Minha mãe sempre fazia a prova dos 9 quando corrigindo meus deveres de casa e na época que eu tinha deveres de casa (ai, como está longe...) eu achava que era uma coisa de adulto, que nem era para que eu sacasse o lance. Depois com o passar dos tempos eu saquei que é um troço difícil mesmo!
Ihhh, mas esse não é o 9. Mas também já está fora do Fla, então... noves fora, zero! Acertei? |
Na explicação do Wiki parece ainda mais complicado do que quando eu ouvia minha mãe declamando 'Noves fora: zero.' Olha só: Se x e x (respectivamente, y e y) têm o mesmo resto módulo 9, então x + y e x + y, x - y e x - y e x × y e x × y também o têm.
O truque é que existe uma forma simples de calcular o resto de uma divisão de qualquer número por 9, baseado no seguinte teste: a soma dos dígitos de um número inteiro na base decimal tem o mesmo resto em sua divisão por 9 que o próprio número. Logo os dígitos do número original podem ser adicionados para se obter um outro número, e então repetidamente até que se chegue a um número com apenas 1 dígito, que é necessariamente o resto da divisão por 9 do número original.
ãhhh??? |
Mas como nem tudo na vida está perdido, eu saquei que 'prova dos nove' tem valor e significado. Vale para tirar a prova, para confirmar que é para valer, se é pedra 90.
Mas para Lizzy e Darcy, esse fim de semana é uma prova dos nove. Só que eles ainda não se deram conta disso, tem muita estória depois disso. Quer ver só?
Carrega a música e afasta a cadeira: Vamos dançar hoje!
classificação 18 anos
CAPÍTULO 9
Não quero hora pra voltar, não!
Conheço bem a solidão
Me solta!¹
Conheço bem a solidão
Me solta!¹
Darcy acordou um pouco desorientado às dez horas da noite. Ele tinha sonhado com
um piquenique sob o sol, Lizzy estava saindo de um lago como uma ninfa da
floresta. Ele estava excitado, um pouco dolorido ainda, mas muito menos do que
antes de usar a pomada dela.
Após a soneca revigorante, ele acordou
entusiasmado e ávido para vê-la novamente.
Darcy estava realmente intrigado pela forma como Lizzy o fazia se sentir. Para ele, ela era maravilhosa, a química entre eles era excepcional,
e o melhor de tudo: ela não estava procurando por um relacionamento.
Lizzy se encaixava perfeitamente às suas necessidades.
Ambos estavam a fim então não havia nenhuma razão para eles não se curtirem.
Darcy a achava atraente, fascinante e incrivelmente sexy. Ele gostaria de passar algumas noites a mais com
ela depois deste fim de semana. Lizzy havia
aceitado um único encontro e ele acabou conseguindo um fim de semana todo. Certamente não seria difícil marcar outros encontros com
ela.
Ela disse à mãe que estaria com ele até o seu voo de volta, e ele nem teve que
pedir isso. Ele riu da marcação serrada da mãe dela que aparentemente ela não deu importância. Outra mamãe casamenteira era algo que William Darcy
realmente não precisava.
Darcy
sabia que Lizzy conseguia lê-lo bem, ou melhor, ele aprendeu na marra que Lizzy
o lia perfeitamente. Mas ele não se importava. A partir de
agora, ele iria acompanhar o ritmo dela. “Eu realmente não gosto de
joguinhos, e olha a merda que me meti quando eu tentei.” Ele sacudiu a
cabeça para sua ganância absurda de passar tempo com ela.
Apesar de Darcy saber que ele acendia
a energia sexual dela, ele iria deixá-la apontar o caminho. A maioria
dos homens não conseguia entender a energia sexual de uma mulher, mas ele
sempre se gabava de que era um mestre nesta arte.
Darcy nunca tinha questionado a sua confiança em qualquer
coisa relacionada em conquistar mulheres antes de Lizzy jogar sua própria estupidez
na sua cara.
O verdadeiro
perigo era que ele estava completamente encantado com ela, não era puramente tesão.
Ele sempre
curtiu estar louco de tesão e em sua vida ele já tinha estado em luxúria por
várias mulheres deslumbrantes, incluindo sua chata e bonita ex, Caroline.
Em sua temporada determinado a
casar e mudar, ele havia deixado seu desejo enfiá-lo em um relacionamento
de longo prazo que ele nunca teria a coragem de levar ao altar. Sendo
honesto consigo mesmo, ele tinha que reconhecer que se deixou envolver por
Caroline. Olhando para trás, parecia que ele tinha estado
anestesiado.
Darcy só queria uma companheira que pudesse levar a jantares e eventos de
trabalho; a lguém elegante e bonita, educada e
comedida.
