhos.
‘O prazer é todo meu! ‘ Ele comemorou.
E demoradamente
a ensinou como acariciar e excitá-lo ao máximo, até que terminou o banho com
uma rapidinha.
Foi um brinde na verdade. Após a sessão coruja no meio
na noite, Darcy se sentiu muito bem dormindo com essa mulher sexy e
inteligente. Mas quando ele acordou enquanto ela
gentilmente se levantou e fechou a porta do banheiro atrás dela, ele se
perguntou se ele tinha feito a coisa certa pedindo-lhe para passar a noite.
Ele não
tinha o hábito de passar a noite junto depois do sexo, exceto quando viajava com
uma namorada; e seu trabalho não o deixava tirar férias frequentemente. Mesmo com Cardragon,
ele sempre se vestia e deixava-a na casa dela antes de ir para casa.
Na casa dele, nenhuma mulher pisava. Darcy
tinha aprendido da maneira mais difícil como as meninas reagiam a muita
intimidade. A única vez que ele trouxe alguém para dormir
na mansão de sua família quando sua tia e pai viajaram, quase terminou em
desastre. Ele era adolescente e a sua namoradinha
na época se recusou a ir embora, dizendo que se sentia em casa com ele; mas sua
tia ficou furiosa com a festa que a menina insistiu em dar. Em Cambridge, a australiana
louca praticamente se mudou para seu apartamento após uma semana de paixão.
Uma vez, Caroline teve um acesso de raiva exigindo ficar na casa dele,
e isso foi o despertar: chegar a casa e encontrá-la deitada em sua cama,
assistindo TV com roupas jogadas pelo chão e uma taça de champanhe na mão. Ele ainda podia saborear o veneno na sua língua só de
lembrar a imagem do homem nu piscando na tela de seu telefone como ele tocou,
ao lado dela.
Na verdade, sua arrogância levou Darcy a
acreditar que estava visitando o Wild
Side ficando com Lizzy. Lizzy era alguém que jamais
caberia em seu mundo. Ela era uma abelha
operária, ele era um apicultor.
Lizzy porém
era tudo o que ele gostava, educada e bem humorada. Ele não conseguiu resistir à sua
beleza, ele não queria resistir mesmo, especialmente porque ele se sentia fora
de perigo. Mas a inteligência dela, sua espontaneidade... Darcy suspirou.
Passar a noite era parte da aventura. Ele
nunca iria mais longe do que isso: uma amizade colorida muito quente.
Após seu banho juntos, enquanto se barbeava, ele relembrou alguns de
seus encontros amorosos - os melhores - e tentou colocar Lizzy nesta lista: ela
ficou entre os cinco melhores. “Será que ela gostaria de tentar subir nesse
ranking? Talvez entre os dois primeiros?...” Darcy pensou com um sorriso, e esse sorriso tirou um naco do seu
queixo.
‘Ai! Caralho! ‘
Lizzy veio na porta do banheiro para ver o
que tinha acontecido e correu para ajudar, seu lado Madre Teresa assumindo a
liderança.
‘Éca! O
corte feio!
Deixe-me te ajudar. ‘ Ela ligou para o serviço de quarto para pedir gelo,
em seguida retornou ao banheiro e molhou uma toalha pequena para pressionar no
corte.
‘Não é nada, apenas um cortezinho.’ Darcy acalmou-a mas estava adorando seus cuidados para
com ele.
‘Parece mais um talho!’ Lizzy falou nervosa.
Ele riu. ‘Apenas um corte. Ui! ‘
Ele reclamou quando ela pressionou a toalha com mais força para estancar o
sangramento. A toalha estava começando a virar rosa.
‘Shhh, fica quieto. Que pena... Você tinha um rosto tão bonito... Agora está arruinado.
Posso te chamar de Scarface?
Hey! ‘ Ela brincou e pulou quando ele beliscou sua cintura.
Só então Darcy percebeu que ela estava vestida de calça jeans e sutiã
apenas. Totalmente
sexy.
Com o olhar demorado que ele lhe deu, ela
corou. ‘Meu top
está arruinado. Eu estava tentando encontrar uma
maneira de colocá-lo em quando eu te ouvi. ‘
‘Para mim você está linda.’ Ele sorriu.
A campainha tocou e ela se virou para ir buscar o gelo, mas Darcy
balançou a cabeça. Com um olhar de soslaio para
os seios, ele mesmo foi buscar o gelo. Ele ainda estava vestindo apenas uma
toalha na cintura, e Lizzy admirou suas pernas longas quase nuas enquanto ele
se movia.
Uma vez que a porta estava fechada, ela o
empurrou para o sofá e guiou a cabeça dele para trás para pressionar um pouco
de gelo sobre o corte.
‘Como está?’ Lizzy perguntou, em voz
amorosa.
‘Gelado.’ Darcy respondeu simplesmente.
Ela revirou os olhos. ‘Dói?’
‘Não com essa vista...’ Ele sorriu.
Ela beijou o rosto dele, perto do corte. Lizzy sabia que era hora de dizer adeus, mas ela
estava se sentindo ousada. Ela queria um pouco mais de Darcy.
‘Quer almoçar?’ Ela perguntou, levantando uma sobrancelha
perfeitamente desenhada para ele, mal escondendo o sorriso.
‘Estou morto de fome.’ Ele sorriu.
