& Moira Bianchi: 2025

segunda-feira, 30 de junho de 2025

Todos os caminhos SEMPRE me levam a Jane Austen - parte 1

 olá!

Faz tempo que eu não posto pensamentos e análises aqui, meus dias parecem que estão ficando mais curtos e me falta tempo. Mas esse ano comemoramos 250 anos de nascimento de Jane Austen e eu gostaria de lançar um romance Janeite (As anáguas de Lizzy Darcy), me aprofundar em outras obras como fiz Persuasão e Lady Susan, assim como fazer uns diários de leitura de livros inspirados/estudos sobre a vida e obra de Jane.

Na Bienal do livro do Rio eu ganhei o livro 'All Roads Lead to Austen - a yearlong journey with Jane' de Amy Elizabeth Smith. Uma tradução livre seria 'Todos os caminhos levam a Austen - uma viagem anual com Jane', um diário de viagem pareceu bem sugestivo para o meu intuito de um diário de leitura. É uma edição bem levinha, brochura com folhas de papel jornal, bem grosso - 365 páginas. Um ano! 

Esse é um ótimo começo para os diários de leitura, certo?

Então, para organizar meus pensamentos e o vídeo no meu perfil Jane Austen para Iniciantes no instagram não ficar muito longo, resolvi postar aqui antes. Me fale o que acha desta viagem com Austen.

Informações básicas primeiro

A autora Amy Elizabeth Smith é membro da JASNA, professora de literatura, solteira aos 42 anos (quando tirou o ano sabático em 2012), descrevendo sua aventura de viajar pela América Latina aprendendo espanhol e discutinho Austen com pessoas locais de 6 países: Guatemala, México, Equador, Chile, Paraguai e Argentina.

Pelo que entendi no início da leitura, ela conseguiu montar pequenos grupos de leitores em cada um desses países para discutir Orgulho e Preconceito, Razão e Sensibilidade e Emma duas vezes cada romance. Cadê Persuasão, né?

O livro é divido em partes:

- Getting started (introdução), 

1 para cada país dividida em capítulos

- Guatemala: papo de mulher

- México: razão na terra de sentimentos

- Equador: orgulho, preconceito e iguanas mansas

- Chile: Austen nos Andes

- Paraguai: suposições e Asunción

- Argentina: último tango em Highbury

- The end and the beginning (conclusão)

Cada parte tem um desenho fofo de Lucia Mancilla Prieto com detalhes do que será discutido ao redor de uma bonequinha que obviamente é a Jane da aquarela que Cassandra fez na juventude. Adorei a ideia! A capa também tem desenhos por dentro, mesmo sendo paperback (verso da capa). Também adorei.


Me parece também que seguiremos o love story a autora como seguimos Elizabeth Bennet - encantada por Wickham e acabando com Mr. Darcy. Ela começa falando de um motorista de taxi bonito e simpático do México e depois, na mesma introdução, diz 'meu noivo - talvez o taxista'... Não sei, vamos ver. A própria autora gosta da expressão "vamos a ver" em espanhol que é o mesmo em português.

Vibes de Comer, rezar, chatear

Logo de início, eu senti vibes de Comer, rezar, amar - um franquia que eu odeio! Acho chata, uma pessoa listando uma série de desculpas para as consequências de suas escolhas na vida o invés de enfrentar e construir algo melhor. Eu parei de ler quando ela chegou no 'rezar' porque não aguentava mais o mimimi infinito. Nunca vi o filme. 

E agora caí neste livro que tem bem essas vibes. Aff. Se tivesse percebido isso antes, nem tinha mostrado interesse neste livro o que levaria meu lindo filho a me presentear com uma das maravilhosas edições de Austen disponíveis na Bienal ao invés deste volume. Mas, aqui estamos...

Vamos que vamos.

Jane Austen ultrapassa páginas

A autora começa a INTRODUÇÃO contando da experiência de ensinar Austen para jovens de faculdade e como eles sempre montam uma lista de personagens que merecem uns tapas. Emma, John Thorpe, Sra. Bennet. É, concordo... mas isso já vale um papo de mil horas.