Quando ele reencontrou Caroline um pouco depois que ela voltou de uma temporada
na Ásia, ele pensou que tinha encontrado o que precisava. Só que ela era perfeita em público,
e uma bomba-relógio quando a sós com ele.
Com grande destreza, ele evitou suas tentativas de tomar controle dos
seus bens e conta bancária, apesar das manipulações de sua mãe. Se ela tivesse
assegurado seu coração antes de tentar alcançar a sua carteira, Darcy teria
caído em sua armadilha. Mas Caroline era chata quando começava em seus longos
monólogos limitados a fofoca e dinheiro. Darcy
aprendeu seus padrões e conseguia controlar seus acessos de raiva muito bem
depois de quase dois anos de relacionamento. Mas seu drama sem fim, seu mau humor e
até mesmo sua atitude continuavam a deixa-lo de saco cheio.
Lizzy era completamente
diferente. Ele poderia ouvi-la falar sobre plantação de
batatas por horas, só para ouvir a sua risada e ver aqueles olhos brilhando com
alegria. Darcy achou-a linda
mesmo sem maquiagem e quando seu cabelo estava desarrumado. E ele era bom em desmanchar o cabelo dela! “Eu
sou o cara!” Ele pensou e riu para si mesmo, pensando em como absolutamente
sedutora ela era depois do banho de
chuva, encharcada e encarando ele parada no meio tapete da sala.
Ou no chuveiro ... Ele queria mais Lizzy. Logo.
‘É muito tarde para ligar para você, minha ninfa sedutora?’
Ele perguntou falando sozinho em sua suíte do hotel. ‘Por
que não explorar esse nosso tesão agora?’ Apesar de já ter
passado das dez horas, ele ligou para ela.
Quatro toques, cinco toques e ela respondeu com uma voz sexy de sono.
“Oi...”
“Acordei
você, Querida?”
Darcy perguntou carinhosamente.
“Sim...” Lizzy ronronou.
“Eu não me
arrependo.”
Foi a vez de Darcy ronronar.
“Eu também não.” Lizzy disse num sorriso que ele não podia
ver, mas tinha certeza que era delicioso.
“O que você quer fazer? Quer vir para cá?” Darcy convidou.
“Na verdade...” “Droga
não fala nada...” Lizzy pensou consigo mesma. “Tem uma boate de um amigo meu que é
ótima. Quer dançar?”
“Dançar?” Darcy fez uma careta. “Que ideia!”
“É!” Lizzy falou entusiasmada.
Ela parecia tão esperançosa de que ele teve que dizer sim.
“Te pego
em uma hora?” Ela perguntou completamente alerta, sua
sonolência esquecida.
“Perfeito. Vista algo sexy para mim.” Darcy pediu.
“Você leu
meus pensamentos?” Ela disse esperando parecer sexy. E foi.
Ele riu. “Mal posso esperar.”
“Beijo”. Lizzy
disse e desligou.
---
O amigo da
Lizzy, Patrick Bronte, era um contador que se cansou da vida de escritório e
decidiu curtir a vida. Ele pediu demissão e abriu a boate que sempre
sonhou com muito espaço ao ar livre e música excelente.
Ela mandou um torpedo para ele logo que desligou com Darcy.
Lizzy
Bennet para Pat Bronte:
“Oi B, o q tá pegando hoje na
Heights?”
Pat Bronte para Lizzy Bennett:
“Gatalizzy! Flash back anos
90. Emily nas pickups. Vc finalmente vem? Quer seu nome na porta?”
Lizzy
Bennet para Pat Bronte:
“Vou! +1. Obg.”
Pat
Bronte para Lizzy Bennett:
“O q? Perdi a vez? Não me diga q a fila andou!”
Lizzy Bennet para Pat Bronte:
“Kkkkk”
Pat
Bronte para Lizzy Bennett:
“Na
lista, gata. M acha qdo chegar, quero t ver. Bj”
Lizzy
Bennet para Pat Bronte:
“Obg B. Até já.”
---
Darcy tomou um banho rápido, vestiu-se e pediu um sanduíche. Ele estava pronto em quarenta e cinco
minutos e mal podia esperar para encontrar Lizzy novamente.
Porém teve
que esperar mais trinta minutos.
---
Lizzy não
teve pressa se arrumando. Ela escolheu um vestido preto que além do top forrado tinha
saias rodadas que mostravam alguma coxa quando ela dançava. Foi uma boa escolha, porque ela
não iria precisa de um sutiã para seus seios tamanho DD.
Sandálias altas tipo peep toes, brincos bonitos, um anel grande, baguete
pequena, maquiagem na medida, uma boa escovada para fazer seu cabelo brilhar e
ela estava pronta. A calcinha preta pequenininha foi o toque
final.
Ela achava
que Darcy iria gostar.
Seus nervos estavam à flor da pele enquanto ela dirigia para o hotel, antecipando
revê-lo. Ela estava
pensando em ligar para ele quando chegasse perto, mas ele ligou antes disso.
