& Moira Bianchi: junho 2017

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Te encontro lá - A pequena sereia moderna - Capítulo 1

hey, esquece o frio e escolhe um biquini - ou uma sunga...
As 'Princesas Possíveis' estão a todo vapor -mesmo! Embarcando em um transatlântico daqueles brancos bem grandes para navegar pela paradisíaca Costa Amalfitana na Itália.
As amigas dessa vez ficam de camarote urubuzando a vida de Ariela, a mais velha e mais sensata, prima de Cibele ( primeira Princesa Possível, 'A bela e a fera' em BIBLILOVE). Mesmo sabendo estar entrando em um vespeiro, ela embarca nessa viagem que vai lhe abrir novos horizontes.
O lance é que em alto mar qualquer um está sujeito aos caprichos do destino... Não se diz que depois da tempestade vem a calmaria?

A aventura começou assim:



Série PRINCESAS POSSÍVEIS
VOLUME 3
romance inspirado em 'A Pequena Sereia'

Consultórios médicos eram sempre intimidadores, ele pensou fechando os botões da camisa. Sentado na maca com os pés pendurados, se sentia meio infantil - um menino levado esperando uma bronca. 

'Olha, me surpreendeu. Parabéns.' O médico disse olhando várias folhas nas suas mãos. 'Seus exames estão ótimos, se livrou da ameaça de diabetes... Está pronto para entrar nos quarenta.’

‘Foi mês passado.’

‘Parabéns duplo, ou seria triplo? Arrumou alguém para tomar conta de você?’

Sacudiu a cabeça. ‘Tenho a mesma faxineira há dez anos.’

‘Maneira pouco lisonjeira de falar de uma companheira.’

Um risinho. ‘Mulheres dão muito trabalho, prefiro minha liberdade.’ Ele prendeu um sorriso constrangido, levantou da maca e arrumou a camisa dentro da calça. ‘Finalmente tenho alta da dieta, certo?’

A expressão do médico foi de otimista a lúgubre. ‘Dieta é para sempre, ainda mais depois dos quarenta. Passou um aperto grande, seu corpo quase deu perda total.’

Jonas fechou os olhos por um momento com a lembrança do peito apertado, da dor em lança, da visão turva, do medo de não ir embora de vez.

O médico voltou para sua mesa e se distraiu fazendo anotações. ‘Vou te indicar uma vitamina, ajuda na fadiga e raciocínio. Como vai o trabalho?’

‘Estressante como sempre.’

‘Só posso me opor a isso anotando na sua ficha. Neste check up funcional, a empresa tem que ser notificada do que acontece com seus executivos. Tem como controlar o stress?’

‘Estou saindo de férias semana que vem. Ganhei um cruzeiro como prêmio de produtividade.’

‘Fiz um cruzeiro até o Nordeste com meus filhos no Réveillon, eles adoraram. Aproveita para se exercitar e descansar. Quem sabe sua companhia será alguém que goste da academia a bordo?’ O médico sugeriu.

‘Da escotilha da academia eu procuro por uma sereia na costa da Itália.’ Jonas disse sarcasticamente.

Riram os dois homens.

---

‘Como não consegui entender ainda, não posso ajudar nossas quatro amigas aqui no grupo perguntando a mesma coisa desesperadamente.’ Apontou para o celular piscando a cada nova mensagem. ‘Pode repetir?’

‘Posso.’ Ariela disse e Cibele levantou as sobrancelhas olhando por cima da xícara de café. ‘Vou viajar com meu ex.’ A prima ainda olhava incredulamente. ‘É isso.’

‘Estou esperando me explicar porque aceitou esse harakiri.’

Ariela deu de ombros. ‘Pena. Acho.’

A prima abaixou a xícara e pensou por alguns minutos. ‘Se é para sentir pena do ex, que seja na Costa Amalfitana.’

‘Foi o que pensei.’

‘Viajar é sempre bom, Ari, mas Mel e Rafí têm razão. Isso é uma pena grande demais para se carregar.’