Ela sorriu de ponta a ponta. ‘Mmmm, comida grega?‘
‘Você escolhe. Eu estou aqui por você, Querida.
‘
Lizzy franziu as sobrancelhas bonitas,
Darcy sorriu. ‘Tá na hora de encantá-la, cara!’ Disse a si mesmo.
‘ Eu vim para Boston para passar o fim de semana
com você. Enquanto que você me estiver a fim, eu sou todo seu. ‘ Darcy disse, com o mesmo entusiasmo da noite
anterior.
O sorriso que
tomou conta do rosto dela foi deslumbrante.
“Uau!” Ambos
pensaram.
‘Vamos indo então? Eu estou realmente faminta.‘ Lizzy disse. ‘Eu vou encontrar uma maneira de entrar no
meu lindo e arruinado top e aí estou pronta para ir.
Seu corte não está sangrando mais, você tem um Band-Aid? Ela perguntou.
‘Nem por decreto eu coloco
um band-aid no meu rosto!’ Darcy disse, rindo; Lizzy
apertou os lábios em uma linha fina. ‘Deixe-me ajudá-la com o dilema do
top.’ Ele disse galantemente, levantando-se e
admirando seus peitos dentro do sutiã.
‘Will, eu preciso vestir alguma coisa...” Ela enfatizou ‘vestir’, em oposição a ‘despir’.
Ele sorriu e se afastou.
Ela pensou que ele era ainda mais bonito sorrindo. “Cai na real, Lizzy ...
Ele é só um pinto amigo.”
Darcy foi até a sua bagagem e escolheu uma específica camisa pólo que
ele amava.
Seria ainda mais confortável se tivesse o cheiro dela e a memória de seus
peitos no tecido. Passou pela sua cabeça o quão patética era esta
tentativa de mantê-la perto, mas ele não deu importância.
‘Aqui, tenta essa.’ Ele entregou-lhe a camisa enquanto ela olhava desoladamente para
o top vermelho em suas mãos.
‘Não! Muito
clichê! ‘ Lizzy riu, entregando-lhe a camisa de volta.
‘Clichê seria minha camisa branca de mangas
compridas! Mas está
suja!‘
Darcy brincou, rindo.
Ela riu com ele.
‘Experimente.’ Ele perdiu.
‘Não me olha assim.’ Lizzy apontou o dedo para ele e ele fez uma cara de ingênuo.
‘Já estou toda dolorida por causa desse olhar.’ Ela corou.
Ele riu.
‘Você não está dolorido? Nem um pouco? ‘ Lizzy
perguntou, um pouco decepcionada.
‘Um pouco.’ Ele admitiu. ‘Mas eu ouvi dizer que a
prática constante faz a proficiência, portanto, um pouco de dor não iria me
manter longe de você.’
Ele sorriu.
Ela gemeu fechando os olhos. Em uma fração de segundo, ela tomou
uma decisão que iria questionar toda a semana. ‘Vamos passar pelo meu apartamento para
que eu possa me trocar e ambos possamos usar dos benefícios da própolis.’
‘Própolis?’
Darcy franziu as sobrancelhas. “Minha abelha operária...”
‘Sim, abelhas e tal. Fantástico poder
natural de cura. Eu tive a minha fase “paz e amor”.’ Lizzy disse despreocupadamente enquanto
colocava a camisa dele, ajustando seu cabelo sobre o colarinho.
‘Eu aposto que você devia ficar gostosa
como uma hippie!’ Darcy poderia até mesmo
imaginá-la num vestidinho branco transparente.
Ela riu. ‘Charlo poderia te convencer
do contrário!’
‘E você foi adepta do sexo livre também?’ Ele disse nos lábios dela, não conseguindo resistir vê-la
dentro da sua camisa. Era enorme para ela, mas muito atraente, com o decote encaixando
perfeitamente sobre o vale de seus seios.
Ela o beijou de volta. ‘Não. Até você me colocar no mercado do sexo livre, eu estava
fechada para o negócios! ‘
Ela flertou.
‘Eu coloquei você.’ Darcy repetiu contrariado. A
ereção ameaçando ganhar força e se rebelar para fora da toalha na cintura dele
levou um balde de água fria.
‘Sim’.
Lizzy confirmou. ‘Eu preciso desesperadamente de um cinto...’ Ela disse, pensando em como ela poderia ao
menos parecer arrumadinha usando a camisa dele. ‘Ha!’ Ela se lembrou da alça da sua
bolsa e usou-a em volta da cintura, fazendo com que a camisa dele parecesse uma
bata. “Não é muito chique, mas um nó iria estragar a camisa... E o cheiro
dele ... Mmmmm.”
Darcy vestiu-se
rapidamente pensando na ironia de encontrar uma mulher gostosa livre e ser ele
mesmo responsável por colocá-la no mercado como ela disse. Ele apareceu vestido de
bermuda e tshirt como quando estava de férias em Meryton e ficou satisfeito ao
ver que Lizzy gostou.
‘Vamos?’ Ele perguntou.
‘Claro.’ Ela
assentiu com a cabeça.
No
elevador, ela ficou em silêncio e ele gentilmente cutucou sua cintura.
‘Tô meio envergonhada... Você está lindinho, todo mauricinho, e eu
pareço uma piriguete!’ Ela arrumou o cinto
improvisado em volta da cintura.
Ele riu e beijou sua testa.
No átrio, Darcy queria pedir um táxi ao concierge, mas Lizzy segurou seu
braço.