“Estou quase chegando.” Ela disse que antes
que ele pudesse dizer Olá.
“Já estou no lobby, na porta.”
Darcy sorriu para o seu telefone.
“Me dá um minuto.” Lizzy pediu.
“Ok”.
Ele concordou.
Pouco tempo depois, ela chegou e buzinou para ele.
Ele sorriu e entrou no lado do passageiro.
‘Boa noite! Essa
também é inédita -’ Darcy perdeu sua habilidade de falar ao ver o
sorriso dela, seus seios, pernas.
‘Uau!’ Ele balbuciou.
Ela se inclinou para beijar sua bochecha. ‘Também é inédito... ‘ Lizzy incentivou-o a terminar o que ia dizer.
‘Você está deslumbrante!’
Darcy sussurrou, beijando sua mão.
‘Oh, obrigada cavalheiro!’ Ela riu, batendo seus cílios para ele e ele sorriu.
‘Inédito
ser apanhado por uma mulher, e ainda mais receber uma buzinada.’ Ele disse,
sorrindo para ela.
Ela riu. ‘Desculpe, não pude resistir. Você estava parecendo tão sério de pé e tão lindo lá
sozinho... ‘
Ele
corou, mas ela não podia ver porque o carro estava escuro.
Lizzy ziguezagueou pelo tráfego noturno, e logo eles estavam cruzando bairros que
Darcy nunca havia visto em todas as suas visitas anteriores a Boston.
‘Estamos indo para onde?’
Ele perguntou, roubando olhares para as pernas dela.
‘A ‘Heights’.
É uma boate bacana que um amigo
meu abriu quando ele se cansou da firma. Agora ele
ganha dez vezes mais e faz o que gosta, vivendo da noite.’
‘É lotado?’ Darcy perguntou, desconfiado.
‘Mmmm, talvez.’ Lizzy respondeu.
Ele franziu a testa, Lizzy pode ver sob a luz do sinal vermelho. ‘Não entra em pânico.’ Ela continuou
rapidamente. ‘Ele mantém um controle rígido
na porta e nosso nome está na lista VIP.’ Ela lhe deu um sorriso radiante.
‘Estamos na lista VIP?’
Darcy perguntou debochando e levantando ambas as sobrancelhas.
Ela riu. ‘Nós estamos!’
O bom humor dela o ajudou
a não surtar com a promessa de uma boate lotada.
Ele tinha jurado nunca mais ir a esses lugares novamente após Cardragon.
Quando chegaram e tiveram que estacionar a um quarteirão de distância,
o mau humor dele tomou conta. Ela pediu-lhe um beijo e um voto de
confiança.
Ele balançou a cabeça e deu-lhe ambos.
Na porta a fila era
enorme, mas ela o puxou pela mão e deram seus nomes para a door que lhes abriu caminho imediatamente. Uma vez lá dentro,
Darcy ficou muito satisfeito. A Heights não se parecia com uma boate, mas com uma festa privada.
Era uma casa grande piscando com luzes coloridas, um amplo jardim com árvores
iluminadas e boa música rolando.
Algumas pessoas ocupavam
uma enorme pista onde dançavam furiosamente ao som de Dee Lite; um
vestígio da voz de Sade vinha de uma pista de dança menor mais abaixo de
uma pequena colina, e haviam garçons discretos flutuando ao redor distribuindo
bebidas. Em vez de mesas, havia vários conjuntos de pufes em torno do
jardim com velas boiando em aquários sobre mesas baixas.
‘Parece ótimo.’ Ele quase gritou no ouvido
dela por causa da música alta.
‘Eu avisei.’ Lizzy falou
perto de seu ouvido sobre o ruído. ‘Vamos encontrar
o meu amigo para lhe agradecer e então nós estamos por nossa conta.’
‘Esse é o jeito que eu gosto!’ Darcy
disse e piscou para ela.
Eles manobraram no meio
da multidão e depois de uns vinte minutos eles acharam o cara, cercado por
pessoas e parecendo ocupado. Lizzy acenou, Bronte
veio para abraçá-la e apertou a mão de Darcy. Para o gosto de
Darcy, o abraço foi muito longo.
‘Sortudo’. Bronte murmurou para
Darcy sem que Lizzy percebesse.
‘Sou mesmo. Triste que não é você?’ Darcy respondeu, apertando os olhos.
‘Claro. Aproveita mas cuide dela, ela não merece sofrer.’
Bronte disse sinceramente.
Darcy balançou a cabeça. Assim que pôde, ele arrastou-a
para a pista de dança mais calma.
‘Vamos de vinho tinto?’ Ele perguntou a Lizzy.
‘Legal, mas quem vai
dirigir de volta?’
Ela respondeu.