‘Deus não dá cruzes maiores do que podemos suportar.’

‘Poético e Bíblico, mas sabemos que não é verdade.’ Cibele inclinou a cabeça. ‘Pedro, por exemplo, sofreu calado por muito tempo.’

‘Até que você apareceu linda e loura para salvá-lo.’

‘Sem deboche... Átila então, nem se fala. Como aquele homem penou até achar um rumo na vida.’

‘Só está me falando de histórias com finais felizes, Bele. Estou ficando inspirada.’

A prima suspirou. ‘Vai ficar presa por doze dias.’

‘O que são doze dias em quinze anos?’

‘Ai, Ari... Que coisa!’ Cibele apertou os olhos. ‘Nem todos os anos foram ruins...’

‘Não, claro que não. Mas esse último ano mais ou menos solteira foi bom, me ajudou a perceber que não tem volta.’

‘No entanto...’

Ariela suspirou, os olhos passeando pelas vitrines iluminadas do café onde estavam. Poderia pedir uma torta de açaí ou integral de banana, mas estava bem na dieta, se sentia mais disposta e bonita. ‘No entanto ainda falo com ele, fui às bodas de ouro do chefe dele, fico com as meninas dele e aceitei esse cruzeiro com ele.’

‘Cruzeiro romântico. Sei não, Ari, mas acho que dessa vez você vai se enrolar.’ Cibele sacudiu a cabeça devagar. ‘Meter a mão em vespeiro.’

‘É a terceira viagem que ele arruma nesse ano, neguei todas as outras. Ele sabe que tenho férias vencidas e que o meu projeto acabou-’ Ariela parou no meio da frase e seus olhos brilharam. ‘Contei que foi um sucesso? Mandei bem, vou subir um nível na cotação interna da empresa!’

‘Parabéns, prima!’ Sorriram as duas mulheres. ‘Itália poderia ser uma ótima comemoração...’

‘Foi o que ele disse...’

‘Mas a companhia...’ Suspiraram as duas. ‘Te ajudo. Vamos começar fazendo um glossário de Italiano.’ A prima pegou o celular e carregou o aplicativo de tradução. ‘Porca miseria, va al diavolo!’ Disse sorrindo e sacudindo a mão com os dedos unidos no alto. ‘Tem mais: Del senno di poi son piene le fosse.’

‘SAP, por favor.’

‘De boas intenções o inferno está cheio.’

‘Verdade.’

‘Outro, ouve só: Gallina vecchia fa buon brodo.’

‘Brodo é uma sopa, vecchia é velha então acho que saquei o deboche.’

‘Panela velha é que faz comida boa! Eu sei!’ Cibele cantou e Ariela beliscou seu braço. Depois do riso, ela levantou um dedo. ‘Essa aqui, meu bem: In bocca al lupo. Eu te digo ‘na boca do lobo’ desejando sorte, você responde ‘que morra’: Crepi.’

‘Crepi!’

---

Disposto a cumprir ordens médicas, Jonas visitou a academia bem cedo na sua primeira manhã a bordo da jamanta branca flutuante, antes mesmo de visitar o buffet de café da manhã que deveria ser tão farto quanto o do jantar. Mais de quarenta minutos fechado no ar condicionado suando na esteira vendo o oceano pelas janelas, ele pegou uma garrafa de água e se debruçou no guarda-corpo da sacada.

Aos poucos sua respiração voltou ao normal embalada pela brisa do mar aberto e as braçadas vigorosas de uma mulher na piscina do deck principal. Ela seguia um ritmo perfeito: seis, sete, oito braçadas, mergulhava, virava, nadava submersa e voltava às braçadas. Ele perdeu a conta de quantas voltas a viu dar sem parar e sem perder o ritmo.

Foi sua garrafa de água vazia que o chamou atenção para o tanto de tempo perdido na admiração do mar aberto e da sereia de piscina, notou um chapéu de palha e uma bolsa colorida em uma das espreguiçadeiras no deck vazio, um outro barco muito ao longe, pessoas chegando na academia até então vazia e resolveu voltar à sua cabine para um banho e o café da manhã.