‘Eu vim de carro!’
Ela disse e tirou o bilhete de estacionamento de sua bolsa.
Ele fez questão de debitar a taxa de estacionamento na conta do seu
quarto, apesar dos protestos dela.
Lizzy tinha um Sandero Stepway muito bonitinho e sentado no carona tudo parecia
muito estranho para Darcy. O carro era
novo, talvez um ano ou dois de uso, limpo, configuração luxo. Mas muito pequeno.
‘Nunca dirigi um desses. ‘ Ele disse enquanto
ela saía do estacionamento do hotel e entrava no movimentado tráfego da hora do
almoço de sábado.
‘É muito confortável ...
Bem, talvez não para os seus 1,90m!’ Lizzy disse, concentrando-se no tráfego.
‘Tenho 1,95m. Eu dirijo uma Cayenne. Esse parece
um tipo de versão menor dele.’ Darcy disse, avaliando o carro.
‘Uau, um Porsche! Eu
sei de mulheres que morreram para um passeio num desses.’ Ela disse e
ele deu de ombros. Ele também conhecia esse tipo de mulher.
‘Este carro era da esposa do meu chefe.’ Lizzy
continuou, olhando para frente e, ocasionalmente, para ele. ‘Depois de quase um ano de uso ela
decidiu que queria em preto em vez dessa versão marrom e preto.
Ele me ofereceu um bom negócio e eu comprei.'
Darcy nunca tinha
estado em um carro de segunda mão antes. Mesmo Thorn o mais selvagem de seus amigos,
quando brigado com sua mãe teve um carro popular. Mas era novo.
Até que ele o destruiu, de qualquer maneira. ‘Um
carro usado! Eu realmente estou visitando o Wild Side!’ Ele pensou na sua arrogância.
Eles bateram papo durante o trajeto curto até o apartamento dela e ela
apontou alguns lugares interessantes pelo caminho. Quando Lizzy tocou o joelho dele
num sinal fechado para chamar sua atenção, Darcy ficou admirado com a
intimidade entre eles.
Seu sistema
estava em overdrive. Um fim de semana com uma mulher bonita - quase uma estranha –
uma amizade colorida quentíssima, dormir junto, casa dela, carro usado, banco
do carona, voyeur. Ele
desativou seus alarmes e decidiu funcionar em piloto automático até a manhã de
segunda-feira quando voltaria para Seattle.
Chegando a sua casa, Lizzy se sentiu desconfortável em deixá-lo em entrar
sua vida. É verdade, sua casa ainda estava como se
tivesse acabado de se mudar com caixas fechadas pelos cantos mesmo que já fizesse
mais de um ano desde que ela tinha ido morar lá. Mas era o seu santuário.
Ela o convidou a
ir lá por um capricho, querendo mais dele. Agora, ela ia ter que se virar.
Darcy ficou encantado com sua vida simples.
Um
condomínio de classe média, com bom sistema de segurança, lobby limpo e
arrumado, porteiro uniformizado. Mas ele ficou mais cativado pelo seu apartamento. Originalmente um
dois quartos, o imóvel foi transformado em um quarto e sala espaçoso, com uma
grande living.
Grandes portas de correr atrás da enorme estante poderiam ser fechadas se o
segundo quarto fosse necessário. Se não,
Lizzy tinha um espaço muito confortável de trabalho e estar. Era arejado, com algumas boas
escolhas em mobiliário, tudo de bom gosto, mas simples. De baixo custo.
‘Bem-vindo à minha humilde residência!’ Ela disse e logo depois
sentiu uma pontada de tristeza por ter citado Bill. “Merda, de onde é que veio
isso? Bill não é permitido aqui!” Lizzy mordeu o lábio e franziu a testa.
‘Obrigado. É aconchegante.’ Ele
disse, olhando em volta, com as mãos nos bolsos.
Ela sorriu. Era sim, apesar das caixas e dos poucos móveis que ela tinha. Uma casa grande
cheia de móveis e adornos lembrava-lhe muito da vida que ela havia tentado
construir e de repente perdeu.
‘Eu preciso de um momento de beleza. Sinta-se a
vontade. Volto
já.’ Ela disse entregando-lhe o
controle remoto da TV e apontando-lhe a cozinha e banheiro.
De início, Darcy se sentiu estranho sozinho no apartamento dela, e
então ele decidiu bisbilhotar. Ele
percebeu as caixas fechadas logo que ele entrou, então ele foi verifica-las. “Coisas velhas”, “Abandonos”, “Documentos”, “Para dar”, “História
Antiga” eram as etiquetas. Uma atrás das demais estava
marcada como “Coisas do B”.
Darcy franziu a testa.
A estante grande
estava cheia, mas organizada. Darcy correu os olhos
pelas lombadas dos livros e encontrou alguns romances clássicos, alguns poucos
livros sobre história da arte e para sua diversão, história da indumentária. Havia alguns vasos talvez herança de família, ele pensou. Alguns artigos de prata antigos - uma xícara pequena, dois
pires, uma faca, um garfo e uma colher de chá - ele tinha certeza que eram
considerados tesouros.
Darcy sorriu lembrando-se todas as caixas cheias de tais tesouros guardados no
sótão da casa de Pemberley.