‘Nós dois vamos
tomar apenas duas taças cada, ok?’ Darcy sugeriu.
‘Ok’.
Lizzy sorriu.
Na pista de dança, eles dançaram, beijaram e se divertiram muito. Seal, Pearl Jam, Style Council.
Lizzy cantou as músicas de The Commitments e Darcy lembrava-se bem, era
um de seus filmes favoritos também. Darcy não se lembrava de quando ele tinha
passado a gostar de dançar, se ele alguma tinha gostado. Ele segurou Lizzy bem perto
e cantaram juntos as músicas antigas de
Eles dançaram colados, mesmo durante RHCP
e Lizzy dramatizou ‘In these arms’ do Bom Jovi para o riso de Darcy.
‘Você
vai concertar tudo para mim esta noite, Querida?’ Darcy perguntou quando conseguiu pegar sua mão e trazê-la de perto
dele.
‘Se você concordar em ficar nesses braços...’
E ela
abraçou seu pescoço.
‘Vim aqui para isso.’ Ele disse que em
seus lábios.
‘I’d beg, I’d
steal...’ Lizzy cantou junto com a música.
‘Você sabe, meu
quarto ainda tem o seu perfume.’ Ele estava quase pegando fogo.
O beijo que ela lhe deu sentada em seu colo os fez decidir que era hora
de ir.
‘Vamos?’
‘Só se for agora!’
Darcy pagou a conta e eles deixaram o clube
que estava começando a parecer lotado. No caminho de volta para casa, ele
manteve uma mão no joelho dela - primeiro por cima do vestido, e depois pele sobre
pele conforme a sua impaciência crescia. Ele
sabia que ela também estava muito impaciente porque ela estava dirigindo mais
rápido.
Lizzy dirigia bem,
ele teve que admitir isso. Sendo um homem controlador, Darcy nunca
permitiu uma mulher guiá-lo a qualquer lugar desde que tirou carteira de
motorista. Agora, aqui neste passeio ao
Wild Side e libido enlouquecida, ele gostou de ser seu co-piloto. “Desta
forma, eu tenho as mãos livres!” pensou. E
estava livre para inclinar-se e beijar o ombro ou pescoço dela, para destravar
o próprio cinto de segurança e roubar um beijo quando eles pararam no sinal
vermelho.
Era a
terceira vez em menos de vinte e quatro horas que ele ia à casa dela, então ele
estava começando a reconhecer seu bairro.
‘Você precisa parar no seu apartamento?’ Darcy
perguntou, subindo a mão um centímetro mais alto em sua coxa.
“Bonitão, eu acho que não vamos
durar mais um quarteirão, muito menos dois quilômetros até o seu hotel.
Além disso, temos pomadas aqui!’ Lizzy disse, piscando. Ela
apertou a mão dele na sua coxa com um sorriso sexy.
A virilha de Darcy deu um pinote. Uma coisa era saber que ela o queria, mas outra
completamente diferente era ouvi-la falar isso.
Ele riu,
mas o que realmente o divertia era que não era a primeira vez neste fim de
semana que se sentia como a mulher neste encontro. Ela dirigia, ela era a local, ela
escolheu os lugares onde eles foram, pediu a sua comida e ela dava as ordens na
cama.
Uma vez em seu edifício, eles mantiveram a sua dignidade até entrar no seu apartamento.
Quando ela estacionou na
sua vaga, ele imediatamente subiu mais a mão dentro do vestido dela e abriu os
cintos de segurança para trazê-la para o seu colo, mas ela resistiu apontando
para o teto.
‘Câmeras de segurança!’ Lizzy disse
urgentemente.
‘Elas não podem filmar dentro do carro!’ Darcy respondeu.
‘Talvez
não, mas o carro balançando, nós saindo despenteados e fechando as calças é
suficiente para nos fazer estrelas do canal pornô deste condomínio!’ Ela
disse, evitando as mãos dele.
‘Sabe, eu
sonhei com você no banco de trás de um carro...’ Ele disse, respirando em
seu pescoço.
Ela riu. ‘Vamos.’
Na porta da casa dela ele se ofereceu bancando o cavalheiro e pegando as
chaves da sua mão.
‘Permita-me, madame.’
‘Ora, muito obrigada cavalheiro.’ Ela fez uma mesura bem bonitinha e ele teve que sorrir para
o bom humor dela.
Ele destrancou
a porta, acendeu as luzes da sala e se curvou para deixá-la entrar. Ela
escondeu o riso com a mão e pisou dentro de casa como uma senhorita vitoriana.
‘Permita que eu
seja tão ousada a ponto de oferecer-lhe mais vinho, senhor?’ Lizzy disse
recatadamente.
‘Agradeço-lhe, madame. Por favor,
deixe-me fazer as honras.’ E ele ofereceu-lhe o braço. Ela pegou
e eles se dirigiram para a sua cozinha rindo.