E aí ela faz uma observação boa: com Austen, a gente mergulha naquela vidinha que ela está contando diferente das Brönté que a gente observa de fora. Parei e pensei... concordo também! Que análise interessante. Tenho pouca intimidade com as B, muito menos do que tenho com Austen que é minha companheira quase que diária, e talvez por isso sempre pensei em Jane Eyre ou Morro dos ventos uivantes como obras para reverenciar. Mas e se for uma qualidade, um estilo?

Guardei isso para elocubrar mais tarde.

Contando sua história com Austen, a autora fala como introduziu um amigo em Austen Nation por O&P - eu sempre indico Lady Susan. Acho que as fofocas e mudanças de ponto de vista são encantadoras, até empolgantes. Quem não conhece Austen, certamente fica fã. Mas aqui é um homem adulto passando por um divórcio (de novo eu pensei, cadê Persuasão?). 

A indicação de Austen como cura para um coração partido é como ela fala da MAGIA DE JANE AUSTEN que eu já reconheci e até fiz uma agenda com 365 quotes diferentes - um para cada dia do ano. A pergunta da autora eu posso responder desde já: a conexão especial que as pessoas sentem ao ler Austen consegue ser traduzida?

Quando ela descreve os lugares que escolheu visitar e morar por uns meses para tocar esse projeto (de vida ou acadêmico?), ela diz que o Paraguai é misterioso e perigoso e que Buenos Aires é a 'capital literária da América do Sul'. Vixi, doeu!

Ela também se prepara para entrar na experiência de coração aberto dizendo que Austen 'não era fã de prejulgamentos e evitava preconceitos e sempre fazia questão de ler o ambiente ou a pessoa com quem conversava', mas Austen também nunca saiu da Inglaterra, nem foi muito longe de casa. 

Aí eu discordo.

Não das viagens, Austen nunca foi muito longe mesmo. Mas ela adorava um estereótipo. Todas as suas obras tinham uns grupinhos de bad boys com  um cafajeste, uma piriguete, um negligente e o mesmo com grupinhos de certinhos com mocinhas ingênuas e rapazes bons de doer. Ela sempre dava lição em quem fazia prejulgamentos, mas sempre usava desse artifício.

Ao final da introdução, eu estava curiosa com o livro, apesar de ver algumas red flags. Uma professora universitária americana com certeza ia querer encaixar pessoas da América Latina em seus moldes de ideologia marxista e isso eu não perdoo em Austen Nation. 

Mas bora lá.

Guatemala com Mr. Darcy

A primeira parte é Antigua na Guatemala onde a autora já havia passado umas semanas antes aprendendo espanhol em uma escola de idiomas com imersão. Ao invés de escolher as professoras que ela já havia conhecido antes, ela pede especificamente um professor homem que fala pouco, é sério e carrancudo. Ela o chama de misantropo, eu logo vi Mr. Darcy.

Desconfio que ela vai descobrir que o tal taxista mexicano é um embuste e vai voltar à Guatemala para os braços desse Darcy que não dá mole para ela - nem flertando, nem facilitando nas discussões em espanhol. Oh, como isso me deu vibes do livro chato...

Tem uma coisa bem interessante na detalhada descrição que ela faz deste homem udando uma descrição que vizinhos faziam de Austen: Jane era como um atiçador de lareira! Um objeto sempre presente e útil, mas silencioso, rígido e tenso, afiado e perigoso.

Ela descreve o sentimento de familiaridade melancólica de andar por Antigua como reler um Austen, voltar à Meryton de O&P ou HIghbury de Emma. Esse sentimento eu conheço bem, sempre me sinto visitando amigos quando releio Austen...

O grupo de leitura de Antigua é formado pelas professoras que ela já tinha conhecido antes mais algumas da mesma escola. São 5 mulheres adultas, casadas/divorciadas/solteiras com filhos/netos ou sem, para quem ela deu uma cópia de O&P em espanhol e mostrou o filme de 2005. A autora justifica a escolha de O&P como a obra mais popular de Austen, mas que ela não considera a melhor. Ai, doeu de novo!...