As fotos em porta retratos espalhados entre as outras coisas chamaram
sua atenção. Uma
dessas fotos era de um velho com óculos, o mesmo sorriso e sobrancelhas arqueadas,
mas tinha os pés cortados pelo ângulo da câmera e o braço sobre uma juba de
cabelos castanhos. Ele tinha certeza que era
a cabeleira da Lizzy, mesmo que o fotógrafo tivesse errado o enquadramento. Numa outra foto
tinham três rostos semelhantes sorrindo para a câmera: três mulheres vindas da
mesma fôrma. Ele reconheceu sua irmã na face da criança, Lizzy era
impossível para ele perder, a outra só poderia ser a mãe dela.
Darcy pôde notar algo de sua mãe nela. Talvez os olhos ou sorriso.
Então ele riu dos
três amigos de Meryton vestidos com roupas dos anos noventa: um Charlo bancando um projeto de Nirvana,
uma deliciosa Lizzy hippie com uma blusa colorida e óculos estilo Lennon, e
Denise bem loura toda vestida de cor de rosa. Ele pôde localizar os três
juntos ou separados em várias das fotos ao longo dos anos à medida que cresceram.
Ele sorriu.
Algumas outras
mostravam Lizzy abraçando um homem bem claro com cabelo loiro branco cortado
curto às vezes, outras longo quase até os ombros. Lizzy sempre usou o
cabelo comprido, exceto no mais bonito retrato dela usando saias da bailarina
em torno de três anos de idade. Em uma das fotos que ela estava com o homem loiro, eles estavam
se beijando, um selinho. “Este deve ser o babaca austríaco.” Darcy não
pode evitar sua dor de cotovelo. “Nós nos amamos!” Darcy se lembrou dela
dizendo na noite anterior.
As fotos eram pistas interessantes da sua
vida, mas não havia nenhuma foto dela vestida de noiva ou com alguém que ele
poderia reconhecer como seu falecido marido.
Como ele podia ouvi-la em algum lugar dentro
do quarto, Darcy continuou a andar pela sua casa.
Ele já estava bisbilhotando mesmo, então decidiu fazê-lo completamente.
Com as mãos cruzadas atrás das costas, Darcy entrou na pequena e arrumada cozinha,
ele poderia dizer que raramente era utilizada.
Ele poderia se oferecer para cozinhar para ela, certamente seria sexy o
suficiente.
Ele checou sua geladeira e freezer e encontrou alguns legumes, frango e peixes semi
prontos, molhos de salada, iogurte. Ninguém cozinhava ali. Ele fez uma nota mental de que não havia muitos
ingredientes para fazer sua famosa massa.
Banheiro do corredor, o que seria o segundo
quarto usado como um escritório com um sofá que indisfarçavelmente era um
sofá-cama e alguns papéis espalhados sobre a mesa. Duas malas enormes
abertas no chão. Era evidente que ela não tinha tido
tempo para desfazê-las ainda, apenas tinha tirado a roupa suja, a julgar pelas
lacunas aqui e ali nas muitas roupas compactadas. Ele podia ver o vestido florido que ela tinha usado no churrasco
de Quatro de Julho quando eles ficaram pela primeira vez, e ele pensou
amargamente que ela havia planejado usá-lo para a babaca austríaco. Em seguida, sorriu pensando que
ela o não tinha feito já que o vestido não estava na lavanderia, e então mais amargamente
que ela pôde ter usado mais rápido que ela fez para ele, e tirado mais
rapidamente ainda. Finalmente
Darcy chegou à conclusão que não era da porra da sua conta sentir ciúmes dela
nem do vestido.
Quando Darcy chegou a seu quarto, ela estava em um novo conjunto de
lingerie, bege, pequeno e simples, prestes entrar em uma saia azul curta de
babados e uma t-shirt branca que deixava um de seus ombros nu. Como ela
estava de frente para o armário e não o viu chegando, ele parou na porta por um
tempo, estudando-a. Ela escolheu
uma bolsa, uma colorida com flores pequenas aplicadas e testou na curva do
braço. Lizzy sacudiu a cabeça e acabou se decidindo por uma de
leopardo que em seu braço ficava perto do lugar favorito de Darcy na Terra. Ele
tinha acabado de desbravar e estava encantado com sua descoberta. Então ela escolheu sapatilhas pretas
e mergulhou na prateleira de baixo à procura de algo. A
visão de sua bunda numa calcinha pequena apontada para ele o fez quente. “Bunda
gostosa da porra!” Darcy pensou.
Quando
Lizzy encontrou o que estava procurando, ela se virou.
‘Em vez de brincar de estátua na porta do meu quarto onde a luz da sala
lança sua sombra aqui, vem cá para que eu tente curar o seu corte.’
Ela disse com uma sobrancelha levantada e olhar sexy.
Ele corou, e corou novamente sentindo-se envergonhado e quente ao mesmo tempo.
‘Este
é o ungüento mágico que vai curar
nossas áreas doloridas?’ Ele perguntou, aproximando-se dela e acariciou
lhe o pescoço enquanto ela passava uma fina camada de pomada sobre o seu corte.
O cheiro de mel subiu rapidamente ao nariz dele.
‘Você pode tentar, eu acho. Eu usei uma pomada mais específica, que você também está
convidado a experimentar.’ Lizzy disse, intenta
em não fazer uma melecada de pomada no rosto dele.
‘Mmm ... pomada mais específica.
Você sabe o que é realmente bom para esse tipo de dor?’ Darcy disse, sorrindo.