Enquanto ela procurava
suas melhores taças de vinhos, ele foi direto para o armário e pegou uma
garrafa de Syrah californiano. Quando ela se virou ele estava abrindo a
capa prestes a alcançar o saca-rolhas pendurado num suporte moderno na pia. Ele parou quando percebeu que ela estava congelada,
olhando incrédula para ele.
‘O quê?’
Ele perguntou, franzindo a testa.
‘Suas habilidades de
espionagem continuam a me espantar.’ Lizzy disse sarcástica.
Ele sorriu.
‘Não é educado, sabia?’
Ela disse, uma expressão de raiva no rosto.
‘Você
me mandou ficar a vontade hoje pela manhã...’ Darcy disse maliciosamente.
‘Isso não
quer dizer “Vai investigar os meus segredos”.’ Lizzy estava se esforçando para não se distrair com o quão lindo
ele era.
‘Tarde demais, Querida!’ Ele lhe deu um
sorriso.
‘Insuportável!’ Ela balançou a cabeça
em desaprovação. Ela tinha se distraído.
Ele riu e continuou a
abrir a garrafa. Enquanto ele trabalhava, ela veio atrás dele para abraçar
sua cintura como ela tinha feito em Netherfield e ele gostou. Durante a semana seguinte
ele iria ficar analisando este fim de semana várias vezes e muito alarmado
concluiria que o que ele gostou foi a repetição, a rotina. Mas por agora Darcy estava curtindo o momento de abrir uma
garrafa de vinho e estar muito perto de transar com esta mulher sexy novamente,
e novamente.
A garrafa
aberta, Darcy serviu o vinho e lhe ofereceu um copo. Ela tomou um gole e
antes que pudesse comentar sobre o buquê ou algo assim, ele a beijou para
provar o vinho na sua língua. “Delicioso, um ano muito bom.” Darcy pensou.
‘Doutor, eu ainda me sinto dolorida. Me disseram que o senhor tem um tratamento
revolucionário...’ Ela sussurrou ao seu ouvido.
Demorou alguns segundos para Darcy entender. “Caralho! Ela está
sugerindo?...”
‘Talvez eu possa apertar minha agenda cheia para encaixar mais uma
consulta, Senhorita.’ Ele apertou seu bumbum.
Ela deu uma risadinha. ‘Eu
certamente preciso de suas habilidades, doutor.’
‘Já te falaram do meu
tratamento experimental? Uso remédios naturais.’ Darcy falou com voz rouca enquanto
atacava o pescoço dela.
‘Muito por alto. Você pode me mostrar?’ Lizzy
pediu muito inocentemente.
Ele sorriu como
lobo mau passando as mãos da sua bunda para suas coxas. “Mmmmm, tem calcinha
então.”
‘Você já encontrou minha calcinha, doutor?’
Ela
perguntou, quase rindo.
‘Fiquei curioso a noite
toda se você tinha vestido uma. Tão pequena!’ Ele estava se divertindo, e estava pegando fogo.
Ela riu. ‘Eu sabia que a sua
carranca tinha uma boa razão!’
‘Eu não estava carrancudo.’ Ele falou amuado.
‘Parecia!’ Ela riu, colocando
as mãos dentro da camisa dele pelas costas.
‘Tá na hora da sua consulta, mocinha!’ Ele disse, devorando sua boca para impedi-la de
rir às suas custas.
Darcy agarrou-a pela cintura e sentou-a na mesa da cozinha. Ela teve que
esticar a coluna para continuar o beijo porque ele estava de pé, e ele pegou as
penas dela por trás dos joelhos e acariciou até os pés para libertá-la das
sandálias.
Subindo
as mãos ele acariciou suas coxas por trás e torceu até que ambas chegaram à
calcinha, e direito no alvo.
Lizzy se encolheu e sibilou, mais de
excitação que de dor, mas Darcy achou que ela só estava dramatizando.
Ele gostou, e ela amou o seu sorriso.
“Nossa,
esse homem é tão sexy ...” Lizzy pensou.
‘Deixe-me examiná-la...’ Ele acariciou sua xoxota para chegar ao
elástico e puxar a calcinha para baixo de suas pernas. Lizzy gemeu.
Ao vê-la depilada e brilhante, ele quase
foi à loucura, embora soubesse o que o esperava. ‘Ah’,
Darcy disse. ‘Vejo que você realmente precisa de mim.’
‘Preciso sim, doutor. Você pode me atender?’
Lizzy implorou.
‘Puta merda, sim!’ Ele puxou uma cadeira para
sentar. Não havia nada no mundo que o faria fazer isso correndo. Primeiro, ele lhe deu uma lambida profunda
e longa, bem no alvo, só para apreciar o ronronar que ele sabia que viria. Após do
delicioso ronronar alto, ele atacou o clitóris dela, chupando, mordiscando,
beijando, lambendo. Ele fez tudo que os seus
sonhos tinham antecipado, mas não tocou onde ela queria.