A coisa que mais gosto em livros inspirados/estudos são as análises. Sempre gosto de elocubrar sobre Austen. Olhe este trecho quando a autora tenta explicar Emma ao professor Darcy:

"Emma tem uma amiga mais nova, bem, que não é exatamente uma amiga porque é pobre, para quem Emma quer encontrar um marido de qualquer maneira, e quando ela encontra um homem que pode ser um marido para a amiga, esse homem se apaixona por Emma. Nossa! Resumindo, a trama parece bem piegas!... 

Não se trata apenas do que Austen diz no romance, é a maneira como ela diz isso, é a maneira como ela vê as coisas, a maneira como ela as diz, é ela, sua... voz. 

Não se trata das tramas, trata-se do comentário sutil da perspectiva narrativa, das inflexões cortantes, dos sorrisos linguísticos! É sobre aqueles golpes da faca satírica que você ignora se não for atencioso. É sobre a inocência do diálogo que direciona como a interpretação através de um enquadramento perfeitamente inteligente."

Perfeito! 

Sempre imagino Jane como uma pessoa que esconde o que pensa, e sempre pensa mal dos outros, julgando e imaginando segundas intenções em todo mundo. Por isso gostei tanto da Jane de Patsy Ferran em 'Miss Austen' - feinha, esperta, mousy.

Durante a estadia, ela se interessa por escritores do país, compra livros, fala de alguns enrredor e narrativas, mas não os inclui na sua jornada que em certo momento, se volta muito para a condição feminina na Guatemala naquele momento. E lá vem feminismo aguado.

Sra. Bennet é muito criticada, Charlotte também por fazer um casamento por interesse. Há uma discussão sobre a situação de Jane (solteira ou solteirona) e se ela se ressentia pelos irmãos terem tido mais educação do que ela. Acabam por decidir que O&P é sobre amor, sobre como o amor realmente é.

Eu sempre achei que fosse sobre amadurecimento.

Quando perguntadas se uma história como O&P poderia acontecer em Antigua, todas as mulheres do grupo disseram que sim. Bem, podeira e pode e acontece em qualquer lugar! Todos nós, seres humanos bichos sociais, falamos sem pensar e acreditamos na mentira mais bem contada até que a verdade e as consequências de nossos atos venham explodir na nossa cara. 

o PREÇO de Austen

Quando a autora vai mais fundo na dureza da vida da mulher adulta de Antigua, ela culpa a sociedade, como as meninas são criadas, as tradições, as raças, os preconceitos e isso e aquilo para dizer que essas 5 mulheres pagaram caro para ler O&P porque são muito ocupadas trabalhando e cuidando de casa/família. Eu pergunto: faz diferença o lugar ou o gênero da pessoa que tem responsabilidades?

Por fim, ela termina a Guatemala falando algo bonito sobre Jane:

uma mulher que escreveu um futuro incrível para si mesma, página a página 

No todo, estou gostando e continuo curiosa.

Próximo destino é o México onde ela vai cair nos braços do taxista (acho que será um Wickham).

Leia minhas impressões aqui.



Está gostando da análise? Me conta!

Leia All roads lead to Austen também.

Leia meu livro novo As anáguas de Lizzy Darcy.









sábado, 21 de junho de 2025

CARTAS DE JANE AUSTEN - um pack com as melhores dos romances da querida autora

Como Jane Austen Tecia Suas Tramas


compre o seu PACK DE CARTAS agora mesmo!

Wentworth e Edmund se declararam,

Darcy e Churchill se explicaram,

Susan contou seus planos...

Jane Austen sempre usava cartas em seus romances


No universo literário de Jane Austen, onde bailes cintilantes, conversas espirituosas e olhares furtivos ditavam o ritmo da vida social, um elemento discreto, mas de poder inquestionável, tecia as complexas tramas de seus romances: a carta. 