‘Me fala.‘ Lizzy já tinha um
sorriso no rosto. ‘E isso é própolis suficiente para o seu rosto.’
Ela disse quando se deu por satisfeita com o seu serviço no queixo dele.
‘Saliva.’ Ele disse, levantando
ambas as sobrancelhas.
As pernas dela bambearam bem de levinho, ela
piscou. “Esse homem vai me matar.” Ela pensou.
‘E quem lhe informou isso, posso perguntar?’
Lizzy disse, depois de limpar a garganta.
‘Ninguém em particular. Aula de
biologia na escola.‘ Darcy fingiu ingenuidade. ‘Eu realmente gostaria de experimentar na prática. E você
gosta de tratamentos naturais, não é Querida.’ Ele mal conseguia segurar o
sorriso e as mãos. Ele estava pronto para mais.
Muito mais. “Eu estou realmente ficando louco de tesão, igual a um adolescente
.”
‘É um convite?’ Lizzy perguntou, bem
humorada, tentada a aceitar, dolorida.
‘Um pedido.’ Darcy sussurrou.
Ela olhou nos olhos dele e levantou-se na ponta dos pés para beijar sua
boca, um lado de cada vez. Quando ela estava sem saltos, a
diferença de altura entre eles era grande. Lizzy
estava se derretendo e molhando a calcinha nova.
‘Esta noite eu serei sua paciente, doutor.’
Ela sussurrou em sua boca aberta. ‘Talvez eu possa experimentar
algumas técnicas de cura também? Ou você poderia me ensinar a sua?’
Ela escapou de sua boca faminta para provocá-lo.
‘Eu venho
sonhado com a tua boca, minha boca e seu ronronar. Hoje à noite
você está convidada para um grande banquete, Querida.’
Darcy disse, prendendo-a num abraço forte e devorando sua boca. “Esta noite?
Eu vou ter que esperar mais... seis horas? Isso tudo? Hoje à noite ela quis
dizer depois de seis da tarde, certo?” Ele não aguentaria tanto tempo.
Quando pararam para tomar ar, Darcy sentiu
que seria boa ideia tentar a outra pomada que ela mencionou porque ele
realmente estava dolorido. Lizzy mostrou-lhe seu banheiro e
a pomada que a sua ginecologista havia prescrito algum tempo atrás depois de um
exame particularmente doloroso devido a uma cirurgia. Ela guardou-a porque a pomada
lhe deu um grande alívio na época, mas ela nunca pensou que iria usá-lo
novamente. “E um uso tão agradável, muito melhor do que a doutora imaginou
quando ela me prescreveu!” Ela riu consigo mesma, assistindo Darcy usá-la.
‘Tem certeza de
que não precisa de mim para ajudá-la a aplicar esta pomada? Estou aprendendo todos os seus lugares
secretos...’ Darcy disse vendo pelo canto dos olhos que Lizzy o estava observando.
‘Para!’ Ela levantou a mão para ele, com a palma para cima. ‘Vou precisar de calcinhas novas e pedir
comida em casa se você continuar essas frases de duplo sentido. E esse sorriso.’ Lizzy deu as costas
para ele e saiu do quarto resmungando sobre insuportável sexy Adonis Eros
ou algo assim, e ele riu.
‘Vou verificar em minhas mensagens. Quando estiver pronto, vou estar na sala de estar.’ Ela
disse, por cima do ombro.
Darcy tinha notado que sua secretária eletrônica estava piscando, mas
não disse nada. Quando ele ouviu uma mulher gritando “Lizzy,
eu amei o perfume...”, pensou que provavelmente era sua mãe. Então ele ouviu “beep
- Sua mensagem foi apagada.” Então a mesma voz, só que mais alto: “Lizzy,
atende Nina...” “Beep ...” Terceira mensagem, desta vez frenética: “Elizabeth,
onde está? Você foi assaltada?...” “Beep ...” Quarta mensagem, a voz de
um homem calmo: “....Preciosa, é seu pai. Por favor liga para sua mãe louca
agora.”
Quando Darcy se aproximou, ele pode ouvir um triste choramingo atrás da
voz do pai dela. Lizzy estava de frente para a
máquina, franzindo a testa para o seu iPhone na sua mão.
‘Você está em apuros, Querida?’ Ele perguntou fazendo graça, mas meio sério preocupado em
ofendê-la.
Ela deu um salto.
‘Te assustei? Desculpe.’ Ele disse sem jeito, sem saber
onde ficar, não queria se intrometer em sua vida privada mais do que ele já tinha
feito. Darcy iria passar o
resto de sua vida envergonhado por seu episódio de hacker.
‘Eu estava distraída. Eu
acho que posso estar com problemas, sim. Minha mãe se estressa
demais às vezes. Meu celular ficou sem
bateria, e eu só percebi esta manhã. Sete chamadas perdidas antes de desligar. Eu não
ouvi nenhuma, você ouviu?’ Lizzy
perguntou miseravelmente, segurando seu iPhone enquanto ele estava ligado em
seu cabo.
Ele balançou a cabeça, sorrindo. ‘Estávamos
ocupados ontem à noite.’
‘E esta manhã.’ Ela sorriu de volta.
Ela pulou
novamente quando seu telefone tocou em sua mão. Ela suspirou. ‘E lá vamos nós.’ Ela resmungou.