Suas mãos só mantiveram suas pernas abertas. Ele sentiu falta dos seus peitos lindos mas não
conseguia alcançá-los por causa da cintura apertada de seu vestido.
‘Querida, nua’. Ele
disse, fazendo-a gemer com a vibração que causou.
‘Mmmmm?...’
‘Eu quero você nua, agora.’ Ele ainda estava perto de sua xoxota e falando ao
mesmo tempo que olhava para ela. Esta visão foi como um choque elétrico no coração da Lizzy, ela
tinha certeza de que tinha parado de bater por um segundo.
Lizzy obedeceu e tirou o vestido. A
recompensa era a mão dele em seus seios, logo que seu vestido foi descolado deles,
antes mesmo que estivesse acima de sua cabeça.
Agora ela não podia deitar-se mais, ela tinha que vê-lo.
Equilibrando-se nos antebraços, ela conseguiu falar com voz fraca: ‘Doutor, eu
espero que você saiba fazer massagem cardíaca, porque eu vou precisar!’
Ele
riu e perguntou: ‘Seria por causa disso?’ E enfiou um dedo nela.
Ela gemeu e quase gozou. ‘Sim!’
William Darcy ficou satisfeito. Mas se ela estava chegando perto, ele queria aproveitar ao
máximo.
Quando ele alcançou seu bolso de trás e tirou uma camisinha, ela protestou
porque ele soltou-a completamente. Mas gostou da velocidade
frenética dele para se livrar de sua camisa e abrir as calças para vestir seu
magnífico pau duro.
‘Delícia!’ Ela murmurou lambendo os lábios.
Ele olhou para seus
olhos lascivos e gemeu. Darcy sabia que n ão ia ser capaz de dizer ou brincar mais então
ele mergulhou dentro dela, inclinando-se para alcançar sua boca.
Quando
ela conseguiu inspirar o oxigênio que já lhe faltava devido aos beijos arrasadores,
ela pediu mais e ele deu-lhe muito mais. Foi um milagre que a velha mesa da cozinha que a
avó da Lizzy tinha lhe dado suportou tudo isso e não quebrou. Mesmo quando ele montou sobre
ela para atender a seus pedidos e ambos gozaram, a mesa aguentou firme.
Após
alguns segundos, quando eles puderam pensar de novo, Lizzy disse:
‘O quê? Darcy ofegou, ainda tentando esfriar seu corpo.
‘Eu não gosto do gosto das mulheres. Do meu gosto, quero
dizer.’
Ela disse, fazendo uma careta.
Ele riu alto. ‘Você está convidada
a me provar, Querida! Sempre que você quiser.’
‘Obrigada, hoje?’ Lizzy perguntou ansiosamente.
Darcy gemeu. Ela riu.
‘Eu aposto que você é exatamente o meu sabor
de... Baunilha
caramelada?
Baunilha com cereja?’
Ela
estava se referindo à cor de sua pele, mas ele riu até que seus olhos
lacrimejaram, lembrando novamente Jane e Bingley, e suas previsões para o
futuro.
Ela não entendeu nada, como ela não tinha entendido mais cedo quando eles
estavam escolhendo sobremesas na brasserie. Darcy desceu da mesa e tirou as calças que ele
não teve tempo de fazer antes.
‘O que tem de tão engraçado?’ Lizzy
perguntou meio sorridente.
‘Caramelo e baunilha!’ Darcy
continuou rindo.
‘Você gostaria de ser
chocolate com rum em vez disso?’ Lizzy perguntou intrigada.
‘Você escolhe o sabor, Querida!’ Ele disse tentando ficar sóbrio, dobrando as
calças no encosto da cadeira.
‘Eu tenho gosto de quê?’ Ela perguntou com uma sobrancelha
levantada que ele estava começando a reconhecer como sua perdição.
‘Gosto de eu quero mais.’ Ele riu.
Ela mordeu o lábio inferior e beliscou a cintura dele.
Ele gemeu fingindo que doeu.
’Por agora, vamos tomar mais vinho? E lanchar? Você
está acabando comigo, Bonitão!’ Lizzy disse. Ela realmente estava faminta.
‘Vamos!’ Ele abaixou a
cabeça e beijou-lhe as coxas, ela protestou e ele riu.
‘Querida,
podemos achar outro apelido para que você me chamar? Eu gosto de ‘Bonitão’ mas eu fico me sentindo como um gigolô...’
Darcy disse passando a mão no seu cabelo.
Foi a vez da Lizzy
rir até que seus olhos lacrimejaram.
---
Meia hora depois, após uma rápida visita aos
banheiros, eles comeram sanduíches de rosbife que ela tinha encomendado da Deli
Bath, uma pequena loja na esquina.