Jane era exímia correspondente, dizem que chegou a escrever milhares! Imagine se ela não ia incluí-las também em seus romances?!

As cartas trocadas entre personagens eram verdadeiros motores narrativos, ferramentas afiadas que Jane usava para moldar destinos, revelar segredos e aprofundar a psicologia de seus inesquecíveis protagonistas - seja no meio ou ao final das tramas.

Por isso criei o PACK DE CARTAS DOS ROMANCES FAMOSOS, um conjunto de 7 cartas escritas em fontes de caligrafia diferentes, dobradas e seladas com cera, atadas por uma fita rústica. Um mimo!


Eu estudo cartas de Jane e na época de Jane há um tempão! Veja meus estudos aqui

Na era Regencial, a comunicação por cartas era uma arte e uma necessidade. Sem telefones ou e-mails, correspondência era o principal elo entre pessoas distantes, um repositório de notícias, sentimentos e intenções. Jane Austen, com sua genialidade observacional, compreendia profundamente o potencial dramático e social desse recurso. Ela elevou a carta de um simples meio de comunicação a um dispositivo literário multifacetado, capaz de avançar a trama, desenvolver personagens de maneira sutil e, por vezes, criar um suspense de tirar o fôlego. 


Papel Multifacetado das Cartas



As cartas nos romances de Jane Austen são muito mais do que simples correspondências; elas são espelhos da alma, catalisadores de eventos e, por vezes, armas poderosas. Sua função se desdobra em diversas camadas, cada uma contribuindo para a riqueza e a complexidade das narrativas.

As cartas do PACK são:

- Orgulho e Preconceito: a carta de Mr. Darcy para Lizzy

- Persuasão: a carta do Capitão Wentworth para Anne

- Mansfield Park: a última carta de Edmund para Fanny

- Emma: a carta de Mr. Churchill que é contrabandeada para Emma

- Razão e Sensibilidade: a carta de Willoughby para Marianne

- Northanger Abbey: a carta de Isabella para Catherine

- Lady Susan: uma das cartas de Susan para Alicia


Todas cheias de Revelações de Sentimentos e Intenções



Uma das funções mais impactantes das cartas é a capacidade de expor os sentimentos e as intenções mais íntimas dos personagens, muitas vezes de uma forma que o diálogo falado não permitiria

Em uma sociedade onde a etiqueta e as convenções sociais ditavam o que podia ou não ser dito em voz alta, a carta oferecia um refúgio para a expressão sincera e, por vezes, dolorosa. 

O exemplo mais emblemático disso é a famosa carta de Mr. Darcy a Elizabeth Bennet em Orgulho e Preconceito. Após a humilhante recusa de Elizabeth à sua proposta de casamento, Darcy entrega-lhe uma carta detalhada. Esta missiva não é apenas uma defesa de seu caráter e uma explicação de suas ações em relação a Jane Bennet e Mr. Wickham; é uma janela para sua alma orgulhosa, revelando a profundidade de seus sentimentos por Elizabeth e a verdade por trás de sua fachada reservada. Sem essa carta, Elizabeth (e o leitor) jamais teria acesso à complexidade de Darcy, e a reviravolta em sua percepção seria impossível. A carta permite que a verdade, por mais inconveniente que seja, venha à tona, forçando Elizabeth a confrontar seus próprios preconceitos.



Moldando Percepções e Desfazendo Mal-entendidos

As cartas têm o poder de alterar drasticamente a percepção que os personagens têm uns dos outros, e consequentemente, a do leitor. 

 A já mencionada carta de Darcy é um exemplo primoroso de como uma correspondência pode remodelar uma visão. Elizabeth, inicialmente cega por seu orgulho e preconceito, é forçada a reavaliar tudo o que acreditava sobre Darcy e Wickham. A carta não apenas corrige, mas também questiona sua própria capacidade de julgamento. A correspondência, assim, torna-se um campo de batalha onde as verdades se confrontam com as percepções, e onde a ignorância dá lugar ao conhecimento.