‘Oi Momla.’ Ela disse e Darcy pode
ouvir gritos abafados vindos do telefone. Lizzy estremeceu. “Não Momla,
jantei com um amigo e depois ficou tarde...” A voz de raiva abafada do
outro lado. “Não, eu não ouvi e acabou a bat-“ A
voz ficou mais furiosa e, em seguida choramingos como resposta. Lizzy
tentou despistar. ”Mãe, ele está aqui agora e ele não merece ouvir a nossa-.
NÃO!“ Uma ordem em tom alto. “Não,
isso é ridículo e eu não te devo satisfação.” Lizzy estava ficando alterada,
Darcy percebeu. Do outro lado da chamada
veio um riso abafado e alguma conversa.
‘Will, você pode por
favor dizer ‘oi’ muito alto?’ Lizzy perguntou,
corando e virando seu telefone para fora de sua orelha.
Darcy riu e disse: ‘Oi
muito alto!’ Ele não pôde resistir à velha piada.
Lizzy corou de novo. Darcy ouviu uma
risadinha do outro lado da ligação.
“Ok Momla,
você já se divertiu bastante às minhas custas. Não, eu vou para Meryton...
segunda-feira?” Lizzy olhou para Darcy, pedindo sua confirmação. Ele balançou a
cabeça surpreso. A mãe dela disse
alguma coisa. “Segunda-feira no final da manhã, como eu vou lhe dar uma
carona para o aeroporto.” Novamente Lizzy pediu a confirmação dele com os
olhos.
Ele balançou a cabeça
sorrindo, e murmurou ‘Obrigado’.
Ela sorriu de volta. “Mãe, tá bem. Ok, te amo também.” Voz
abafada, Lizzy desligou.
‘Desculpe Will,
minha mãe adora bancar a super protetora.’
Lizzy disse, desculpando a conversa que ele teve que presenciar.
‘Ainda? Depois de... dois anos?’ Darcy pescou. Uma mãe dominadora de uma filha
de mais de trinta anos era muito estranho para ele.
‘Filha jovem viúva? Mais ou menos isso.
Mas não, ela tem sido assim toda a minha vida. Vamos?’
Ele balançou a cabeça decepcionado que ela
tinha cortado o assunto, ele queria saber mais sobre ela. Do hall de entrada do seu
apartamento, ela apontou a direção de um bom restaurante dizendo que era perto,
dois ou três quarteirões, então eles decidiram andar. Ambos Lizzy e Darcy adoraram
andar de mãos dadas, uma coisa tão inocente, mas nenhum dos dois comentou.
Lizzy
voltou ao assunto quando escolheram uma boa mesa na brasserie agradável, e pediram
uma refeição leve com uma bebida gelada.
‘Então, meus pais se casaram assim que saíram da escola e esperaram um
tempinho para ter filhos.’ Lizzy lhe contou. ‘Três anos depois de me ter eles decidiram tentar de
novo e minha mãe teve uma gravidez tubária. Sabe o que é?’ Ela
perguntou, tomando um golinho da sua limonada.
Darcy balançou a cabeça. ‘Vagamente.’
‘É quando o óvulo pára nas trompas
de falópio em vez de descer todo o caminho até o útero. Lembro do meu pai chorando e
me abraçando, enquanto minha mãe estava na cirurgia de emergência. Eles estavam com muito medo dela
morrer e ele ter de me criar por conta própria, ou “com a ajuda de uma loira
vagabunda que ia querer brincar de mãe para a filha dela!’’’ Lizzy imitou a
voz estridente da sua mãe para diversão de Darcy.
‘Então, depois que ela se curou da
cirurgia, eles decidiram que uma filha era bom o bastante e pararam de tentar. Quando eu tinha catorze anos, ela se descobriu
grávida com a Kitty. Eu morri de
vergonha porque eu achava que as pessoas iriam pensar que o bebê era meu!’ Lizzy riu.
Darcy
sorriu. Ela realmente era linda, além de totalmente sexy.
‘Tudo acabou bem...’
Lizzy continuou. ‘Meu pai e eu assumimos as tarefas domésticas até que
Kitty tinha dois anos para que minha mãe pudesse se dedicar à nova bebê. Mas ela
nunca superou o medo de morrer e me faltar ou, por alguma ironia do destino,
eu morrer.
Toda vez que eu escapava para correr solta pelo bairro ou subia em árvores ela tinha
um ataque. Quando fiquei mais
velha e descobri que amava longas caminhadas sozinha, ela pirou.’ Lizzy riu. ‘Com mais ou menos um ano de idade, Kitty imitava
os chiliques dela perfeitamente!’
Só
quando ela terminou de falar foi que Lizzy notou que Darcy estava em silêncio.
‘O que eu fiz de errado, Bonitão?’ Ela perguntou, sentindo-se responsável pela sua
taciturnidade.
Ele balançou a cabeça
e ergueu as sobrancelhas. ‘Nada, Querida.’
‘Will?...’ Lizzy deu-lhe um olhar de
lado.
‘Minha mãe morreu quando eu tinha dez anos.
Só me
lembrei dela.’ Darcy disse depois de um minuto de hesitação. Ele
raramente falava de sua mãe.
‘Ai, titica! Sinto muito. Não devia ter dito nada.’ Ela se levantou e veio ao redor da mesa para abraçá-lo. Ele ficou
surpreso de início, depois relaxou e empurrou sua cadeira para trás para que
ela pudesse sentar em seu colo. Esta era
uma sensação totalmente nova para Darcy, deixar alguém que não fosse tia Helen,
Georgiana, Ricky ou seu pai confortá-lo sobre a ausência de sua mãe.