‘É uma delícia!’ Will disse com a boca meio cheia. Lizzy
sorriu para o seu entusiasmo e ar descontraído. ‘Não estava aqui esta
manhã.’
Ele se inclinou sobre
a mesa e beijou as sobrancelhas dela, a boca e o topo de seu seio direito que aparecia
no colarinho aberto da camisa dele. “Esta pólo vai ser emoldurada!” Ele pensou. Quando ela veio do banheiro
da suíte procurando a calcinha pequena e colocando a pólo dele, ele congelou.
‘Encontrei na cadeira do meu quarto. Você se importa?
Você gostou do clichê, afinal de contas ...’ Lizzy disse.
‘Por favor, use. Depois devolva para mim.’ Darcy respondeu com voz
grave, boca seca, sem tirar os olhos de seus mamilos apontando no tecido.
Lizzy
teve de piscar algumas vezes para não pular em cima dele ali no corredor mesmo.
‘Caramba Will, para de fazer isso comigo!’ E ela marchou para a cozinha, deixando-o
na porta do banheiro sorrindo.
‘A deli aqui na
esquina tem algumas guloseimas.’ Lizzy
continuou depois que ele amenizou o aborrecimento dela com beijos. ’Eu tenho esse arranjo com a Sra. Younge, a proprietária. Quando eles fazem rosbife, ela me envia um pouco. Eu pago
no final do mês. Os picles são caseiros também, eles é que fazem.’
‘Perfeito.’ Will disse, tomando
um gole de seu vinho.
‘Scarface?’ Ela perguntou,
depois de algumas mordidas em silêncio.
Darcy balançou a cabeça ocupado com sua
comida.
Não convinha de qualquer maneira. O
corte já estava quase curado.
‘Mmmm ...
Sr. Gostosão?’
Lizzy tentou novamente.
Ele balançou a cabeça novamente e engoliu. ‘Também
soa como gigolô.’
‘Benzinho? Fofo? W?’ Ela tentou.
‘Não, não, não.’ Ele disse com a boca cheia.
‘Darcy?’ Lizzy perguntou, com medo que ele gostasse disso.
‘Não!’
Ele odiou! Isso era muito formal, como seus clientes
ou amigos o chamavam.
‘Caramba!
Deixa que eu escolho um apelido então!’ Ela bufou.
Ele sorriu. ‘Tem que ser algo original...’ Lizzy disse, olhando-o.
‘Eu
espero que você escolha um até a próxima vez que a gente se encontrar.’ Darcy disse
casualmente. Quando ele fosse embora
na manhã de segunda, ele queria que ela ficasse esperando ele ligar. Nada
mais de espionagem e métodos escusos para William Darcy.
“Uh-uh. Ele está planejando uma próxima vez? Eu não quero um namorado ... Quero?
Não, com certeza não!” Lizzy pensou mas ficou em silêncio.
‘Sua mãe não vai
te ligar exigindo que você volte para casa? Você esteve longe por
muito tempo...’ Ele disse, quebrando o silêncio
amistoso enquanto comiam. Na
realidade, ele estava esperando que sua resposta fosse não, mas ele tinha que
pescar de qualquer jeito.
‘Nada de exigências. Sou uma mulher adulta, mesmo que ela se preocupe comigo. Custou muito para chegarmos a este acordo. Além disso, eles me pegaram no aeroporto na quinta-feira.
Quando você ligou estávamos almoçando.’
‘Entendi.’
Ele balançou a cabeça, terminando seu segundo sanduíche. “É por isso que eu
não recebi uma ligação de volta?”
‘Kitty estava ansiosa para pegar suas
encomendas.’ Lizzy disse, lambendo o molho de seu dedo.
‘Kitty é a sua irmã.’ Ele falou só
para ter certeza.
Lizzy levantou-se para arrumar a mesa da cozinha e levar os pratos para a pia enquanto
ele tomava o resto do vinho. Lizzy já havia parado de beber.
‘Sim. Ela tem 18 anos e
pediu maquiagem, roupas, sandálias, blá, blá, blá. Quase uma
mala inteira.’ Lizzy disse revirando os olhos. Acabados os afazeres na pia ela se
virou e se apoiou no balcão com os braços cruzados sob os seios.
Ele pensou
que esta atmosfera íntima lhe convinha. Esta aventura lhe convinha. Darcy nunca tinha ficado
tão enfeitiçado por uma mulher como estava por ela.
Ele realmente acreditava que, se não fosse por sua inadequação total à sua
vida, ele estaria correndo algum perigo. No fundo, ele temia que ele já estava
perdido. Ele estava ansioso para saber tudo o que
havia para saber sobre ela e não se importava em compartilhar algo de volta,
mesmo que fosse apenas pouco.