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Ela sempre gostou de um cigarrinho após o jantar. Não fumava muito, até escolhia uma marca difícil de achar para garantir que cigarros seriam somente para momentos especiais como aquele. 

O deck lateral praticamente vazio iluminado somente pelas guirlandas altas balançando ao sabor do vento de alto mar, escuridão total no horizonte, música baixa vindo de algum lugar ao longe: um cenário perfeito para um cigarrinho e a última taça de espumante. Gostaria de ter trazido um casaquinho, mas não iria voltar à cabine naquela hora... O ventinho a incomodava, mas não o suficiente para estragar seu refúgio.

Um vulto lhe chamou atenção, era uma cabeça saindo de uma porta lateral. Chegou a pular na espreguiçadeira, mas quando notou ser outro lobo solitário como ela; se reacomodou, provou da sua flute e tragou fundo.

O outro fumante se debruçou na mureta, o cabelo curto sendo bagunçado pelo vento do passo rápido do navio e Ariela voltou a se concentrar na sua reflexão.

Ao tentar acender um segundo cigarro, ciente do pecado dobrado que cometia, Jonas deixou cair o isqueiro no mar. Um xingamento lhe escapou, queria mesmo fumar mais um. 

Desconsolado, decidiu pedir ajuda. ‘Buonasera...’ Ele tentou, ela sorriu de volta. ‘Do you speak English? My Italian is awful.’

‘Mine too. English is fine.’

Ele inclinou a cabeça tentando identificar o leve sotaque nas poucas palavras que ela disse. ‘How about Portuguese?’

‘Melhor.’

‘Boa noite, tem isqueiro?’ Prendeu os lábios em um sorriso constrangido. ‘Acabei de derrubar o meu.’

‘Claro.’ Ariela se remexeu na cadeira para achar a carteira de cigarros. 

Ele acendeu, tragou fundo e aliviado devolveu o isqueiro. ‘Muito obrigado.’

‘O pecado vale a pena, né?’

‘Nossa, e como... Meu médico teria muito a dizer se soubesse que este é meu segundo.’

‘Que rebeldia.’

‘Demais!’ Ele riu baixinho. ‘Ordens médicas também te proíbem um cigarrinho?’

‘Pior... Consciência.’

Ele grunhiu. ‘Por isso está sozinha aqui no escuro?’

Ela achou graça da ironia. ‘É calmo aqui.’

‘Incomodo? Desculpe.’

‘Huh-huh.’ Sacudiu a cabeça bebendo.

‘Está sozinha aqui ou no cruzeiro?’

Que pergunta difícil de ser respondida... Pensou em como fazê-lo, especialmente a um estranho que levantava as sobrancelhas tragando. ‘Vim com meu ex-marido.’ 

‘Ah...’ O deck lateral na penumbra lhe pareceu adequado. ‘Uma reconciliação?’

Deu de ombros. ‘Faz quase um ano que ele tenta.’

‘Uau.’ Balançou a cabeça. ‘Coitado.’ Ela achou graça da entonação. ‘Pelo jeito ele não tem a mínima chance.’

‘No.’

‘E por que insiste?’

‘Só ele pode responder isso.’ Ela deu de ombros. ‘Você?’

‘Aqui?’

Ela balançou a cabeça. Não estava exatamente interessada, mas eram companheiros de baforadas. 

‘Sozinho nas férias e na vida.’

‘Por força do destino?’

‘Escolha.’

‘Mmm... Sabe que existem cruzeiros específicos para solteiros?’

‘Não escolhi esse.’ Ele sorriu para a mulher atraente. ‘Ganhei da empresa, prêmio de produtividade.’

‘Ah!... A maneira que o sistema tem para se desculpar por sugar nossas vidas.’

‘Isso!’ Riu. ‘Jonas.’

‘Ari.’

‘Tenho um amigo Ari.’ Ele disse desconfiado.