‘Lamento Will, de verdade. Me l embro do medo
que meu pai se esforçou para esconder de mim quando minha mãe entrou em
trabalho de parto, tomou conta de mim também. E eu já tinha quatorze anos.’
Ela beijou testa dele, uma
pálpebra, depois outra, então a ponta do seu nariz e ele riu. Então, Lizzy bicou seus lábios e seu rosto, perto do corte.
Depois disso, ela voltou para sua cadeira. “Já foi?” Ele pensou,
reanimado com a compaixão dela.
‘Ela morreu
de repente, um tipo muito agressivo de leucemia.’ Darcy disse. ‘Minha tia Helen, sua irmã, foi morar conosco
porque ela era solteira e tinha uma filha recém-nascida. Meu pai não ficou feliz com isso, mas teve que aceitar
sua ajuda. Vivemos
juntos como uma família desde então, até que Ricky e eu tivemos idade
suficiente para morar sozinhos.’ Ele terminou, na verdade se sentindo tranquilo
em compartilhar a história de sua família com Lizzy.
‘Estou feliz por você ter
tido uma figura materna de algum modo. Fico feliz
também que ela não esteja berrando no seu telefone como a minha.’ Lizzy franziu
os lábios. Ela não ia deixá-lo mergulhar em melancolia.
Ele riu.
‘Vamos fazer um acordo, Bonitão?’ Ela perguntou, oferecendo-lhe a mão sobre a mesa.
Ele ergueu as
sobrancelhas para ela, e segurou sua mão. Ele
estava começando a gostar desse apelido carinhoso que ela continuava
usando.
‘Nada mais de histórias tristes? Lembre-se
apenas daquilo que lhe causa prazer. Fechado?’
‘Fechado, Querida.’ Ele disse com um sorriso.
Com a chegada do seu
apetitoso almoço, eles mudaram o assunto para grandes viagens que eles fizeram
e pretendiam fazer no futuro.
Quando Ricky ligou, eles estavam decidindo
o sabor do sorvete que iam dividir, e ela não entendia porque ele achou tão
engraçado o sabor chocolate com cereja. Ela nunca poderia imaginar que Jane e Bingley
viviam ameaçando Darcy dizendo que um dia ele ia achar uma mulher especial e ia
parar de achar que todas eram iguais. “Amigo, dia desses chocolate com cereja não vai mais ter gosto de baunilha para você,
vai ter o gosto certinho para te agradar.” Darcy lembrou da voz delicada da
Jane dizendo.
“Darcy.” Darcy respondeu o
telefone num grunhido. Lizzy podia ouvir a voz abafada
de um homem responder a ele. “Boston,
Ricky. Você conseguiu fechar a reunião como nós combinamos?” Voz
abafada e riso, Darcy sorriu.
Ele com certeza era lindo sorrindo. Lizzy piscou para dissolver sua adoração abobalhada.
‘Pistache?’ Ela
balbuciou para ele.
Ele concordou com a cabeça.
“Ótimo.
Você realmente deve mudar seu vocabulário, Rick!” Riso abafado novamente, e mais
conversa. “Segunda-feira
à tarde eu vou estar no escritório. Vou pegar o voo de manhã cedo.” Darcy disse, silenciosamente pedindo a
confirmação da Lizzy como ela havia feito um tempo atrás, e como ele tinha
visto toneladas de vezes Jane e Bingley fazerem antes. Era muito legal mesmo ter uma
cumplicidade assim.
Lizzy
balançou a cabeça e chamou o garçom para pedir o sorvete.
“Lizzy”. Darcy
disse em um tom sério. Lizzy pensou ter ouvido um assobio,
alto e longo. “Não.”
Darcy latiu. “Não, Richard”.
Darcy repetiu. “Tem mais alguma coisa que você queira falar comigo?”
Riso abafado e fala extremamente rápida.
‘Você se importa de dizer Olá ao meu irmãozinho chato?’ Darcy perguntou Lizzy, certificando-se Ricky o ouvi.
Lizzy riu, ouvindo protestos abafados. Darcy sorriu de volta para ela.
‘Nem um pouco.’ Ela disse. “Especialmente
após esse sorriso!” Ela pensou quando Darcy entregou-lhe o telefone.
“Oi Ricky”. Lizzy disse
alegremente.
“Olá
Lizzy, é você mesmo?” Ricky perguntou, com um tom cético em sua
voz.
“Suponho
que sim...” Ela brincou.
Darcy ficou nervoso.
‘Ligue
o viva-voz, por favor. Estou desconfiado que ele vai me envergonhar
demais.’ Ele pediu
a ela.
Ela riu e o fez, bem a tempo de ouvir Ricky.
“Então, bela Lizzy, como você
conseguiu convencer meu irmão robótico a ir te visitar cruzando o país, depois
que acabamos de voltar de daí a apenas duas semanas?”
Darcy franziu a testa com raiva, mas Lizzy levantou-lhe um dedo.
“Eu não estava aqui antes disso, acabei de chegar do exterior.” Ricky ficou em silêncio por um tempo. Ela disse
atrevida e sorriu. Darcy passou a mão em seu rosto.
