Tá de bob?
Agora é hora de arrumar as malas e separar o passaporte: 45 dias na Europa com Sr. Darcy está prestes a te levar para Amsterdam!
De lá para Milão, Veneza, Londres, depois NY, Buenos Aires, Nova Délhi...
Minhas (muitas) revisões estão prontas e minhas betas do coração Schirlei e Maria, e minha revisora/conselheira/partner Lu estão a todo vapor... A capa já está escolhida (fofa demais!) e agora tá quase. Vem?
Na minha fanpage tenho postado trechinhos, já viu? Aqui vai mais um, agora logo que se conhecem...
"‘Já ouviu falar sobre mulheres e pontes?’ Darcy perguntou depois de alguns minutos de silêncio.
‘Quê?’ Elizabeth perguntou. “O quê é agora, Prego?”
Ele sorriu de leve, um discreto rubor coloriu seu
rosto bonito.
‘Ai, pára. Essa é uma piada velha.’ Elizabeth levantou
a mão mostrando-lhe a palma. ‘Chega de provérbios...’
‘Nada disso.’ Ele sacudiu a cabeça. ‘É como... um
ditado popular.’
‘Como uma expressão idiomática? Tipo cabelo em ovo, ou chifre em cabeça de cavalo? A que gosto mais é cutucar onça com vara curta.’ Ela disse.
Ele franziu a testa e a boca numa expressão engraçada
de frustração e curiosidade juntas.
‘Fico sempre imaginando uma pessoa com uma pauzinho
colorido, tipo de ‘Pega varetas’, mordendo a língua e se esticando em direção a
uma onça enorme com pelo sedoso e cara de má.’ Elizabeth fez exatamente o que
descrevia, como uma criança brincando de esgrima.
Darcy teve que rir, estava perigosamente correndo o
risco de ficar completamente seduzido por esta garota. Talvez pudesse dar uma
chance à sorte e arriscar um beijo? Era essa trilha que estava percorrendo, ou
tentando percorrer. ‘Não exatamente.’ Ele disse.
“Rindo
de mim novamente...” Elizabeth pensou. ‘Mulheres e
pontes, você disse?’ Ela perguntou dobrando o pescoço para trás a fim de
olhá-lo no rosto, bem mais alto que o seu. ‘Não faço ideia.’ Ela disse e subiu
nas pontas dos pés para tentar achar sua irmã ou as de Bingley chegando. “E não ligo a mínima, Prego.”
‘Toda mulher deve ser beijada no ponto mais alto de
uma ponte, é o que se diz...’ Darcy disse sugestivamente e riscou os olhos para
o meio da ponte mais próxima – nem vinte passos à frente.
Amsterdam tinha pontes suficientes, ele pensou
satisfeito.
‘Nunca ouvi essa baboseira.’ Elizabeth respondeu sem
se virar para olhá-lo diretamente. ‘Esse continente tem o péssimo hábito de
inventar bobeiras relacionadas a pontes.’
Ele piscou confuso com a rejeição.
Elizabeth continuou: ‘Isso é tão bobo quanto encher
pontes com cadeados.’ Ela deu de ombros.
‘Acho que são coisas totalmente diferentes, Lizzy.’ Darcy
franziu a testa, frustrado e contrariado com a descaso dela. ‘Você se referiu às
promessas românticas, certo?’
‘Do livro do Moccia, sim.’ Ela disse.
Darcy manteve a testa franzida e não comentou. “Uma coisa é um romance, outra é um flerte.”
Ele pensou. “Será que ela não percebeu?” Ele
tinha esperado que ela fosse mais esperta que isso; ela parecia ser… Ele tinha
certeza que ela era…
‘Tudo baboseira com pontes.’ Ela sacudiu a cabeça
negando a ideia completamente e continuou a procurar pelos outros por todos os
lados. Será que o Prego teve a audácia de querer uns amassos para passar o
tempo? “Depois de fazer graça de mim? Tá
maluco?”
Ele não conseguia ver a necessidade de Elizabeth ficar
na ponta dos pés. Se esticando ela era uns três centímetros mais alta e ele era
mais de vinte. Ele podia ver que ninguém conhecido estava a caminho, em nenhuma
das direções. Por isso ele tinha juntado coragem suficiente para flertar
abertamente. ‘Achei que você consideraria a ideia romântica.’
‘Eu?’ Elizabeth finalmente virou-se para ele. ‘Por quê?’
Ela perguntou horrorizada.
Ele deu de ombros. ‘Mulheres são naturalmente a metade
mais romântica de qualquer relacionamento. Especialmente mulheres jovens.’
Curiosa, ela apertou os olhos para ele. ‘Não seria
isso um clichê bem antigo?’
Ele concordou, seus lábios presos numa linha fina para
conter um sorriso. ‘Pode até ser, mas é verdade.’
‘Se as mulheres são a metade romântica,
relacionamentos gays são uma sucessão de dias super melosos ou completamente
áridos.’ Os olhos dela sorriram para ele. ‘Do que eu vejo nos namoros
perfeitamente normais dos meus amigos gays, romantismo é mais um traço de personalidade
que de gênero.’
Darcy fez força para manter a expressão neutra. ‘Eu já
vi relacionamentos como esses, tanto homo quanto heterossexuais.’
‘Especialmente os áridos, certo?’ Elizabeth perguntou
levantando uma sobrancelha.
‘Infelizmente, sim.’ Ele respondeu acenando a cabeça.
‘Personalidade.’ Complementou. “Sua personalidade de titica é que faz seus relacionamentos assim, Prego!” "
Primeira parada: Amsterdam!
(Ou seria Netherfield?)
(Ou seria Netherfield?)
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