‘Ane Ariela.’ Disse simplificando seu nome. ‘Meu bisavô era Aristides.’ Ela fez uma cara engraçada. ‘Podia ser pior!’ Ele riu concordando e como não mencionou a pequena sereia, ela imaginou que não tinha filhos.’

‘Manda trocar o nome na sua cabine para Ari. Todos vão pensar que é um homem e seu ex não vai te achar. Com certeza tem outros Aris aqui.’

‘Boa estratégia, pena que não funcionaria. Ele reservou uma cabine só. Exigi duas e ele garantiu que estava tudo certo...’

‘Estava contando que aceitaria, imagino.’

Ela balançou a cabeça sem nem ao menos cogitar explicar que apesar dos esforços da equipe em lhe achar uma cabine vaga, tinha cedido à chantagem emocional do ex. Uma noite foi suficiente para que ela percebesse que as outras nove seriam uma tortura física e emocional.

‘Merece mais um cigarro.’ Ele decretou. ‘Me acompanha? Nicotina solidária?’

‘O prazer é meu.’

O cigarro terminado, ele se levantou. ‘Vou dormir. Fica bem sozinha?’

‘Muito.’

Jonas apertou os lábios e teve pena da mulher... E do cara a esperando na cama. ‘Boa noite.’

‘Boa.’ Ela apertou um sorriso desinteressado.

Ele já estava perto da porta de onde havia saído quando ouviu a outra abrir e parou por um momento. Depois de ler reclamações em sites, estava um pouco ressabiado em sua primeira experiência de turismo em alto mar. Forçou a atenção tentando ser discreto e reconheceu que a voz de um homem rouco falava Português, pareciam ser íntimos pelo tom usado no convite para uma sessão de cinema.

‘Vou ficar mais um pouco.’ Ela disse sem muito entusiasmo. ‘Pode ir, te encontro lá.’

~ continua ~

 começamos bem?...

quarta-feira, 21 de junho de 2017

I love Machadinho!

Olá,
Engraçado como a vida leva a gente daqui prá lá e quando a gente vê está envolvida até a raiz dos cabelos com o universo Austen enquanto pérolas como Machado de Assis  continuam no seu cantinho no coração...



Eu me apaixonei mais por Machadinho do que por Capitu ou Bentinho... E olha que Capitu é tudibom! Mas a maneira como Machadinho conversa com o leitor me pegou de jeito - eu me lembro de jogar minha cópia de 'Dom Casmurro' para o outro lado da sala quando ele mandou! Ha!

"CAPÍTULO XLV de Dom Casmurro
ABANE A CABEÇA, LEITOR

Abane a cabeça leitor; faça todos os gestos de incredulidade. Chegue a deitar fora este livro, se o tédio já o não obrigou a isso antes; tudo é possível. Mas, se o não fez antes e só agora, fio que torne a pegar do livro e que o abra na mesma página, sem crer por isso na veracidade do autor. Todavia, não há nada mais exato. Foi assim mesmo que Capitu falou, com tais palavras e maneiras. Falou do primeiro filho, como se fosse a primeira boneca."


mundoHQ

Capitu, aquela ninfa de olhos de ressaca!... 
Ha!

E agora, 100 anos de Machadinho, toda a obra está disponível online... Ah, que lindo! Pena que a versão html não reconhece caracteres especiais como acentuação... Aff, nem tudo é perfeito.

E ele ganhou um Google Doodle...


Digo então mais uma vez: 
I love my Machadinho!

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Encontro Leque Rosa Editora Bezz com Blogueiros e Autores

Olá,
Está chegando o tão esperando evento de lançamento da Antologia 'Querida Jane Austen, uma homenagem' e será no 'Encontro Leque Rosa - Editora Bezz'. 
Já viu o convite no Facebook?

Vem bater papo conosco sobre Austen, romances e tudo mais.
Será um prazer!