“Ou
então ele teria ido antes, você diz?” Ricky finalmente
encontrou palavras. Palavras
educadas pelo menos.
“Talvez.” Lizzy disse arrastando a palavra.
“Uhu! Will está de quatro! Me conta como conseguiu
essa proeza!” Richard bateu
palmas, rindo enquanto falava.
“Se você prometer não contar
a outras mulheres, eu posso te dizer
que leva um pouco de própolis...”
Ela começou, estava pronta para arrastar
a provocação, enquanto Ricky
mordesse a isca.
‘Chega vocês dois!’ Darcy
tomou o telefone da mesa enquanto Lizzy riu
alto e Ricky deu uma risadinha. Ricky ficou espantado com a forma como ele não percebeu o mau humor de seu geralmente irmão mal humorado teve nestas
últimas semanas era devido a um pau duro perpétuo, e não devido à carga de trabalho após as
férias!
Darcy desligou o
alto-falante e disse “Adeus
Ricky, vejo você na segunda-feira.” Darcy segurou
o seu sorriso com as vivas de Ricky e as garantias de que ele não era esperado de
volta antes quinta-feira e
desligou.
Depois do sorvete, ele a deixou em casa e voltou para seu hotel para ver o que Ricky
tinha conseguido na reunião de negócios
que ele fugiu para pegar um vôo mais
cedo. Além disso, Darcy quiz acalmar os aplausos
entusiasmados de Ricky e manter a sua viagem
para visitar Lizzy em segredo.
Foi com um rápido e quente
beijo de adeus que eles se despediram. Eles concordaram em se encontrar
por volta das nove horas para jantar e, possivelmente mais, muito mais.
Lizzy realmente precisava de um respiro. Ele era muito
intenso para ela e ela estava facilmente ficando viciada nele.
Essa coisa de pinto amigo era muito nova para ela, e ela estava
falhando miseravelmente no quesito
“pouca intimidade“.
Charlo tinha feito parecer
tão simples: “De seu sabre de luz somente tire proveito, jovem Jedi. Quando
o poder da força cair, voltar para a base você
deve!” Mas ela não pode. Dennie
lhe aconselhou pelo msn enquanto ela estava na Europa que ela deve dar
uma de ‘Uma linda mulher’ “Não beije na boca, Baby!”
Lizzy realmente beijou
sua boca e não desistiria desse
prazer para nada. Darcy era tão bonito, educado, sexy e muito gostoso.
E ele tinha feito esforço para pedir desculpas pelo fiasco
do hacking. Debochando de si mesma,
Lizzy se sentiu como a aluna apaixonada
de Indiana Jones. Ela
suspirou e decidiu dormir um pouco depois de um morno banho de assento. Na ducha
que tomou enquanto Darcy percorria
a casa dela ela percebeu que estava realmente sensível e inchada. Quando ele sugeriu sexo oral ela ficou tentada a
aceitar, mas não poderia por causa da
quantidade de pomada que ela tinha passado para ajudar a reduzir a dor latejando em sua vagina.
‘Coitadinha, nunca tinha sido tão usada!’ Lizzy disse
para si mesma e deu uma risadinha. ‘Vamos curar, querida periquitinha. O
Bonitão está na cidade!’ Ela
cantarolou Jesse para si mesma enquanto terminava seu banho e aplicava mais
pomada. Quando Lizzy deitou ela se
sentia cansada, mas feliz.
De volta à sua suíte de hotel, Darcy tentou concentrar-se nos relatórios que Ricky tinha enviado por email
para ele, mas os gemidos da Lizzy
e seus peitos saborosos
voltavam toda hora na sua mente. O
quarto tinha sido limpo, mas ele tinha certeza que podia sentir o cheiro da
fragrância sexy dela. Ficou com água na
boca.
Ele pediu um café para tentar
manter o foco, mas nem isso ajudou. Nem
a mensagem de texto de Ricky:
“Trabalha essa pica mermão. Hora de tirar as teias de aranha!”
Darcy grunhiu e foi
para a cama impressionado com o quão cansado ele se sentia. Só então percebeu que ele
realmente não tinha dormido muito,
com o corpo nu e delicioso dela
encostando nele a noite toda. Ele caiu
em sono profundo, logo que sua
cabeça tocou o travesseiro.
¹- Um certo alguém – Lulu Santos
E aí? Gostou de explorar a casa da Lizzy com Darcy? E que tal explorar o que ele está sentindo?
Comentários? ADORO comentários, já falei isso?
Cena do próximo capítulo:
Quatro toques, cinco toques e ela respondeu com uma voz sexy de sono.
“Oi...”
“Acordei
você, Querida?”
Darcy perguntou carinhosamente.
“Sim...” Lizzy ronronou.
“Eu não me
arrependo.”
Foi a vez de Darcy ronronar.
“Eu também não.” Lizzy disse num sorriso que ele não podia
ver, mas tinha certeza que era delicioso.
“O que você quer fazer? Quer vir para cá?” Darcy convidou.
“Na verdade...” “Droga
não fala nada...” Lizzy pensou consigo mesma. “Tem uma boate de um amigo meu que é
ótima. Quer dançar?”
“Dançar?” Darcy fez uma careta. “Que ideia!”
“É!” Lizzy falou entusiasmada.
Prepare seus sapatinhos, capítulo que vem vamos dançar! |
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bjs mils
Aviso: o de sempre, fotos do google, estória minha.