Já imaginou ter a emoção de abrir uma carta dessas? Quebrar o lacre de cera e ler as palavras impactantes?

peça o seu PACK agora!


Avanço da Trama e Criação de Suspense

Jane Austen era uma mestra em usar as cartas como catalisadores para o avanço da trama e para a construção de suspense. Eventos cruciais, reviravoltas inesperadas e revelações chocantes são frequentemente comunicados ou desencadeados por meio de cartas, muitas vezes ocorrendo "fora de cena", mas com impacto direto na narrativa principal. 

O escândalo do rapto de Lydia Bennet por Mr. Wickham em Orgulho e Preconceito é um exemplo clássico. A notícia do elopement chega à família Bennet por meio de cartas, mergulhando-os no desespero e na vergonha. A subsequente carta de Mr. Gardiner, informando sobre o casamento de Lydia e Wickham (e a intervenção secreta de Darcy), é o que permite que a trama se desenrole para um desfecho, ainda que agridoce. 

Sem essas cartas, o leitor não teria conhecimento dos eventos que ocorrem longe dos olhos dos personagens principais, e a tensão e o drama seriam significativamente diminuídos. As cartas, portanto, funcionam como um elo vital entre os eventos, impulsionando a narrativa para frente.


Reflexo da Sociedade e Etiqueta

Além de suas funções narrativas e psicológicas, as cartas nos romances de Austen também servem como um reflexo fiel das normas sociais e da etiqueta da época. A forma como as cartas eram escritas, enviadas e recebidas, e as expectativas em torno de sua privacidade, revelam muito sobre as convenções sociais do século XIX. A quebra dessas regras, intencional ou não, frequentemente gerava drama e consequências. 

Em Razão e Sensibilidade, a falta de discrição de Marianne Dashwood ao trocar cartas apaixonadas com Willoughby, e a subsequente publicidade de sua correspondência, a expõe à fofoca e ao sofrimento. Em contraste, a prudência de Elinor em suas próprias correspondências reflete sua natureza mais reservada e racional. As cartas, assim, não apenas contam a história, mas também ilustram as complexas regras de conduta que governavam a sociedade da época, e como a transgressão dessas regras podia ter um impacto devastador na reputação e no destino de um indivíduo.


Persuasão: A Declaração Mais Romântica da Literatura



Em Persuasão, a carta de Capitão Wentworth a Anne Elliot é considerada por muitos como uma das mais belas e emocionantes declarações de amor da literatura inglesa. Escrita apressadamente após Wentworth ouvir Anne falar sobre a constância do amor feminino, a carta é um grito apaixonado de um coração que esperou por anos. "Eu sou metade agonia, metade esperança..." ele escreve, expressando a profundidade de seu sofrimento e a persistência de seu afeto. 



A carta é entregue a Anne em um momento de grande incerteza, e sua leitura sela o destino do casal. Ela permite que os dois amantes, que foram separados por anos devido a conselhos externos e mal-entendidos, finalmente se reconectem em um nível profundo e íntimo. A carta é um testemunho do poder do amor verdadeiro e da capacidade de Austen de criar momentos de intensa emoção através da palavra escrita.

É de cair de amores, não é?

Jane, por meio de seus personagens, nos escreve cartas em seus romances que são verdadeiros veículos para revelação de caráter,  construção de suspense, resolução de conflitos e a exploração das complexas normas sociais de sua época.

Elas nos permitem espiar a alma dos personagens, testemunhar suas vulnerabilidades e triunfos, e acompanhar de perto as reviravoltas que moldam seus destinos.

Através das cartas, Jane nos convida a refletir sobre a natureza da comunicação e seu impacto nas relações humanas. Em um mundo onde a troca de mensagens é instantânea e muitas vezes efêmera, a profundidade, a deliberação e o peso emocional de uma carta da era Regencial nos lembram do poder duradouro da palavra escrita. A genialidade de Austen reside em sua capacidade de usar um elemento tão comum para criar drama, humor e emoção que ressoam até hoje.


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Disponível na lojinha da Shoppee ou por INBOX no instagram