Sitting with Jane

Hi there,
we're in full speed here preparing our Bicentenary celebrations, meanwhile we enjoy the lovely benches on 'Sitting with Jane' trail...
Oh, how I wish we could import some... Rio de Janeiro sure need a healthy dose of love...
Here are some of my faves so far:










We do miss you, Jane Austen!...


quinta-feira, 8 de junho de 2017

Eu No Mundo dos livros

Olá!
Ontem coloquei em dia minhas pendências com as parceiras queridas e hoje a fofa Carolaine do No Mundo dos Livros já postou a EntrevINSTA lindinha... Olha só:

Qual dos livros que voce já leu mais te encantou?? 
Mmmm... Com certeza, o maior impacto veio de ‘Orgulho e Preconceito’ de Jane Austen porque com depois dele senti aquela vontade de quero mais tão forte que descobri o mundo das fanfics. Me apaixonei tanto que passei a produzir adaptações e romances inspirados. Mas o primeiro foi ‘A ladeira da saudade’ de Ganymédes José.

Qual seu autor e sua autora favoritos? 
Austen, sempre! Mas leio de tudo. Agatha Christie, Clarice Lispector, ando vidrada nos romances históricos por uns projetos novos- calada!

De onde surge motivação para escrever seus livros? E como surgem suas ideias para formação da história?? 
Vêm de todo lugar e de nenhum ao mesmo tempo... As Princesas Possíveis por exemplo nasceram das pérolas que achei na praia e no metrô, sabia que tinha que contar aquela estória... Mas demorou para vir. Quando me veio, Rafí era a própria Cinderela e tinha amigas... Daí aos contos de fadas foi um pulo. Então, acho que essas estórias por exemplo vieram de um dia na praia!

Quando você percebeu seu dom para escrever?? 
Aos poucos... Fiquei meio constrangida a princípio, mas quando reli o que escrevi gostei. Mostrei para uma amiga esperando que ela dissesse que ‘falta isso’ ou ‘explica aquilo’, mas ela perguntou ‘tem mais?’ Descobri que escrever me dava tanto prazer quanto ler o que outros escreviam então assumi escrever o que gosto de ler.

Muitas outras pessoas têm vontade de escrever um livro, mas tem receio de mostrar o que escreve, você já teve esse medo? Se sim como conseguiu supera-lo?? 
Tive muito receio, escrevia de madrugada quando não conseguia dormir. Com o tempo, passei a não dormir para poder escrever sozinha na sala, no escuro, no celular! Como disse, gostei do que li na manhã seguinte. Aos pouquinhos fui ficando confiante... Mas só contei ao meu marido quando já tinha uns 5 capítulos prontos do meu primeiro livro, Friendship of a special kind.

Quais conselhos você dá para quem sonha em ser escritora?? 
Tenta! Escreve até gostar do que você lê.

O que te inspirou a escrever as Princesas Possíveis ?? E qual seus personagens preferidos?? 
Já falei como comecei a escrever o primeiro livro – que é o segundo da série ‘Noiva em  pérolas’ inspirado em Cinderela. Rafí, a personagem principal, conversa com a irmã Melissa e a amiga Bianca, reclama do atraso da amiga Cecília, pede conselhos à amiga Ariela... Eram muitas outras personagens que ‘pediam’ para contar suas próprias versões então eu me dei o desafio de escrever uma série. Não sabia se ia conseguir... Só contei para as pessoas quando tive certeza que estava bacana, que eram 6 estórias diferentes e coesas, que se integravam e não se repetiam e sabe de uma coisa? Amei a experiência! Estou até pensando em repetir a dose! ;) 
Personagem preferido? Nem sob tortura eu digo!

Alguma vez você aprendeu algo com uma crítica? Se aprendeu, isso mudou seu jeito de escrever?? 
Aprendo sempre, até com as positivas. Porque não digo, mas sempre tenho uma quedinha por um personagem ou outro; daí alguém vem me dizer que a-m-o-u outro personagem meu por isso ou por aquilo e eu me reavalio. Acho que faz parte, me corrijo, procuro melhorar, me explico e aprimoro. Mas nem sempre é fácil Dói às vez.