‘Georgiana, minha prima, tem 26. Eu sei o que você quer dizer, as mulheres
nunca têm maquiagem e roupas suficientes...’ Ele disse com um ar
condescendente.
Ela jogou um pano de prato nele.
Ele riu e puxou-a para seu colo.
‘Eu gosto de estar com você.’ Darcy disse
em voz baixa.
‘Eu também.’ Lizzy respondeu. Este tom de voz, baixo e sério, mais a observação
sobre encontrar novamente a fizeram sentir a necessidade de elaborar para
evitar mal-entendidos. ‘Não é
fácil para mim... quero dizer ter um lance assim, amizade colorida
com um homem. E você é tão bonito ...’ Ela lhe
deu uma bitoca. ‘E gostoso...’ Outro beijinho. ‘E de
alguma forma sabe exatamente o que fazer para me deixar louca...’ Ela disse e ele beijou um ponto específico em seu ouvido.
Porque ela estava desta forma distraída,
ela não viu o flash minúsculo de lamento que ele não nem percebeu que sentiu. Ele notou que ela se contorceu
e gemeu enquanto beijava sua boca e acariciou seus braços.
‘Eu ainda tenho que provar você, Will.’ Lizzy murmurou em seu ouvido, antes de morder sua orelha.
‘A qualquer hora.’ Ele respondeu em um gemido.
Ela se desgrudou dele, segurou sua cabeça com as mãos, e olhou
diretamente nos olhos dele por um momento. “Por favor não me deixe me
arrepender.” Ela rezou.
‘Fica esta noite?’ Lizzy convidou.
‘Se você quer.’ Darcy
respondeu, dando-lhe todo o poder para decidir.
‘Eu quero’. Lizzy disse, sem pestanejar.
Ele balançou a cabeça. Will Darcy, o rei do anti-afago,
o mestre em evitar passar a noite, ia dormir com a mesma mulher pela
segunda vez.
Ela sorriu languidamente. ‘Vamos para a
cama, então? Eu
estou cansada.’
Ele
balançou a cabeça novamente, e se preparou para levantar-se com ela em seus
braços. Mas congelou quando sentiu a língua dela em seu ouvido,
seguido de um sussurro: ‘Eu quero estar descansada quando eu devorar você no
café da manhã.’
Ele sentiu sua espinha formigar e se não fosse
uma coisa tão maricas, ele teria dobrado os dedos dos pés.
‘Não que eu vá reclamar,
eu sou hóspede aqui.’ Ele respondeu, com dificuldade para respirar.
‘Não que você vai reclamar, Tesudo.’
Lizzy prometeu. Mas quebrou o
feitiço.
‘Urgh, Tesudo definitivamente não.’ Darcy reclamou
enojado.
Ela riu baixo. ‘Vamos dormir um pouco.’
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¹- Vou deixar – Skank
Eeeeeentão?
Comentários? Opinião?
CENAS DO PRÓXIMO CAPÍTULO
‘Eu vou cozinhar o almoço para você!’ Ele disse
alegremente.
‘O quê?’ Ela finalmente olhou para cima se torcendo no sofá e
inadvertidamente mostrando-lhe um mamilo e calcinhas rosa com bolinhas.
Ele sorriu. “Sobremesa é por conta da casa!” Em voz alta, disse ele. ‘Para me desculpar por meu comportamento mal educado eu vou cozinhar o almoço!’
‘Você não precisa.’ Lizzy ficou na defensiva.
Ele sorriu. “Sobremesa é por conta da casa!” Em voz alta, disse ele. ‘Para me desculpar por meu comportamento mal educado eu vou cozinhar o almoço!’
‘Você não precisa.’ Lizzy ficou na defensiva.
‘Eu quero.’ Darcy insistiu.
‘Eu não vou lavar a louça. Eu odeio lavar
louça.’ Ela
preveniu.
‘Não vou lhe pedir para fazer isso. Pacote completo.’ Ele sorriu.
Ela assentiu com a cabeça.
'Nós poderíamos sair.
Ou você poderia voltar para o seu hotel.’ Lizzy disse após alguns segundos.
Darcy mentalmente ser encolheu como uma mola. ‘Eu não
estou te mantendo prisioneiro como meu escravo sexual.’ Ela acrescentou.
Semana que vem tem novidade...
A versão original em Inglês desta estória Friendship of a special kind foi publicada e está disponível em paperback e ebook!
Parabéns para a ganhadora do chaveirinho. Agora é com os Correios.
Obrigada por seguir essa JAFF, e por Likar minha Fanpage.
bj
Aviso: É isso aí: imagens do Google, fic minha.
Esse capitulo foi bem pequeno, mas está ótimo, continuo na expectativa, uma pelos próximos capítulos e outra por meu chaveirinho!
ResponderExcluirObrigada Moira!