Qual foi a maior dificuldade que você teve para publicar seu primeiro livro? E qual a sensação de vê-los nas livrarias?? 
Sou indie, então nas livrarias formais vou agora com a Antologia ‘Querida Jane Austen, uma homenagem’ da Leque Rosa – Editora Bezz que celebra os Bicentenário de falecimento da diva. Te falo em Agosto! ;) Cite uma frase que te define? Nada na vida é tão bom que não possa ser aprimorado.

Pra finalizar deixe um recado pros leitores, em especial pros seus leitores: 
Uma das coisas mais legais de escrever é receber feedback. Adoro quando alguém me acha no Facebook ou Twitter ou Insta para dizer: ‘Li seu livro!’ Se puder, faça isso também. As Princesas Possíveis estão aí, um novo conto de fadas moderno e pé-no-chão a cada 2 meses – são 6 motivos para falar comigo...

Não é muita lindeza?...

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Querida Jane Austen, uma homenagem

Projetos queridos muitas vezes demoram a sair do forno, precisam de mais cuidado e mais aprimoramento. Os caminhos tortuosos fazem a chegada ainda mais doce... Esse projeto é um caso especial assim, maneira tão carinhosa de homenagear Jane Austen no Bicentenário, data tão delicada.


LEIA AGORA!

Para celebrar os 200 anos de falecimento, já lancei o trio de romances históricos em Inglês 'LOVE IN 3 ACTS', meu primeiro romance 'FRIENDSHIP OF A SPECIAL KIND' receberá um revamp fantástico e em Português, nesta Coletânea linda da LEQUE ROSA está um mashup bem humorado misturando toda a obra de Jane Austen em um final de semana no Vale do Café.



Pera, uva, maçã ou salada mista?

sinopse conto Moira Bianchi
"Lenny gostava de fazer graça dizendo que era solteira porque os bons pretendentes estavam nos livros de Jane Austen, mas no fundo realmente sonhava em encontrar seu Mr. Darcy. Ou Knightley. Tilney, Wentworth, Ferrars, DeCourcy ou outra variação... 

Um feriadão vivendo a Regência Inglesa no Vale do Café Carioca configurava sem sombra de dúvidas o cenário perfeito, bastava-lhe estar munida da coragem de Lizzy, a petulância de Emma, a curiosidade de Catherine, a paciência de Anne, a sensibilidade de Elinor, a inteligência de Susan...

O problema é que Lenny não fazia ideia do quão difícil seria identificar um espécimen assim tão valioso. Se ao menos Austen tivesse deixado mais pistas...


Um mashup bem humorado, uma alegoria para divertir fãs convictos e conquistar novos Janeites."
290 páginas - ilustrado
COMPRE AQUI
ebook aqui

No Bicentenário de falecimento da grande escritora inglesa JANE AUSTEN
o selo LEQUE ROSA não poderia ficar de fora dessa homenagem.

À escritora que não teve medo de criticar a sociedade de seu tempo;
À filha e irmã que sempre esteve ao lado de quem tanto amou;
À mulher que acreditava no amor e, por isso, não se submeteu a um casamento por conveniência;
À criadora de personagens masculinos que até hoje povoam o imaginário feminino;
À pessoa que buscou a felicidade e acabou por trazê-la, com suas histórias, à vida de outras pessoas.
Um livro de contos, de época e contemporâneos, inspirados nas histórias e personagens dessa talentosa escritora.
Um livro para deixá-lo metade agonia, metade esperança e enfeitiçá-lo de corpo e alma...
Uma Homenagem.

Conto aqui, ó:



É muito amor envolvido!...
Na Coletânea, as autoras soltaram a criatividade em 8 contos de época e atuais, de Orgulho & Preconceito, de Razão e Sensibilidade, de Persuasão, da Abadia de Northanger, e 2 artigos sobre indumentária e culinária!... Tudo tão bacana! Jane ia amar, tenho certeza!
Jane ia sentar com seu chá favorito e curtir essa homenagem tão carinhosa com um sorriso no rosto!

Teremos festa de lançamento com autógrafos, beijos, abraços e sorteios na Livraria MARTINS FONTES da Av. Paulista, dia 15/julho. Vem?
Estou muito, muito feliz mesmo!



Viva Austen! 
Viva as amizades vindas de Austen!

OPINIÕES? Oui, mademoiselle!




Em comemoração ao bicentenário de morte de Jane Austen, uma das autoras de maior prestígio da atualidade, o selo Leque Rosa da Editora Bezz presta uma singela homenagem a esta mulher tão à frente de seu tempo, capaz de encantar gerações com seus personagens cativantes e sua crítica a uma sociedade patriarcal e, consequentemente, machista. • Feito de fã para fã e com todo carinho e delicadeza que as obras de Jane Austen merecem, o livro apresenta uma coletânea de textos através dos quais o leitor faz uma viagem no tempo e visita personagens marcantes e queridos, cujas histórias têm a tão sonhada continuação que nós, admiradores de suas obras, adoraríamos ler. Além de contos contemporâneos inspirados na temática da autora. • Quem me conhece, sabe que sou extremamente apaixonada por romances de época e contos, e assim que vi que a proposta do livro juntava duas de minhas maiores paixões, não hesitei em solicitá-lo para leitura. ”Querida Jane Austen, uma homenagem” foi uma grata surpresa, e cada conto conseguiu me envolver com sua simplicidade, aliada a essência forte desta maravilhosa escritora. Foi a primeira vez que senti a mesma paixão por todos os contos, por todos os detalhes, sem ter como escolher apenas um. Tenho certeza que Austen não teria palavras para descrever tanto amor e carinho demonstrado por suas obras, e como a intenção da produção desta antologia era homenagear a autora, posso dizer que a missão foi concluída com sucesso. • A leitura é muito rápida, prazerosa e leve. A capa está maravilhosa e bem condizente com toda a temática dos contos. Obviamente indico aos fãs da autora que, assim como eu, vão se apaixonar perdidamente por esses textos tão bem escritos que fazem jus a todo legado de Jane Austen. Espero que acabem admirando também as nossas autoras nacionais, mulheres de essência marcante que, inspiradas na diva inglesa, souberam tão bem se expressar, deixando as emoções do leitor à flor da pele. E àqueles que nunca leram algo da autora, aproveitem esta antologia e mergulhem nesta temática fascinante, pois creio que, posteriormente, a vontade de ler qualquer um destes clássicos será ainda maior. Se apaixonem sem receios! • Classificação: 5⭐️❤️
Uma publicação compartilhada por Milena Nones (@albumdeleitura) em

'Pera, uva, maçã ou salada mista?, de Moira Bianchi é  um delicioso conto ao estilo Austenlândia, cheio de referências e um personagem que é a mistura perfeita dos nossos mocinhos favoritos da literatura.' leia tudinho aqui

' "Querida Jane Austen, uma homenagem" foi uma leitura da qual gostei muito (ganhou cinco estrelinhas na minha avaliação no Skoob) e que recomendo, mesmo para quem (assim como eu) ainda não leu nenhuma das histórias onde os contos foram baseados. ' vem aqui, ó!

'Por mais que eu tente colocar mais detalhes, ainda irá faltar ou poderei correr o risco de mencionar algo que diminua o brilho dessa obra. Foi uma leitura agradável e rápida, uma grata surpresa nesse ano novo. Não esperava que fosse uma leitura assim tão leve, minhas expectativas eram outras completamente diferentes.' aqui...

'Em "Pera, uva, maçã ou salada mista?", da Moira Bianchi temos Madalena vivendo, por um feriado, como os personagens de Austen viviam, só que, ao invés da Inglaterra, temos o Vale do Café Brasileiro. O conto é uma delícia de leitura, mas vou dizer: não é fácil viver de acordo com época de Austen. Por mais que eu ame a autora, eu amo muito mais viver em 2018!' neste link